Escudo em cartela com paquife, elmo e timbre.
Esquartelado: I - Loureiro. II - Cardoso. III - Castelo-Branco IV - Almeida.
Breve História (in:http://poives.home.sapo.pt/freguesia.html)
"A Quinta de Ferronhe situa-se na freguesia de Vil de
Souto, distrito e concelho de Viseu, a cerca de 8 Km desta cidade.
São seus actuais proprietários os herdeiros do Sr. José
Caldeira Soares de Albergaria da Bandeira Pessanha, falecido em
1992.
A designação de Ferronhe, antigamente Ferrónio segundo
documentos existentes nos arquivos da biblioteca da Universidade
de Coimbra, somente ao ano 900 séc. ( antes da nossa
nacionalidade ) era proprietário desta quinta uma Sr.ª. Visigoda
de nome INDÉRQUINA PALA.
A mesma quinta estava ligada também ao convento de Lorvão
nas proximidades de Coimbra.
Nos limites desta Quinta de Ferronhe existe no alto de um
monte ( Monte do Crasto ) uma capela muito antiga dedicada a
Nª Sr.ª. do Crasto.
No sopé do referido monte a quinta é atravessada por uma
estrada romana, que fazia a ligação de Viseu ao Porto, tendo
sido Viseu importante centro e encruzilhada de vias romanas.
Mais tarde esta quinta veio a pertencer a D. Maria do
Couseiro Castelo Branco, senhora e herdeira da casa de Ferronhe,
a qual fora instituída por seu 10º avô Luís do Couseiro, Morgado
do Couseiro em Silgueiros - Viseu - ( do livro de D. Diogo Ortiz
de Vilhegas do autorio de D. Alexandre de Lucena e Valle 1934 ).
A capela da casa de Ferronhe data do ano de 1638 mandada
construir por João Almeida de Couseiro e Vasconcelos, dedicada a
Nª Sr.ª da Esperança.
Na ala poente da mesma casa, existe uma janela no 1ºandar
de estilo Manuelino, portanto anterior à construção da capela.
Por casamento esta quinta passa para a família Bandeira
Pessanha.
Tomás António era pai de D. Mª Augusta da Bandeira da
Gama e Melo que casou com Baltazar Pessanha Faria Coutinho , avós
do casal de José Caldeira Pessanha pai dos actuais herdeiros.
A casa de Ferronhe foi restaurada recentemente, tendo-se
iniciado as obras em 1977 e concluído em 1985, mantém-se o seu
traço original, constituída por dois corpos ligados por um
passadiço e uma varanda à qual se anexa a capela.
Encostada à capela estava uma pedra enorme, a qual contém
gravações escrita em latim referentes às famílias, Couseiro,
Almeida e Vasconcelos.
Na primeira metade deste séc. até cerca de 1945
explorou-se minério nas matas e terrenos desta quinta, que eram
ricos em volfrâmio e estanho".
* O Autor do texto confundiu Couseiro com Loureiro, que é o correcto.
O nome couseiro está errado. Onde se lê Couseiro deve ler-se LOUREIRO.
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