1152
- 1ª referência de Dalvares: "per portum de Alvares"*2; séc. 12 - 13 -
surge a linha dos senhores da "honra" de Alvares ligada a Egas Moniz *3
(não se sabe se por doação régia ou por aquisição própria) oferecendo
de pais para filhos o seu nome e à qual está associada o paço medieval
ou "quintã velha" *4; terá também vivido neste paço D. Urraca Afonso,
filha natural de D. Afonso III, casada com D. Pedro, ambos sepultados no
Mosteiro de Salzedas *5; 1258 - é senhor Rodrigo Anes, a que sucedeu
João Rodrigues; a honra não pagava foro ao rei; 1288 - nas inquirições,
regista-se o nome de João Rodrigues (filho de Rodrigo Anes de
"Alvares"), já falecido e senhor da "quintã" velha ou da honra de
Alvares *6; séc. 13, final - eram Senhores da honra Egas Lourenço e
Urraca Anes; 1290 - nas Inquirições, é referido que a honra era composta
por uma zona mais antiga, que pertencera a João Rodrigues e uma nova,
de Afonso Alcoforado; após séc. 13 - desfaz-se ou cai na obscuridade a
linha dos senhores da honra de Alvares, resultante da decadência da
antiga nobreza e de alienações; séc. 17 / 18 - provável construção dos
corpos SE. e NO., adossados ao paço primitivo; *7; 1994 - aquisição da
casa pela Câmara Municipal, que se encontrava arruinada e que fora
utilizada para fins agrícolas; 1998, 13 Março - despacho de abertura do
processo de classificação; 2004 - início das obras; 2006, Maio -
inauguração do imóvel pela Ministra da Cultura; 29 junho - Despacho de
arquivamento do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR In: monumentos.pt