Escudo sob elmo, timbre de Cardosos e coronel de nobreza.
Cortado: I - Cardoso. II - Lemos.
Sobre-o-todo: Mesquita.
Da Wikipédia:
"A Casa de S. Miguel começou a ser construída em 1633 pelos frades capuchos do convento de S. Francisco de Órgens, que para aí queriam transferir a sua ordem. Pagaram por ela 300.000 réis ao pedreiro e mestre de obras David Álvares.
Por qualquer razão, venderam-na no ano seguinte a João de Mesquita Cardoso (c. 1603 – 28 de Março de 1645), cavaleiro fidalgo da Casa Real, senhor dos coutos de Rio de Asnes, da quinta e padroado da igreja de Cepões e da quinta de Travaçós de Baixo (onde viveu), etc., que concluiu as obras mas não chegou a viver nela.
A casa passou depois para sua irmã D. Maria de Mesquita Cardoso de
Távora, a quem sucedeu a filha homónima, que casou a 31 de Janeiro de
1672, em Viseu, com seu primo José Cardoso do Amaral, (23 de Janeiro de
1639 - 18 de Junho de 1715), fidalgo da Casa Real, capitão-mor da Ordenança de Viseu, juiz dos órfãos, vereador do Senado da Câmara, etc.
Deste casal foi filho sucessor Manuel de Mesquita Cardoso do Amaral (10
de Maio de 1702 – 9 de Dezembro de 1785), também capitão-mor de Viseu
(1779), provedor da Santa Casa da Misericórdia (1759), 1.º vereador do Senado da Câmara e juiz pela Ordenação em 1734, 1739- 1740 e 1776- 1778, etc., que instituiu o morgadio de São Miguel.
Sucedeu-lhe o filho, também capitão-mor de Viseu, e depois o neto,
António Cardoso de Mesquita de Melo de Lemos e Menezes de Noronha,
igualmente capitão-mor (1803, tinha 23 anos de idade), que morreu pouco
depois na defesa de Viseu contra a 2.ª invasão francesa. Foi este António que substituiu a anterior pedra de armas
(Mesquita) do portão da casa pela actual (escudo cortado de Cardoso e
Lemos, com Mesquita sobre o todo). Por sua morte sucedeu-lhe o irmão,
Bento José Cardoso de Melo de Lemos e Menezes (6 de Junho de 1785 – 16
de Fevereiro de 1844), que foi o último capitão-mor de Viseu".