Escudo sob coronel de nobreza e timbre de Pintos, suportado por quatro tenentes.
Esquartelado: I - Pinto. II - Rebelo. III - Guedes. IV - Vaz (de Pedro Rebelo).
"Cronologia:
Séc. 18 - Construção
do solar por José Vaz Pinto Guedes, capitão-mor de Pêso da Régua e
Penaguião; 1764, 3 Agosto - carta régia nomeando-o cavaleiro da Ordem de
Cristo; o solar e propriedade permaneceram na família; séc. 19 / 20 -
provável reforma, nomeadamente na fachada lateral direita; séc. 20, 1ª
metade - por legado de Artur Vaz Osório, o solar passou a pertencer a
sua sobrinha D. Dulce Vaz Osório de Morais Gomes, casada com José
Nogueira Gomes; obras de remodelação interior e alterações na fachada
S.; 1973 - aquisição do solar pelo Instituto do Vinho do Porto para
instalação do Museu Regional do Vinho do Porto; 1978 - a casa continuava
devoluta e a degradar-se, perdendo-se todo o recheio de notável
raridade, a riqueza dos seus tectos e peças de mobiliário; 19 Maio - em
reunião geral, a Câmara deliberou chamar a atenção ao Instituto do Vinho
do Porto para a urgente necessidade de obras de restauro da casa,
considerando mesmo que deviam ser feitas até à próxima vindima; 26 Junho
- ofício do presidente da Câmara António Renato Cardoso dos Santos
Aguiar pedindo com a possível urgência a visita de um técnico da
Secretaria de Estado da Cultura para constatar "in loco" a realidade da
casa; Julho - informa-se que, devido ao imóvel não ser classificado, o
Ministério da Cultura não podia obrigar o Instituto do Vinho do Porto a
realizar as obras que impedissem a si ruína total; 1980 - despacho da
Secretaria de Estado da Cultura determinando a classificação como imóvel
de interesse público do Solar da Família Vaz Osório; 1981 - fotografia
desta data ainda documenta a existência de um corpo adossado à fachada
lateral esquerda e posterior, ainda que já muito arruinado, com o
segundo piso em materiais mais ligeiros, revestido a placas de xisto
formando escama".
in: monumentos.pt