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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Paço dos Lemos em Ribeiro de Fataunços, Vouzela




Armas de Lemos com o timbre voltado à sinistra.

Diz-nos Pinho Leal, no seu «Portugal Antigo e Moderno» que "ainda existe o paço dos Lemos, em Fataunços. É antiquíssimo e está em ruínas. Pertence ao sr António Carlos de Castro e Lemos Magalhães e Menezes, do Côvo, tio da referida condessa (da Ribeira)"

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Capela de Nossa Senhora da Conceição, da antiga Quinta do Ribeiro em Fataunços, Vouzela


 Porta com molduras com a quina biselada, típicas do Séc. XVI

 ESTA CAPELA
MANDOV FAzER
O LicenciaDO FRancisCO RIbeiRO ANO 1609
?????????


Nas memórias paroquiais de Fataúnços, de 1758, é referido que " no lugar do Ribeiro está outra (capela) de Nossa Senhora da Conceipção, de que hé admenistrador Jozé de Souza de Menezes, morador no dito lugar de Sam Miguel de Outeiro"

sábado, 11 de junho de 2016

Quinta da Sernada, Vouzela








 Escudo oval sob coronel de nobreza e timbre de Pintos.
Esquartelado: I - Pinto. II - Azevedo de São João de Rei (mal representado). III - Alcoforado. IV - Melo.
Diferença no primeiro quartel: Uma brica carregada de uma estrela.

CBA de 16/06/1769 em nome do Doutor José Pinto de Almeida e Azevedo,Cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício. (AH-1650)



Escudo de fantasia sob elmo e timbre de Melos? Azevedos de São João de Rei?
Cortado: I - Partido 1 - Contra-partido de A)Melo? B) - ? 2 - Pinto. II - Azevedo de São João de Rei (mal representado?)

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Casa e capela dos Girões Novais em Lage, Fataunços, Vouzela.




 Janelas de quina biselada Sécs. XV/XVI

 Janela seicentista.


ESTA CAPELA MANDOV FAZER
ALBERTO GIRÃO NOVAIS
1688



Escudo sob elmo e timbre adornado de paquife.
Esquartelado: I e IV - Girão. II e III - Novais.

Casa do Lagar, Corujeira, Ventosa, Vouzela



Cantaria de quina biselada, típica dos finais do séc XV início do XVI.

Janela Manuelina.

Capela de Santo Antonio, Ventosa, Vouzela





ESTE CARVALHEDO P//
OS ESTA PREICERIA//
 PERA SANTO ANTÓNIO 1636

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Casa-Museu, Vouzela


 Escudo sob elmo e timbre de Azevedos, adornado de paquife.
Esquartelado: I e IV - Azevedo. II - Almeida. III - Vasconcelos.

 Escudo sob elmo e timbre de Cardosos (?), adornado de paquife.
Esquartelado: I Melo/Almeida. II - Brandão III - Torres. IV - Cardoso (?) mutilado ou mal representado?

domingo, 30 de novembro de 2014

Torre de Alcofra - Vouzela



















Arquitectura militar e arquitectura residencial, medieval. Torre de planta quadrada, com características defensivas, com acesso único por vão em arco abatido, em posição elevada, que teria acesso por escadas removíveis, com frestas no piso inferior.

Planta quadrangular simples, de disposição verticalista, com fachadas em alvenaria de granito aparente e remates em cornija, apresentando no piso térreo, pequenas frestas. Fachada principal, voltada a SE., com porta em arco apontado, a um nível elevado, encimada por janelão em arco abatido, ambos ostentam, na base, mísulas em cantaria. Fachada lateral esquerda, virada a SO., tendo, no piso superior, um janelão em arco apontado e mísulas na base. As fachadas NO. e NE. possuem, no último piso, janelão em arco abatido. INTERIOR com vestígios de ter possuído três pisos

 Séc. 12 / 13 / 14 - construção do imóvel, com função de vigia, sobre um primitivo castro lusitano; séc. 16 / 17 - provável ntervenção no imóvel, com abertura dos vãos em arco abatido no piso superior; 2001, 24 Julho - lançamento do concurso pela Câmara Municipal de Vouzela, para tratamento, consolidação e valorização da torre, bem como a dinamização do espaço envolvente, fazendo reviver as tradições locais, de produção de vinho e artesanato.

in: monumentos.pt

Algumas notas sobre o painel explicativo existente junto à Torre:
- A epígrafe "A. M. B. D. M." não existe apenas em duas fachadas da torre, mas sim nas quatro, como é visível nas fotos acima postadas. A hipótese de esta sigla querer dizer "António Magalhães Barão de Moçâmedes" parece despropositada uma vez que este título, para além de só ter sido criado no séc. XVIII (13 de Agosto de 1779) por D. Maria I, nunca teve como titular um António de Magalhães.

Foram barões de Moçâmedes:
  1. José de Almeida e Vasconcelos, 1.º barão de Mossâmedes, elevado em 1805 a Visconde da Lapa;
  2. José Maria Manuel de Almeida e Vasconcelos, 2.º barão de Mossâmedes; filho do antecessor, não tendo sobrevivido ao pai;
  3. D. Manuel de Almeida e Vasconcelos, 3.º barão de Mossâmedes e 2.º Visconde da Lapa, elevado em 1822 a Conde da Lapa; irmão do antecessor;
  4. D. Manuel Francisco de Almeida e Vasconcelos, 4.º barão de Mossâmedes, 2.º conde e 3.º Visconde da Lapa; filho do antecessor;
  5. D. Manuel de Melo e Castro de Almeida e Vasconcelos, 5.º barão de Mossâmedes, 3.º conde e 4.º Visconde da Lapa; bisneto do antecessor.
Por outro lado os barões de Moçâmedes não foram senhores de Alcofra, mas sim comendadores da comenda de Sta. Maria de Alcofra na Ordem de Cristo.

D. António Caetano de Sousa, no seu "Provas da historia genealogica da casa real portugueza, tiradas dos instrumentos dos archivos da torre do Tombo", falando do apelido Alcoforado, diz-nos que "o primeiro deste apelido foi Pedro Martins Alcoforado, assim diz o conde D. Pedro, no tit 62 dos Aguiares, que foi filho de Martim Pires de Aguiar, e neto de Pero Mendes de Aguiar; parce que o seu solar era o couto de Alcofra, em o julgado de Alafões, que era honra dos fidalgos deste apelido, como parece, por uma sentença, que está no registo dos livros del rei D. Afonso IV, e assim vale a conjectura do nome, e se pode dizer, que este era seu solar".

A 13 de Novembro de 1164 temos a carta de confirmação feita por D. Sancho I, da doação e licença que D. Henrique e D. Teresa, juntamente com seu pai, tinham feito a Cide Aires para que ele fizesse morgado em Alcofra

A 9 de Dezembro de 1172 é passada carta de Couto a "D. Sidde da villa de Alcofra.


A 3 de Maio de 1229, Cide Aires, senhor do couto de Alcofra, institui Morgado de todos os seus bens.

A 4 de Dezembro de 1250, o rei D. Afonso III concede carta de previlégio para Afonso Pires e seus sucessores poderem realizar feira em Alcofra, duas vezes no ano, livre de todo o tributo real.

A 6 de Julho de 1380 (era de César) sentença de confirmação dos direitos do Couto de Alcofra a Lourenço Vicente, cavaleiro de Alcofra.