Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Meda. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Meda. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Casa do Redondo - Rabaçal






 Escudo oval sobreposto a águia bicéfala, em cartela, sob elmo e timbre de Amados.
Esquartelado: I - Amado. II - Cardoso. III - Correia ? Brito? IV - Botelho invertido?


A Casa do Redondo é uma casa senhorial com origem no Séc. XVIII, desde sempre na família Sampaio e Mello, que ao longo dos tempos, procedeu ao seu engrandecimento, culminando nos dias de hoje com a criação de infraestruturas únicas na região, para receber os seus hospedes e abrir as portas ao Turismo de habitação.
            A Casa do Redondo é o coração da Quinta da Bacelada que com cerca de 27 ha concentra a sua produção agrícola no vinho e no azeite. 

in: http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=139

Solar dos marqueses de Reriz - Longroiva.






Escudo de fantasia em cartela de concheados, sob elmo.
Partido: I - Sousa (do Prado). II - Fonseca.
Timbre mutilado.
Diferença: Brica carregada de um farpão.

José Bernardo da Fonseca e Sousa, sargento-mor, capitão-mor de Longroiva em 19 de Julho de 1800, por morte do anterior.

  Sanches de Baena - Archivo heraldico-genealogico contendo noticias historicoheraldicas...

Pelourinho de Longroiva




CRONOLOGIA
Época neolítica - antigo castro; época romana - reocupação do castro e formação da cidade de Langóbriga; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - referência no testamento de D. Flâmula; repovoamento atribuído a Rodrigo Tedonz, pai de D. Flâmula (D. Peres); 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoado pelo Conde D. Henrique; 1124, 26 Outubro - concessão de foral por D. Teresa; 1126 - concessão de foral por Egas Gosendes, talvez chefe da Casa de Baião; 1145 - concessão de foral por D. Fernão Mendez de Bragança, que mandou reedificar o castelo, concedendo-o nesse ano aos Templários; 1120 - confirmação do foral de Longroiva por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, no foral de Sernancelhe comunicado a Longroiva, por se ter perdido o foral antigo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1507 - visitação aos Comendadores da Ordem de Cristo de Longroiva; 1510, 01 Junho - concessão de foral por D. Manuel; provável construção do pelourinho; 1708 - tem 150 vizinhos, sendo seu comendador o Conde da Castanheira, a quem a povoação rende cerca de 3 mil cruzados; 1758, 18 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco José Soares, é referido que a povoação, com 133 vizinhos, é do rei, como Grão-mestre da Ordem de Cristo; tem 2 juízes, 2 vereadores e um procuador do concelho; 1820 - D. Maria Francisca de Mendonça Corte Real era proprietária da Comenda; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município da Mêda, destruição da forca de granito; 1883 - destruição do pelourinho durante a abertura da EN 331; as peças foram utilizadas em construções particulares; 1960 - 70 - demolição da Casa da Câmara,Tribunal e Cadeia; 1961 - restauro do pelourinho, segundo estudo de Adriano Vasco Rodrigues, pago o restauro por A. V. Rodrigues, José António Prior, António Figueiredo e Benjamin Prior.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Pelourinho refeito no séc. 20, reaproveitando algumas pelas e incompleto, faltando o remate. Fuste octogonal sem base marcada e com duas faces maiores que as restantes, tendo capitel paralelepipédico. Apresenta as armas de Portugal e uma coroa.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1494

Igreja de Longroiva





1320 - pertencia à Ordem de Cristo; 1331 - a igreja é tributada em 350 libras; séc. 15 - o 11.º Mestre da Ordem de Cristo, D. Manuel, contribuiu para a construção do imóvel; 1596 - a torre foi edificada pelos cavaleiros da Ordem de Cristo, conforme inscrição colocada junto de uma das aberturas sineiras - ESTA TORRE/ FOI FEITA/ PELOS IRMÃOS/ DE GUALDIM/ NO ANNO DE/ 1596 (Rodrigues, 1983, p. 116); 1507, 25 Outubro - visitação de João Pereira, da Ordem de Cristo, constatando que a igreja tinha de orago Santa Maria do Torrão, anexa à comenda de Frei Garcia de Melo, sendo capelão Álvaro Eanes, com carta do bispo de Lamego; analisaram a visitação do bispo e concordaram com ela; ordenou que se entulhasse a capela-mor e se lajeasse, que se entaipasse um portal na mesma capela-mor, deixando alguma parte aberta para iluminar o espaço, que faça um supedâneo e que restauro a cobertura; ordenaram o lajeamento parcial da nave, a colocação de uma pia de água benta e arranjo da cobertura respectiva; nesta data, foram feitas as grades da capela-mor, as coberturas de madeira e estava em construção um retábulo, em Torre de Moncorvo; na visitação, consta uma descrição do imóvel; 1950 - a torre sineira ruíu, construindo-se a actual, adossada à igreja.

IN: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7672

Fonte da Concelha - Longroiva








Castelo de Longroiva








[IN E]RA MCCXII( =ano1174) MAGISTER GALDINUS CONDUTOR PORTUGALENSIUM MILITUM TEMPLI REGNA[NT]E ALFONSO PORTUGALENSIUM REGE CUM MILITUBUS SUIS EDIFICAVIT HANC TURRIS; 

Tradução: Na era de César de 1214 anos, Gualdim, chefe dos cavaleiros portugueses do Templo, mandou edificar esta torre com os seus soldados, reinando Afonso Rei de Portugal".








Época pré-romana - castro da tapada de Longroiva, situado no cabeço onde se ergue o castelo, com ocupação desde o eneolítico, documentada pelo achado de necrópole e machados de anfibolite, restos de cerâmica, escórias de ferro e de estanho, fusaiolas; séc. 2 / 4 d.C. - romanização do castro e fixação da povoação, que se denominaria a Longóbriga, na parte mais baixa (Veiga de Longroiva), documentada por vários achados: denários de 79 a.C., alicerces de casas, fornos, mós de moinho, mosaicos, capitéis, tegula; era atravessada pela estrada militar proveniente de Marialva; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - no testamento de D. Flâmula vem referido o castelo, recomendando-se a sua venda para os rendimentos serem aplicados no resgate de cativos, apoio aos peregrinos e mosteiros; foi doado ao Convento de Guimarães; 997 - foi tomado por Almançor; 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoamento pelo Conde D. Henrique; 1124 - data provável da concessão de foral por D. Teresa; 1126 - data provável da concessão de foral ou carta de povoamento por Egas Gosendes; 1145, antes - existia como concelho, particular, na posse da Ordem do Templo, por doação de Fernão Mendes de Bragança, casado com uma irmã de D. Afonso Henriques, a infanta D. Sancha Henriques; incluía a povoação de Muxagata; 1174 - construção da Torre de Menagem com hurdício a mando de D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários como informa a epígrafe gravada em três silhares na fachada O.; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, que terá executado obras no castelo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1496 - na Inquirição, é referida a existência de 73 habitantes; 1507, 25 Outubro - visitação de Frei João Pereira, da Ordem de Cristo, ao Comendador Frei Garcia de Melo *1, que executou benfeitorias no castelo, onde existiam os seus aposentos; 1510 - concessão de foral por D. Manuel; séc. 16 - torre de dois pisos e edifício que constituía os aposentos do Comendador, de dois andares com cinco divisões em cada, com chaminés em tijolo e forro interno de madeira, a que se adossavam casa de hóspedes, cozinha com forno, celeiro e estrebaria; 1527 - no Numeramento, existe a referência a 140 habitantes; 1733 - casas de residência do comendador encontravam-se destelhadas e em ruína, a cisterna entupida, o castelo sem portas, sobrevivendo apenas a torre; séc. 18, último quartel - o castelo começou a ser desmantelado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem; 1855 - extinção do concelho; séc. 19, fins - transformação do castelo em cemitério; 1952 - descoberta de cisterna e 3 depósitos escavados na rocha, junto à torre de menagem, por A.V. Rodrigues; 1982 - protocolo entre o IPPC e a Assembleia Distrital da Guarda para utilização da torre de menagem como museu e biblioteca; projecto de restauro de A.V. Rodrigues, não executado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem.

Recinto muralhado transformado em cemitério; ausência de merlões e adarve na muralha; vestígios de adossamento à torre de menagem; a Torre de Menagem possuiu hurdício como denunciam os encaixes talhados nos silhares onde este se apoiava o que a torna o primeiro exemplar da arquitectura militar portuguesa a adoptar este sistema (BARROCA, 2003, pp. 113-114 ); integra duas cisternas;

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6489

Casa na Coriscada, Meda



Armas de Fonseca(?) Tavares (?)

SOLAR DO VISCONDE DA CORISCADA - Coriscada





Séc. 18 - construção do solar; séc. 19, 2.ª metade - pertencia ao industrial Francisco Joaquim da Silva Campos e Melo, a quem foi atribuído o título pelo rei D. Luís.

terça-feira, 20 de março de 2012

Casa dos Condes de Avillez - Casa do Pátio - Ranhados






Escudo em cartela sob elmo e timbre.
Esquartelado: I - Cardoso. II - Cabral. III e IV - Costa

CASA DO PÁTIO - SOLAR DOS CONDES AVILLEZ
Localizado em Ranhados, na Rua das Flores é um edifício do século XIX, (re)construído sobre um outro anterior, do qual existem referências desde o século XVII.
Este solar, tal como se apresenta atualmente, possui características próprias dos estilos arquitectónicos que predominaram no século XIX, altura em que terá sido reconstruído sobre um outro edifício mais antigo, reconstrução essa que deverá datar de meados do século XIX.
Existem referências a esta casa desde finais do século XVII, pertencendo nesta altura a D. Mónica Maria Cabral Telo e Francisco Cardoso de Vasconcelos, pais de Cristóvão Cardoso Cabral de Vasconcelos, capitão-mor de Ranhados e juiz dos órfãos de Penedono, Valongo e Souto em 1742.
Já no século XIX, a casa pertencia ao conselheiro Bernardo de Lemos Teixeira Pacheco de Aguilar, par do reino, conselheiro de Sua Majestade e Juiz-Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Mais tarde, em finais do século XIX, foi herdada pelo quinto Conde de Avillez, José Maria de Avillez da Fonseca Acciaioli e sua esposa, D. Ignácia de Almeida Amado de Sá e Menezes Teixeira de Aguilar, por herança das irmãs da esposa. Desde então, esteve sempre ligado a esta família que, a par da casa, possuía várias propriedades nesta freguesia.
A planta do edifício é de forma quadrangular, com um pequeno pátio na entrada principal que é cercado por um muro no qual se abre um portal encimado por um brasão.

De toda a massa arquitectónica sobressaem as cantarias das janelas, dos cunhais e cornijas, e um elemento que torna esta casa um elemento singular na região: a presença de ameias sobre o beirado, em toda a volta da casa, o que a faz parecer uma torre medieval.
Na parte posterior ao edifício encontrava-se um jardim, hoje completamente abandonado e destruído. Dele, restam apenas as árvores de maior dimensão, as quais denotam uma certa antiguidade, dispostas com uma certa regularidade. Isto demonstra que, na altura em que foram plantadas, houve alguma preocupação com o seu ordenamento, seguindo um plano pré-concebido, podendo imaginar a existência aqui de um jardim romântico, à semelhança dos que proliferaram pelo país associado a importantes casas senhoriais.
É, ainda, neste jardim que se encontra a capela pertencente à casa, dedicada a Nª Senhora da Guadalupe. Trata-se de um edifício de pequena dimensão, todo construído em granito, cuja arquitectura se distingue do edifício principal, devendo remontar ao século XVIII.
O local original desta capela era na Praça Nova, onde se encontrou até cerca de meados do século XX. Embora já pertencesse à família Avillez, foi nesta altura transferida para o local onde se encontra actualmente.
No interior da capela existe um altar onde estava colocada a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. A rematar o altar, em cima, encontra-se um brasão rematado por uma coroa.


in:  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.476417549108424.1073741969.456724374411075&type=3