Escudo sob coronel de conde.
Esquartelado: I - Velasques. II - (Alarcão - Salazar ?). III - Alarcão. IV - Sarmento
Escudo em Cartela sob elmo e timbre.
Esquartelado:I - Freire de Andrade. II - Alarcão - III - Castro. IV - Sarmento.
Timbre: Alarcão
As
primeiras notícias sobre o local onde se encontra implantado o solar
datam de 1498, através de uma compra feita por Diogo da Fonseca Andrade
(descendente de Fernando Alvares de Andrade, escrivão da Fazenda e
tesoureiro de D. João III). Em 1557 ou 59, aparecem referenciadas umas
casas como fazendo parte do vínculo instituído por Gaspar da Fonseca
Andrade e Dona Leonor de Mascarenhas.
Em 1684, foi lavrado um contrato
entre Thomé Chichorro e Gaspar da Fonseca que demonstra que parte do
beco que existia a nascente pertencia à casa. Foi por ordem de D. Maria
do Ó Osório Cabral (viúva de D. José de Alarcão Velásques Sarmento
Osório) que, em 1870, foram iniciadas as obras de reconstrução do solar.
D. João de Alarcão, filho herdeiro de D. Maria do Ó, em 1889, mandou
construir um celeiro e um depósito para pipas de água e vinho, no lugar
onde existia um celeiro em ruínas. Esta parte foi, mais tarde, vendida e
transformada em habitação.
Já no nosso século, em finais da década de
60, o solar foi votado ao abandono até ser definitivamente desocupado.
Em finais da década de 70, o edifício foi alugado aos Serviços
Hidraúlicos do Mondego. Em 1985, o imóvel foi vendido por Maria da
Conceição Ponces de Alarcão Velásques Sarmento Lopes da Silva a Deolindo
Azevedo Correia, que o vendeu em 1988 à Santa Casa da Misericórdia de
Montemor-o-Velho. Desocupado desde a saída dos Serviços Hidráulicos e em
avançado estado de degradação, foi adquirido pela Câmara Municipal de
Montemor-o-Velho em 1992. O edifício foi recuperado para a instalação
da Biblioteca Municipal.
in: http://www.cm-montemorvelho.pt/patrimonio_historico.asp?ref=50MOV