segunda-feira, 2 de junho de 2014

Igreja de Santa Marinha de Moreira de Rei








CRONOLOGIA
Época medieval - provável organização da necrópole, coeva de igreja anterior, de menores dimensões (BARROCA, 1991); 1148 - a administração religiosa da povoação pela diocese de Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; séc. 12 / 13 - hipotética construção do templo, dedicado a Santa Marinha e localizado intramuros; 1320 - taxação em 120 libras; 1516 - instituição da comenda da Ordem de Cristo; séc. 18 - vigairaria do padroado real, constituindo com a Igreja de Santa Maria, abadia do padroado real, as duas paróquias coevas da povoação; 1735 - o pedreiro Manuel Lourenço arrematou a obra da abadia e residência paroquial; 1853 - visita de Alexandre Herculano, encontrando-se sem cobertura e abandonada; 1970 / 1975 - utilização do imóvel pelo Grupo Recreativo de Moreira de Rei para realização de espectáculos teatrais; apresentaria azulejos hispano-árabes no interior (TEIXEIRA, 1982); 2001 - reconstrução do campanário pela DGEMN.


CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Implantação sobre necrópole de sepulturas escavadas na rocha. Presença das medidas-padrão do côvado e do palmo gravadas no portal principal. Mísulas nos alçados laterais registam anterior existência de alpendres. Arco triunfal decorado com canais e meias-esferas.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2993

Castelo de Moreira de Rei



CRONOLOGIA
Provável existência de castro, depois romanizado; 960 - referência ao castelo de Moraria no testamento de D. Flâmula Rodrigues; foi doado ao Convento de Guimarães; 997 - foi tomado por Almançor; 1055 - reconquista por Fernando o Magno de Leão; séc 12 - as principais estruturas podem ser atribuídas a este período, tendo-se detectado vestígios de superfície que indicam ter existido uma fundição no interior do castelo (BARROCA, 1991); concessão de carta de foral (sem data) por D. Afonso Henriques; pertenceu a Fernão Mendes de Bragança, mas após a sua morte reverteu para a coroa; 1217 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1247 - local de acolhimento de D. Sancho II, antes da sua partida para o exílio em Toledo; 1422 - no Rol dos Besteiros, existe a referência a 1065 habitantes; 1496 - na Inquirição, surge a referência a 202 habitantes; 1512 - concessão de foral novo; pertenceu aos Fonseca Coutinho e depois aos Marqueses de Castelo Rodrigo; 1527 - no Numeramento, surge a referência a 428 habitantes; 1853 - visita de Alexandre Herculano que anotou o elevado grau de destruição; séc. 19 - recinto explorado pelos habitantes como pedreira; 1920 / 1930 - posição do Padre Júlio César Gomes contra a demolição do castelo para reaproveitamento de materiais nas construções particulares. Existiam duas cisternas, uma no sopé do cabeço com cobertura abobadada e outra a NO.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Significativas diferenças de espessura nos troços da muralha. Aproveitamento dos rochedos ciclópicos. Marcas das fundações da muralha. Assento (?) escavado na rocha, situado no flanco NO., conhecido localmente por Cadeiral de D. Sancho.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2984

Solar dos marqueses de Reriz - Longroiva.






Escudo de fantasia em cartela de concheados, sob elmo.
Partido: I - Sousa (do Prado). II - Fonseca.
Timbre mutilado.
Diferença: Brica carregada de um farpão.

José Bernardo da Fonseca e Sousa, sargento-mor, capitão-mor de Longroiva em 19 de Julho de 1800, por morte do anterior.

  Sanches de Baena - Archivo heraldico-genealogico contendo noticias historicoheraldicas...

Pelourinho de Longroiva




CRONOLOGIA
Época neolítica - antigo castro; época romana - reocupação do castro e formação da cidade de Langóbriga; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - referência no testamento de D. Flâmula; repovoamento atribuído a Rodrigo Tedonz, pai de D. Flâmula (D. Peres); 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoado pelo Conde D. Henrique; 1124, 26 Outubro - concessão de foral por D. Teresa; 1126 - concessão de foral por Egas Gosendes, talvez chefe da Casa de Baião; 1145 - concessão de foral por D. Fernão Mendez de Bragança, que mandou reedificar o castelo, concedendo-o nesse ano aos Templários; 1120 - confirmação do foral de Longroiva por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, no foral de Sernancelhe comunicado a Longroiva, por se ter perdido o foral antigo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1507 - visitação aos Comendadores da Ordem de Cristo de Longroiva; 1510, 01 Junho - concessão de foral por D. Manuel; provável construção do pelourinho; 1708 - tem 150 vizinhos, sendo seu comendador o Conde da Castanheira, a quem a povoação rende cerca de 3 mil cruzados; 1758, 18 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco José Soares, é referido que a povoação, com 133 vizinhos, é do rei, como Grão-mestre da Ordem de Cristo; tem 2 juízes, 2 vereadores e um procuador do concelho; 1820 - D. Maria Francisca de Mendonça Corte Real era proprietária da Comenda; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município da Mêda, destruição da forca de granito; 1883 - destruição do pelourinho durante a abertura da EN 331; as peças foram utilizadas em construções particulares; 1960 - 70 - demolição da Casa da Câmara,Tribunal e Cadeia; 1961 - restauro do pelourinho, segundo estudo de Adriano Vasco Rodrigues, pago o restauro por A. V. Rodrigues, José António Prior, António Figueiredo e Benjamin Prior.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Pelourinho refeito no séc. 20, reaproveitando algumas pelas e incompleto, faltando o remate. Fuste octogonal sem base marcada e com duas faces maiores que as restantes, tendo capitel paralelepipédico. Apresenta as armas de Portugal e uma coroa.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1494

Igreja de Longroiva





1320 - pertencia à Ordem de Cristo; 1331 - a igreja é tributada em 350 libras; séc. 15 - o 11.º Mestre da Ordem de Cristo, D. Manuel, contribuiu para a construção do imóvel; 1596 - a torre foi edificada pelos cavaleiros da Ordem de Cristo, conforme inscrição colocada junto de uma das aberturas sineiras - ESTA TORRE/ FOI FEITA/ PELOS IRMÃOS/ DE GUALDIM/ NO ANNO DE/ 1596 (Rodrigues, 1983, p. 116); 1507, 25 Outubro - visitação de João Pereira, da Ordem de Cristo, constatando que a igreja tinha de orago Santa Maria do Torrão, anexa à comenda de Frei Garcia de Melo, sendo capelão Álvaro Eanes, com carta do bispo de Lamego; analisaram a visitação do bispo e concordaram com ela; ordenou que se entulhasse a capela-mor e se lajeasse, que se entaipasse um portal na mesma capela-mor, deixando alguma parte aberta para iluminar o espaço, que faça um supedâneo e que restauro a cobertura; ordenaram o lajeamento parcial da nave, a colocação de uma pia de água benta e arranjo da cobertura respectiva; nesta data, foram feitas as grades da capela-mor, as coberturas de madeira e estava em construção um retábulo, em Torre de Moncorvo; na visitação, consta uma descrição do imóvel; 1950 - a torre sineira ruíu, construindo-se a actual, adossada à igreja.

IN: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7672

Fonte da Concelha - Longroiva








Castelo de Longroiva








[IN E]RA MCCXII( =ano1174) MAGISTER GALDINUS CONDUTOR PORTUGALENSIUM MILITUM TEMPLI REGNA[NT]E ALFONSO PORTUGALENSIUM REGE CUM MILITUBUS SUIS EDIFICAVIT HANC TURRIS; 

Tradução: Na era de César de 1214 anos, Gualdim, chefe dos cavaleiros portugueses do Templo, mandou edificar esta torre com os seus soldados, reinando Afonso Rei de Portugal".








Época pré-romana - castro da tapada de Longroiva, situado no cabeço onde se ergue o castelo, com ocupação desde o eneolítico, documentada pelo achado de necrópole e machados de anfibolite, restos de cerâmica, escórias de ferro e de estanho, fusaiolas; séc. 2 / 4 d.C. - romanização do castro e fixação da povoação, que se denominaria a Longóbriga, na parte mais baixa (Veiga de Longroiva), documentada por vários achados: denários de 79 a.C., alicerces de casas, fornos, mós de moinho, mosaicos, capitéis, tegula; era atravessada pela estrada militar proveniente de Marialva; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - no testamento de D. Flâmula vem referido o castelo, recomendando-se a sua venda para os rendimentos serem aplicados no resgate de cativos, apoio aos peregrinos e mosteiros; foi doado ao Convento de Guimarães; 997 - foi tomado por Almançor; 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoamento pelo Conde D. Henrique; 1124 - data provável da concessão de foral por D. Teresa; 1126 - data provável da concessão de foral ou carta de povoamento por Egas Gosendes; 1145, antes - existia como concelho, particular, na posse da Ordem do Templo, por doação de Fernão Mendes de Bragança, casado com uma irmã de D. Afonso Henriques, a infanta D. Sancha Henriques; incluía a povoação de Muxagata; 1174 - construção da Torre de Menagem com hurdício a mando de D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários como informa a epígrafe gravada em três silhares na fachada O.; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, que terá executado obras no castelo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1496 - na Inquirição, é referida a existência de 73 habitantes; 1507, 25 Outubro - visitação de Frei João Pereira, da Ordem de Cristo, ao Comendador Frei Garcia de Melo *1, que executou benfeitorias no castelo, onde existiam os seus aposentos; 1510 - concessão de foral por D. Manuel; séc. 16 - torre de dois pisos e edifício que constituía os aposentos do Comendador, de dois andares com cinco divisões em cada, com chaminés em tijolo e forro interno de madeira, a que se adossavam casa de hóspedes, cozinha com forno, celeiro e estrebaria; 1527 - no Numeramento, existe a referência a 140 habitantes; 1733 - casas de residência do comendador encontravam-se destelhadas e em ruína, a cisterna entupida, o castelo sem portas, sobrevivendo apenas a torre; séc. 18, último quartel - o castelo começou a ser desmantelado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem; 1855 - extinção do concelho; séc. 19, fins - transformação do castelo em cemitério; 1952 - descoberta de cisterna e 3 depósitos escavados na rocha, junto à torre de menagem, por A.V. Rodrigues; 1982 - protocolo entre o IPPC e a Assembleia Distrital da Guarda para utilização da torre de menagem como museu e biblioteca; projecto de restauro de A.V. Rodrigues, não executado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem.

Recinto muralhado transformado em cemitério; ausência de merlões e adarve na muralha; vestígios de adossamento à torre de menagem; a Torre de Menagem possuiu hurdício como denunciam os encaixes talhados nos silhares onde este se apoiava o que a torna o primeiro exemplar da arquitectura militar portuguesa a adoptar este sistema (BARROCA, 2003, pp. 113-114 ); integra duas cisternas;

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6489

Casa na Coriscada, Meda



Armas de Fonseca(?) Tavares (?)

SOLAR DO VISCONDE DA CORISCADA - Coriscada





Séc. 18 - construção do solar; séc. 19, 2.ª metade - pertencia ao industrial Francisco Joaquim da Silva Campos e Melo, a quem foi atribuído o título pelo rei D. Luís.

Pelourinho de Almendra





CRONOLOGIA:

Séc. 07 - referência tradicional ao castro do cabeço de Calábria como povoado primitivo, a qual foi sede de bispado na época visigótica; 960 - referida no testamento de D. Chamôa; séc. 10 / 11 - era uma ponte forte num território praticamente despovoado; 1059 - inumerada entre os bens da Colegiada de Guimarães; 1130 - mencionada no testamentos de Numão dado por D. Fernando Mendes; 1183 - surge referida numa bula de Lúcio III, como sendo da Ordem Militar de São João do Pereiro; 1202 - atribuição incorrecta de carta de foral concedida por D. Sancho I; pertencia ao território leonês; 1209 - concessão de carta de foral a Castelo Melhor, por D. Afonso VII de Leão e da qual Almendra terá beneficiado; 1297 - integração no território português na sequência do Tratado de Alcanices; 1298 - elevada a vila e doada a D. Gil Martins; Castelo Rodrigo protesta por esta elevação a vila, mas D. Dinis apoiou as pretensões de Almendra; 1312 - Castelo Rodrigo apresenta novo protesto, desta vez atendido, passando a integrar o termo daquele concelho; séc. 14, meados - volta a ser concelho autónomo; 1358 - D. Pedro confirma-a como concelho; 1367 - D. Fernando confirma a autonomia da povoação; 1449 - nova confirmação por D. Afonso V, com a designação de concelho de Almendra e Castelo Melhor; 1496 - na Inquirição, é referido que a povoação tinha 204 habitantes; 1510, 1 Junho - concessão de carta de foral por D. Manuel, referindo existência de foral antigo; séc. 16, fins - provável edificação do pelourinho e da casa da câmara; 1660 - pertencia aos alcaides-mores do Castelo de Castelo Melhor; séc. 18 - referência à existência de fortaleza, da qual se desconhecem vestígios, pertencendo a povoação, nesta data, aos Condes de Castelo Melhor; pertencia à comarca de Pinhel, abrangendo a vila subalterna de Castelo Melhor; 1707 - o Condado de Castelo Melhor passou a marquesado; 1758, 17 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, José Gonçalves da Guerra, é referido que a povoação pertencia ao donatário D. José de Caminha Vasconcelos e Sousa, Faro, Távora e Veiga, Conde de Castelo Melhor, tendo 254 vizinhos; englobava a povoação de Castelo Melhor, com 254 vizinhos; tem juiz ordinário e câmara; 1855, 24 Outubro - extinção do estatuto concelhio e integração no município de Vila Nova de Foz Côa; 1999, 13 Maio - a povoação foi elevada a vila; 2001 - no Censos 2001, existiam 464 habitantes e 428 edifícios.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Pelourinho com o remate decorado por cabeças de anjo, esferas estriadas, encordoado, folhas ou sinuosidades. Esfera armilar de forma alongada.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1526