terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Desenho feito por D. Pedro IV

 
Desenho da autoria de D. Pedro IV
(Colecção particular)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Incêndio na Quinta da Guarita - Santa Comba Dão

Por: tvi24    |   2013-02-10 21:02

 

Incêndio em Santa Comba Dão destroi solar por completo

Estiveram envolvidos 60 bombeiros no combate ao fogo

 

 Um incêndio num solar antigo em Santa Comba Dão mobilizou na tarde deste domingo 60 bombeiros de três corporações, que não conseguiram impedir que o edifício, situado na Quinta da Guarita, ficasse totalmente destruído.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu, segundo a Lusa, as chamas deflagraram cerca das 14:30 e, às 19:30, os bombeiros ainda procediam às operações de rescaldo.

Segundo o CDOS, o casal que habitava o edifício não sofreu ferimentos e recolheu-se numa habitação alternativa de que são proprietários.

No combate ao fogo participaram seis dezenas de bombeiros das corporações de Santa Comba Dão, Carregal do Sal e Mortágua, com o apoio de 17 viaturas.

 http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/incendio-santa-comba-dao-solar-bombeiros-tvi24/1418538-4071.html

 
















 

 

Ver Quinta da Guarita antes do incêndio aqui:http://solaresebrasoes.blogspot.pt/2012/05/quinta-da-guarita-ou-solar-serpa.html

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Solar dos Condes de Resende / Quinta da Costa - Canelas - Vila Nova de Gaia










Armas plenas de Castro (de treze arruelas), sob coronel de nobreza e timbre de Castros.
(dos condes de Resende)


A Casa Queirosiana de Gaia
Esta casa senhorial, antigamente conhecida como Quinta da Costa, localiza-se em Canelas no lugar de Negrelos, datando a notícia mais antiga do ano 1042.

Construída para residência na época Medieval, foi comprada e adaptada em 1984 para Casa Municipal da Cultura, pela Câmara Municipal de V. N. de Gaia depois de ter pertencido aos Condes de Resende que deram origem à actual designação.

De realçar o jardim das Japoneiras ou das Camélias, com exemplares centenários, e a Estátua de Eça de Queiroz que nesta casa se enamorou de Emília de Castro Pamplona, filha dos Condes de Resende.

Aqui funciona um Centro de Documentação Histórica, com documentação original desde a Idade Média, um Núcleo Museológico de Arqueologia, Arte e Antropologia e espaço de exposições temporárias e de Congressos.
Na programação anual destacam-se as festas do solstício de Verão e as comemorações queirosianas em Novembro, para além de actividades quotidianas nos domínios da arqueologia, história, antropologia cultural e património relacionadas com o Município e a região envolvente e afinal com todo o mundo com quem a história da Casa e as suas colecções a relacionam.

In:
 http://www.cm-gaia.pt/gaia/portal/user/anon/page/_CMG_0000.psml?categoryOID=F182808080EB80GC&contentid=8982809880CO&nl=pt


WIKI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Condes_de_Resende

História

Antiga propriedade senhorial, o solar encontra-se referido documentalmente pela primeira vez na "Carta de Negrelos" (1042), pelo que se presume a sua edificação seja do final do século X ou do início do século XI.
Foi conhecida como Quinta da Costa, uma vez que pertenceu a Tomé da Costa, um fidalgo de Vila Nova de Gaia que serviu o reino durante o período da Dinastia Filipina. Da família dos Costa transitou para a dos viscondes de Beire e, finalmente, para a dos condes de Resende, por casamento do 4° conde de Resende, D. António Benedito de Castro, em 1843.
O solar foi frequentado pela família Castro na época balnear, quando buscavam a praia da Granja para passeios e festividades, uma vez que a residência fixa da família durante o ano era outro solar, à Praça da República no Porto. Tiveram entretanto que se mudar definitivamente para o solar em Vila Nova de Gaia, quando foram expropriados pela abertura da rua Álvares Cabral, em 1895.
A solar foi adquirido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em 1982, a partir de quando sofreu intervenção de restauro, sendo requalificado como Casa Municipal de Cultura. Desse modo, passou a albergar uma biblioteca, um núcleo museológico de arqueologia, uma coleção de obras de Marciano Azuaga, um jardim de camélias com a estátua de Eça de Queirós e salas de exposição. Sedia, deste modo, diversos eventos culturais e educacionais como exposições temporárias (artes, aulas de pintura, inglês, colóquios, danças de salão, e outras).

Características

O solar regula uma decoração bastante contida de um barroco regional, patente nas molduras das janelas e dos vãos das portas: o exterior mostra-se sóbrio enquanto que no interior se desenrolam as actividades familiares e de trabalho quotidianas. Assim deveria ser a conduta de um nobre: sóbrio no exterior e íntegro no seu interior. Este cariz atual adveio da sua remodelação no século XVIII que lhe terá conferido a sua aparência atual.
Destinava-se o andar de baixo às lides domésticas e às funções do trabalho diário (que incluia armazéns onde se guardavam as rendas em géneros)[1], enquanto que o piso superior era o andar nobre onde se desenrolava o panorama das funções de lazer e habitação. Estes dois pisos desenrolam-se em três corpos principais de planta em "L".
O solar compreende ainda uma capela semi-privada sob a invocação de São Tomé, motivo de esta se situar extra-muros do edifício. É uma capela bastante simples e pequena, e que estava aberta a todos os que aí quisessem devocionar enquanto que os Condes assistiam aos atos litúrgicos, ou simplesmente oravam, no coro alto.

Referências

  1. SANTOS, Manoel Rodrigues dos - Descripção Topográphica de Villa Nova de Gaya. 1ª ed. Porto: Imprensa Real, 1881. Como atesta Manoel Rodrigues dos Santos: "Pelo que toca aos outros, que vivem das suas rendas, e da cultura das suas terras, poderia exhibir uma relação numerosa d´individuos, ou familias, que ha nestas circumstancias nas freguezias desta Villa (...)". Conste, portanto, que este tipo de subsistência era algo comum em Vila Nova de Gaia e que esta quinta nobre reunia várias unidades de exploração que proporcionavam rendas em géneros e dinheiro. Estas unidades situavam-se nas freguesias gaienses de Canelas, Perosinho e Serzedo.
 

Viseu - Estrada Nacional 231 para Nelas


Escudo de fantasia em cartela, sob elmo e timbre. 
Esquartelado: I - Abranches. II - Cardoso. III - Lemos. IV - Menezes.

Igreja de Mosteiro de Silgueiros - Viseu



Escudo sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I -  Loureiro de Luís do Loureiro (mal dimidiado). II - Albuquerque (mal representado e mal dimidiado) III - Queirós (mal representado e mal dimidiado, com 5 crescentes em vez de seis e o leão está inserido no Iº quartel). IV - Figueiredo (mal representado, as folhas de figueira deviam estar em aspa).

Provavelmente de de Manuel de Loureiro e Castelo Branco de Nápoles e Queirós , o 11o morgado do Loureiro

Para a leitura  desta pedra, muito agradeço a ajuda de José de Castro Canelas, a quem deixo o meu agradecimento!

Mosteiro de Pedroso - Vila Nova de Gaia

Armas de dignidade eclesiástica. Sob chapéu com cordões pendentes de seis borlas, as armas plenas de Juzartes (ou Zuzartes)


Armas de dignidade eclesiástica. Sob chapéu com cordões pendentes de seis borlas, as armas plenas de Juzartes (ou Zuzartes)

Armas de dignidade eclesiástica. Sob chapéu com cordões pendentes de seis borlas, as armas plenas de Juzartes (ou Zuzartes)


Armas de dignidade eclesiástica. Sob chapéu com cordões pendentes de seis borlas, as armas plenas de Juzartes.
 
Provavelmente de Francisco Zuzarte, comendatário da Abadia Beneditina de Pedroso
 

WIKI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Pedroso

Mosteiro de Pedroso

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Mosteiro de Pedroso localiza-se na freguesia de Pedroso, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, em Portugal.

História

Trata-se de um antigo mosteiro da Ordem de São Bento. De acordo com frei Luís de São Tomás, foi fundado em 867 por doação de D. Gondezinho. Fontes documentais, entretanto, referem que foi fundado na passagem do século X para o século XI, com base em uma escritura de doação com data de 24 de fevereiro de 1046, onde Trastina Pinioliz afirma que, juntamente com seu esposo, Ederónio Alvitiz, tinham edificado o Mosteiro de Pedroso.
O mosteiro acolheu no seu seio, como abade comandatário, frei Pedro Julião, futuro Papa João XXI.
Após a expulsão dos jesuítas do país (1759), a propriedade foi retalhada e vendida.
A igreja permaneceu como matriz da freguesia, mas os restantes edifícios e terrenos passaram para as mãos de particulares.
Em 1803 foi erguido um muro a separar a igreja da casa conventual e crê-se que o claustro terá sido demolido nessa altura.