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sábado, 2 de setembro de 2023

Paço do Távoras - Mirandela




Escudo sob coronel de conde, adornado de paquife. Pendente a insígnia da Ordem de Cristo.

Partido de: I - Cunha. II - Távora.

Armas do conde de São Vicente. (S. V.)

Brasão colocado no lugar da pedra de armas original que ali estaria em 1697, conforme cronograma presente.


domingo, 24 de novembro de 2019

Casa da Carreira - Viana do castelo



 Armas de Távoras picadas.



  Armas de Távoras picadas.


 Armas de Abreus


Armas de D. José de Bragança, Arcebispo de Braga






Escudo em cartela rocaille, sob elmo e timbre mutilado.
Esquartelado: I - Távora (picado). II - Almeida ou Melo. III - Pereira. IV - Abreu

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Sepultura do bispo D, João Mendes de Távora na Sé Velha de Coimbra


Escudo oval, sob coronel de conde (mal representado) e galero de bispo com as borlas correspondentes.
Armas de Távoras com cercadura epigrafada com a legenda "CONDE BISPO".
Armas de D. João Mendes de Távora, bispo de Coimbra de 1638 a 1646.

SEPVLTVRA DO BISPO IOANNE MENDES DE//
TAVORA. MESTRE NA SAGRADA//
THEOLOGIA. COLLEGIAL QVE//
FOI DO COLLEGIO DE SÃO PEDRO. DEPV//
TADO DO SANTO OFÍCIO. SVMILHER DE//
CORTINA. BISPO DE PORTALE//
GRE E DE COIMBRA CONDE//
DE ARGANIL DO CONSELHO DE//
ESTADO DEL REI D. JOÃO//
O IV. NOMEADO ARCEBISPO//
DE LISBOA. FALECEO O I DE IVLHO//
DO ANNO DE 1646 E DE SVA IDADE 48

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Igreja do Desterro, Lamego




Escudo oval sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Sousa do Prado. II - Moura. III - Távora. IV - Coutinho.

De Frei Luís Alvares de Távora, bailio de Leça, fundador da igreja em 1640.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Convento de Santo Agostinho, Leiria - Entrada para a sala do capítulo.


(Fotografia de Carla de Sousa)

Escudo sob elmo frontal e timbre de Góis.
Esquartelado: I e IV - Góis. II e III - Marinho? Távora?

Já vários autores se debruçaram sobre esta pedra de armas que se encontra na entrada da sala do capítulo, do convento de Santo Agostinho em Leiria. Embora tenha sido fundado por D. Frei Gaspar do Casal, 2º bispo de Leiria, em 1577, da responsabilidade deste bispo foi só a construção da igreja. Dois anos depois de se iniciarem as obras da parte conventual, e antes da igreja estar completamente terminada, as obras cessaram, e paradas ficaram durante todo o período filipino, tendo sido mandado  acabar de construir por D. Pedro Vieira da Silva (ver aqui). Em 1671 este mesmo bispo vai criar o seminário que, no ano seguinte, entregou à Ordem de Santo Agostinho. 
Frei António de Távora, ou do Sacramento, filho do referido bispo (que só o foi depois de viúvo) foi eleito prior deste convento a 24-01-1676, chegando mesmo a Provincial da mesma ordem, por eleição do Papa Clemente XII a 1 de Maio de 1700.
A fachada da Igreja do convento foi alvo de grandes alterações durante a campanha de obras da segunda metade do Séc. XVIII.
Assim, a hipótese desta pedra representar as armas de D. Frei Gaspar do Casal parece cronologicamente impossível, e o próprio trabalho de pedra não se enquadra na tipologia quinhentista das pedras de armas. Também não parece plausível que as armas deste prelado sejam as que se encontram na fachada da igreja do convento, como outros defendem, exactamente pelas mesmas razões, e por sabermos que a fachada da mesma igreja foi fortemente alterada na segunda metade do Séc. XVIII. Estas armas encontram-se inseridas num portal do mais clássico barroco setecentista.  Assunto também já tratado aqui anteriormente.
Quanto à Heráldica deste brasão que se publica, há algumas notas a salientar na sua composição. No primeiro e quarto quartéis, parecem ser as armas de Góis. São estas de azul, com seis cadernas de crescentes de prata postas 2,2 e2, e por timbre um dragão de azul, sainte, armado de prata, com uma caderna do escudo no peito, e este último pormenor parece ser o único detalhe que falta neste timbre. No segundo e terceiro quartéis, temos um campo do qual não sabemos o esmalte/metal do fundo, e sobre ele três faixas ondadas. Aparentemente tratam-se das armas de Marinhos, ditos da Galiza, de prata com três faixas ondadas de azul. Também poderão ser armas de Távoras mal representadas, de ouro com cinco faixas ondadas de azul. É de salientar também a invulgar posição do elmo, que se encontra virado de frente, sendo esta representação normalmente reservada para a heráldica Real.
Alda Machado, no seu "Heráldica Leiriense", levanta a hipótese de se tratarem das armas do acima referido Frei António de Távora, sendo os primeiro e quarto quartéis uma má representação de Vieiras, e os restantes, dos Távoras. Quanto a vieiras, o timbre não ajuda a esta conclusão.
 A serem as armas deste prior, e considerando tratar-se mesmo de uma má representação de Távoras, a sua ascendência de Góis estará mais de 10 gerações acima dele, através de Luís Álvares de Távora, 5º Senhor de Mogadouro.
Fica a hipótese mas também a dúvida. 
Pelos cargos que ocupou este prelado, existe a esperança de que tenha usado as suas armas em documentos oficiais, e que estas venham a ser descobertas e divulgadas.
Não é de descartar a hipótese desta pedra não ser originalmente dali, ou de que se trate da heráldica de outra pessoa.
Voltarei a este assunto assim que tenha novas informações.

Dedicatória a D. Pedro Vieira da Silva, enquanto secretário de estado de D. João IV.








quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Quinta da Ponte, Faia.





 Escudo sob elmo e timbre de Mirandas, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Távora. II - Aragão. III - Miranda. IV - Vasconcelos.


Info em: Heráldica e Genealogia

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Praça da república e paço dos Távoras em S. João da Pesqueira.




"FELICITER REG
INA MARIA Iª FACTA PULT 
HAC DOMUS CAMERARIA CAR 
CARCER TUBRIS HOROLOGIUM ET 
ARCATA SEPTIMO JUDICE FORA
NEO JOSEPHO XAVIER E CER
VEIRA. ANNO DOMINI 
MDCCLXXXXIV"









segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Colégio dos Jesuítas / Câmara Municipal e Tribunal de Comarca de Gouveia










 Armas plenas de Figueiredos





 Armas plenas deTávoras



Cronologia

1625, 20 Janeiro - o primeiro marquês de Gouveia foi D. Manrique da Silva, conde de Portalegre; 1693, 16 Outubro - D. Maria Ferreira instituiu um morgado, em que a terça dos seus bens, caso não tivesse descendência, reverteria para a Companhia de Jesus, para criarem um colégio destinado ao ensino de latim e moral, ficando os padres obrigados a duas missas quotidianas por sufrágio; 1723, Março - António de Figueiredo Ferreira enviou uma carta ao visitador da Província com a intenção de fundar o Colégio, para o ensino de moral, filosofia, latim e primeiras letras, devendo ser destacados dois padres missionários para a região. 15 Agosto - fundação do Colégio, dedicado à Santíssima Trindade, pelo Mestre de Campo António de Figueiredo Ferreira, filho da anterior, e a esposa D. Brízida de Távora; 1733, 15 Novembro - ajuste para a primeira obra do convento, a execução de um paredão em frente às casas dos fundadores, para criar um pátio para os estudos, executado por Gaspar Ferreira de Pinhanços e Aleixo Álvares de Arcozelo, por 66$200; as obras eram dirigidas pelos Padres José de Melo e Bernardo Vieira; construção de regos para escoar a água do terreno; 1734, 4 Janeiro - abertura dos alicerces no lado das hortas; 27 Fevereiro - término das primeiras obras de abertura de alicerces; 9 Setembro - contrato para a construção do colégio com os mestres António do Vale, de Gouveia, António Lourenço e Manuel do Vale, ambos de Caminha; 1738, 28 Agosto - começou o corte de pedra nas pedreiras de Vale de Cadela, pelos pedreiros Aleixo Álvares, Domingos Lourenço, André Lourenço e António Gonçalves, e pelos oficiais Miguel Gonçalves, Bernardo Ferreira, Manuel Dias, António Gomes, António Mendes, Domingos Álvares, Manuel Barbosa, Agostinho Gomes, Francisco Gomes, António da Cunha, Manuel de Sousa, José Marques, Manuel Lourenço, Domingos Guerreiro, António do Amaral e João Lopes; 1739 - inauguração do imóvel; 1743, 1 Julho - o Padre Bernardo Vieira era vice-superior e procurador geral do convento, residente nele; 1752 - o carpinteiro Manuel Caetano era assistente no Colégio; 1752 - 1760 - as Casas da Câmara estavam situadas junto ao Pelourinho *1; 1755, 1 Novembro - a cruz da empena caiu na sequência do terramoto; 1759 - envolvimento dos marqueses de Gouveia no atentado real, leva à extinção do marquesado, assumindo o concelho municipal o poder em nome do rei; Fevereiro - na data do sequestro dos bens dos Jesuítas, as obras não se encontravam concluídas e o edifício albergava 5 religiosos; a biblioteca possuía 1640 livros; 23 Junho - alvará extinguindo as classes e as escolas jesuíticas; 24 Julho - inventário dos bens do Colégio, assinado por Luís Estanislau, onde se refere que as alas da quadra, colégio e parte da igreja estavam por concluir, especialmente no que dizia respeito à Capela de São Francisco Xavier; os jesuítas possuíam vastos rendimentos, nomeadamente 21:382$608 a juros, as rendas de uma quinta em Oliveira do Conde, uma em Cabra e outra em Seia, bem como a Capela da Senhora da Serdaça, em Folgosinho; 1760 - 1763 - com a expulsão dos Jesuítas, a Câmara passou a administrar o edifício do Colégio em nome do Erário Régio, procedendo, nesta época, à divisão da cerca por uma parede que importou em 400$000, e venda da mata envolvente ao capitão-mor António José Pimentel por 280$000; 1766, 15 Novembro - inventário dos bens encontrados nas dependências do colégio, nomeadamente nas celas, refeitório, livraria e capela, com enorme relação de pratas, paramentaria e imaginária *2; 1774 - as freguesias de Aldeias, Mangualde e Moimenta passaram para Coimbra; séc. 19, início - com as invasões francesas, o edifício acolheu os franciscanos provenientes do Convento do Loreto, em Almeida; 1809 - instalação do quartel do Batalhão Caçadores 7; 1839, 30 Julho - D. Maria II instala no imóvel o Tribunal e Cadeia; 1839 - a Câmara arremata o imóvel e o Convento de São Francisco por 3:500$000 réis a Bernardo António Homem; 1908 - a zona central era em cantaria aparente; séc. 20 - os herdeiros do Conde de Caria vendem o imóvel à Câmara Municipal, para instalação da mesma; execução dos relevos para o átrio por Gustavo Bastos e Lagoa Henriques; feitura de uma tela para a Sala de Audiências do Tribunal por Martins Barata; 1964, 5 Abril - inauguração do novo edifício da Câmara, conforme projecto do arquitecto Álvaro da Fonseca.


Características Particulares

Edifício de construção tardia, que não chegou a ser concluído, devido à extinção da Companhia de Jesus, sendo um dos maiores imóveis da cidade, muito alterado para adaptação a edifício municipal e judicial, sendo suprimido o espaço da igreja, transformado em vestíbulo de acesso ao mesmo e em corredores e escadas de circulação, mantendo, contudo, a planimetria primitiva, a simplicidade da linguagem decorativa e a uniformidade dos vãos, apenas contrariado pela maior exuberância decorativa dos portais de acesso à igreja, como os frontões interrompidos, envolvidos por elementos vegetalistas, as janelas dos panos centrais, em arco abatido e decoradas por frontões semicirculares ou em cornija curva, bem como os remates curvos da cornija, as pilastras de fustes e plintos almofadados e os pináculos piramidais que as sobrepujam. A fachada da igreja é tripartida, mas os portais laterais encontram-se rasgados num pano independente e não abrem directamente para a nave, mas para um espaço junto às capelas colaterais, solução que também podemos observar no Colégio de São Francisco Xavier, em Beja (v. PT040205090073), podendo corresponder a uma tipologia tardiamente adoptada pela Companhia. Nos pátios laterais, existem vestígios dos primitivos revestimentos azulejares e fontes; na zona central do claustro, implantado na divisão dos dois claustros, foi colocada uma ampla fonte, de construção recente. No vestíbulo, apresenta esculturas e relevos modernistas, de eminentes artistas desse período.

in: monumentos.pt