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domingo, 11 de agosto de 2019

Casa do Morgado de Torrados, Felgueiras.






Escudo em cartela rocaille, sob elmo (e timbre?).
Partido de: I - Faria. II - Freire de Andrade.
Sobre-o-todo: Ribeiro.

Foi morgado do Terrado, Francisco Faria Freire de Andrade, padroeiro do convento de Santa Clara de Guimarães, Fidalgo da Casa Real. (in: Costados das Famílias Ilustres...)

sábado, 1 de outubro de 2016

Igreja de Santa Eufémia, Penela.






 Capela de São João

  "ESTA CAPELA MANDOV FAZER RODRIGO ALVRES // SAMTOS ALCAIDE MOR QVE FOI DESTA VI // LLA E LIANOR RIBEIRA DE FARIA SVA MOLHER A // QVAL DOTARAM DE SVAS TERÇAS PERA SE NELA // DEZEREM CERTAS MISAS POR SVAS ALMAS E // DE SEVS PAIS E MAIS SEGUNDO SE CONTEM NA IN // STITVIÇAM DO MORGVADO QVE PERA SI FIZER // AM CVIJO TRELADO ACHARA NO CARTÓRIO DESTA // IGREIA DE SANTA OFEMEA ERA DE 1548 ANOS"


 Escudo sob elmo e timbre de Alvares, adornado de paquife.
Esquartelado: I - Cortado de: 1- Alvares. 2 - Partido de A - Sà. B - Montenegro. II e III - Ribeiro. IV - Faria.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Igreja Matriz de Oliveira do Hospital


 Cruz da Ordem de Malta.




 Cruz da Ordem de Malta



 Cruz da Ordem de Malta

 O LICENCIADO MELCHIOR FERNANDEZ COM SVA MOLHER
FEZ ESTA CAPELA NO ANO DE 1571 A QVAL 
DOTARAM COM OBRIGAÇÃO DE HVMA
MISA DAS CHAGAS COM COMEMORAÇÃO
A VIRGEM MARIA E SÃO BRAS E DOVS
RESPONSOS POR SVAS ALMAS DE TODOS
A QVE SÃO EM ALGUMA OBRIGAÇÃO CA
DA SESTA FEIRA PERA SEMPRE COMO SE
CONTEN NA ISTITVIÇÃO QVE TEM O
ADMINISTRADOR QVE SE ACHARA NO
CARTORIO DA SE DE COIMBRA.
 Cruz de Malta e marca de canteiro.


 Capela da Senhora da Graça

(...)/
(...)/
ESTA CAPELLA MANDOV FAZER IORGE DE FA
RIA GARCES FIDALGO DA CASA DE SUA
MAGESTADE NO ALTAR MANDOV POR A IMAGEM
DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA NELE SE DERAM 24
MISSAS DAS CHAGAS EM SESTA FEIRA 24 DE NOSSA SENHORA
AO SABADO E 12 DE (...) SESTA FEIRA DE CADA MES

 Escudo esquartelado sobre elmo, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Faria?. II - Garcez?. III - Oliveira?. IV - Machado.
de Jorge de Faria Garcez.


Capela dos Ferreiros
 Túmulos e jacentes de Domingos Joanes e Domingas Sabachais.
 
Estátua do Cavaleiro.

Adossada à barroca igreja matriz de Oliveira do Hospital, a capela dos Ferreiros é um dos mais importantes espaços funerários góticos nacionais, pela relevância das obras que encerra, mas também por ser das poucas capelas sepulcrais baixo-medievais de iniciativa privada que se conservou até aos nossos dias.
Ela ficou a dever-se a Domingos Joanes, ao que tudo indica um nobre de ascendência obscura, neto de D. Chavão e que terá feito fama em guerras por terras de França (HALL, 1998, p.124). As semelhanças do seu brasão com o de Bartolomeu Joanes, rico burguês da cidade de Lisboa, que se fez sepultar em capela própria na Sé da capital, tem levado alguns autores a considerar Domingos Joanes como um homem oriundo de uma família nobre recente (BARROCA, 2000, p.1631, cit. José Mattoso), cuja vontade de legitimar a sua promoção social ficou bem expressa no conjunto escultórico que encomendou para a capela. Por outro lado, uma desaparecida lápide referia-o como "cavaleiro de Oliveira", facto que, a juntar ao estatuto de seu avô como governador das terras de Seia, permite perceber a escolha deste nobre por Oliveira do Hospital para sua última morada. Com ele, sepultou-se sua mulher, D. Domingas Sabachais, uma figura igualmente mal documentada da nossa história medieval.
A capela é um espaço rectangular mal iluminado e cujas características construtivas revelam a manutenção dos arcaísmos com que a arquitectura gótica portuguesa (em particular a do reinado de D. Dinis) é maioritariamente avaliada. "Com pouco mais de 6,50m por 3,50m, e uma cobertura de berço quebrado e contínuo" (DIAS, 1994, p.98), é uma massa edificada compacta, com grandes silhares de granito e iluminada por dois pequenos óculos quadrilobados, abertos na fachada lateral Sul. Uma fresta, localizada axialmente no alçado do lado nascente, iluminaria originalmente o espaço, mas a posterior ligação Sul à igreja determinou a perda de função deste elemento.
Durante muito tempo, considerou-se ser obra de 1279 (de acordo com aquela inscrição apenas vistas por Coelho Gasco no século XVII), um dado que faria desta obra uma das mais antigas capelas funerárias nacionais (CORREIA e GONÇALVES, 1952). No entanto, estudos mais recentes vieram questionar esta datação, assumindo-se o ano de 1341 (Era de 1379) como o mais provável (BARROCA, 2000, pp.1627-1628).
Se, arquitectonicamente, a capela dos Ferreiros pode ser considerada mais uma de tantas construções arcaizantes levantadas entre os séculos XIII e XIV, o notável conjunto escultórico do seu interior revela uma actualidade de gosto e um desafogo económico pouco comum no panorama nacional da primeira metade do século XIV. Dois túmulos, uma estátua de um cavaleiro e um retábulo, são o mais completo conjunto escultórico gótico português, e uma das obras maiores de um incontornável escultor aragonês estabelecido no nosso país a partir do casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão: Mestre Pero.
Os dois jacentes foram figurados em decúbito lateral, composição muito pouco comum no panorama da tumulária nacional (BARROCA, 2000, p.1629), sendo a iconografia escolhida por Domingos Joanes característica da Nobreza trecentista, com espada e lebreu aos pés. Este conteúdo senhorial é ainda reforçado pela estátua de cavaleiro, representado como participante de um torneio medieval e não em contexto de guerra, numa clara intenção de "sublinhar a dimensão ideal da cavalaria" e do seu estatuto de nobre (FONSECA, 1992, p.170). O jacente de Domingas Sabachais é igualmente comum às damas nobres, com cabeça coberta por véu e um pequeno cão aos pés, mas simbolicamente menos afirmativo que o de seu marido. O retábulo destinou-se a reforçar o programa de afirmação pessoal e social, na medida em que a Virgem com o Menino é ladeada por duas figuras menores, representando os doadores, no fundo, Domingos Joanes e Domingas Sabachais que, desta forma, se autonomizaram dos seus túmulos terrenos e passaram a figurar no reino dos céus.

in: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70671/

Há uns tempos publiquei a imagem da estátua do cavaleiro de Oliveira do Hospital que se encontra no museu Machado de Castro em Coimbra. De facto, quando olhamos para as duas estátuas é-nos impossível perceber qual é a verdadeira e qual é a cópia. Parece que em 1911, a estátua foi transportada para uma exposição no Museu Machado de Castro, e  foi feita uma cópia pelo estatuário João Machado, por ordem de António Augusto Gonçalves.
Agora, como não poderia deixar de ser, há quem diga que a original é a que está em Coimbra, mas também há quem afirme que a original voltou para Oliveira do Hospital. A resposta a esta questão parece estar bem guardada nos arquivos do museu Machado de Castro em Coimbra...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Casa de Santo António - Fornos de Maceira Dão












Escudo em cartela sob coronel de nobreza.
Escudo Partido: I - Cardoso. II - Faria.

Considerada uma das «mais antigas casas solarengas» do concelho de Mangualde (CARDOSO, 1995), o solar da Quinta de Santo António terá sido edificado no início do século XVI, conforme atestam os elementos decorativos mais antigos, registando-se transformações na estrutura da casa ao longo das centúrias seguintes.
O primeiro proprietário da Quinta de Santo António a ser referenciado na documentação é Leadro de Faria Cardoso, que habitou o solar nos finais do século XVII. No entanto, da construção primitiva, iniciada quase duzentos anos antes, e do seu encomendante, nada se sabe.
O mais antigo corpo do edifício, com escadaria de acesso na fachada principal, apresenta janelas com decoração de inspiração manuelina, nomeadamente uma janela de canto assente sobre pilastra decorada com boleados, que forma uma pequena varanda com conversadeiras.
Adossada a este corpo primitivo está a capela de Santo António, edificada em 1736, cuja fachada apresenta um curioso e tardio programa de gosto clássico com reminiscências maneiristas, cujo portal inserido em alfiz é encimado pelo brasão dos Cardoso Faria. No interior, de nave única, destacam-se o programa decorativo de talha dourada barroca, nomeadamente o retábulo e as ombreiras das portas, e o conjunto de imaginária dourada e policromada.
Este eclético conjunto é prolongado por um corpo de planta em L, construído no século XIX, com intervenções na centúria seguinte, de que destaca a curiosa torre de relógio.
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR,I.P./ Junho de 2008

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Solar dos Amarais Coutos - Mesquitela



( Foto de Luís Ferros)
Escudo de fantasia em cartela concheada, mutilada de timbre e coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Cardoso. II - Faria. III - Homem (Amaral ?). IV - Couto.