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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Trabalho de cerâmica, realizado por Luís de Paiva Raposo Ferros, representando as armas que usou o penúltimo Marquês de Abrantes, e em que estão reunidas as representações de todas as Casas que se vieram a englobar na de Abrantes

Fotografia do Arquivo Municipal do Porto, disponível em: http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-description/documents/326683/?

 Escudo assente sobre cruz de Avis, dentro de pavilhão, sob coronel de marquês e timbre de Lencastres.
Esquartelado: 
I - Contra-esquartelado de 1 e 4 - Almeida, 2 e 3  - Sá. 
II - Contra-esquartelado de 1 e 3 -Valente, 2 e 3 - Castelo-Branco.
III - Contra-esquartelado de 1 e 3 -Silveira, 2 - Góis e 3 -Lemos.
IV - Cunha
Sobre-o-todo: Lencastre.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Igreja Matriz de Góis




Escudo "au Ballon" com elmo, paquife e timbre.
Esquartelado: I e IV- Silveira. II - Góis. III - Lemos
Dos condes de Sortelha.



Capela dos Barretos Perdigões


 Timbre de Barretos

Escudo em cartela com elmo paquife e timbre.
Partido: I - Barreto. II - Perdigão.
Timbre: Barreto.



 Na pia baptismal
 Escudo de fantasia.
Esquartelado: I e IV- Silveira. II - Góis. III - Lemos
Dos condes de Sortelha.
 Túmulo de D. Luís da Silveira



 Escudo de fantasia.
Esquartelado: I e IV- Silveira. II - Góis. III - Lemos
Dos condes de Sortelha.
  Escudo de fantasia.
Esquartelado: I e IV- Silveira. II - Góis. III - Lemos
Dos condes de Sortelha.



Escudo esquartelado:  I e IV - Coutinho? Fonseca?  II e III - Noronha
Armas de D. Brites Coutinho, mulher de D. Luís da Silveira, 1º Conde de Sortelha


Escudo de fantasia.
Esquartelado: I e IV- Silveira. II - Góis. III - Lemos
Dos condes de Sortelha.

 Monumentos.pt:

"A Igreja Matriz de Góis foi fundada a 10 de abril de 1415, como sede de colegiada, depois de firmado compromisso entre o prior, Fernão Gil, e o então senhor da povoação, Estevão Vasques de Pedra Alçada.
No início do segundo quartel do século XVI D. Luís da Silveira, conde de Sortelha e senhor de Góis, fixou residência na vila, decidindo renovar o templo matricial, nomeadamente a capela-mor, onde pretendia fazer o panteão dos Silveira. Desta forma, contratou o arquiteto Diogo de Castilho, firmando contrato com o mestre em abril de 1529. Esta empreitada, que se prolongou até 1531, foi a primeira obra documentada onde laborou Diogo de Torralva (1500-1566), que riscou os planos do espaço com Castilho. Da mesma campanha data a execução do túmulo do conde, uma magnificente obra "ao romano" que atesta a linhagem e erudição do seu encomendante, cuja estrutura retabular se deve a João de Ruão (?-1580), sendo a estátua orante atribuída, com reservas, a Odart. As tábuas do retábulo-mor, já executadas depois da morte do conde, são atribuídas a Francisco de Campos.
Catarina Oliveira
DGPC, 2016"


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Convento de Santo Agostinho, Leiria - Entrada para a sala do capítulo.


(Fotografia de Carla de Sousa)

Escudo sob elmo frontal e timbre de Góis.
Esquartelado: I e IV - Góis. II e III - Marinho? Távora?

Já vários autores se debruçaram sobre esta pedra de armas que se encontra na entrada da sala do capítulo, do convento de Santo Agostinho em Leiria. Embora tenha sido fundado por D. Frei Gaspar do Casal, 2º bispo de Leiria, em 1577, da responsabilidade deste bispo foi só a construção da igreja. Dois anos depois de se iniciarem as obras da parte conventual, e antes da igreja estar completamente terminada, as obras cessaram, e paradas ficaram durante todo o período filipino, tendo sido mandado  acabar de construir por D. Pedro Vieira da Silva (ver aqui). Em 1671 este mesmo bispo vai criar o seminário que, no ano seguinte, entregou à Ordem de Santo Agostinho. 
Frei António de Távora, ou do Sacramento, filho do referido bispo (que só o foi depois de viúvo) foi eleito prior deste convento a 24-01-1676, chegando mesmo a Provincial da mesma ordem, por eleição do Papa Clemente XII a 1 de Maio de 1700.
A fachada da Igreja do convento foi alvo de grandes alterações durante a campanha de obras da segunda metade do Séc. XVIII.
Assim, a hipótese desta pedra representar as armas de D. Frei Gaspar do Casal parece cronologicamente impossível, e o próprio trabalho de pedra não se enquadra na tipologia quinhentista das pedras de armas. Também não parece plausível que as armas deste prelado sejam as que se encontram na fachada da igreja do convento, como outros defendem, exactamente pelas mesmas razões, e por sabermos que a fachada da mesma igreja foi fortemente alterada na segunda metade do Séc. XVIII. Estas armas encontram-se inseridas num portal do mais clássico barroco setecentista.  Assunto também já tratado aqui anteriormente.
Quanto à Heráldica deste brasão que se publica, há algumas notas a salientar na sua composição. No primeiro e quarto quartéis, parecem ser as armas de Góis. São estas de azul, com seis cadernas de crescentes de prata postas 2,2 e2, e por timbre um dragão de azul, sainte, armado de prata, com uma caderna do escudo no peito, e este último pormenor parece ser o único detalhe que falta neste timbre. No segundo e terceiro quartéis, temos um campo do qual não sabemos o esmalte/metal do fundo, e sobre ele três faixas ondadas. Aparentemente tratam-se das armas de Marinhos, ditos da Galiza, de prata com três faixas ondadas de azul. Também poderão ser armas de Távoras mal representadas, de ouro com cinco faixas ondadas de azul. É de salientar também a invulgar posição do elmo, que se encontra virado de frente, sendo esta representação normalmente reservada para a heráldica Real.
Alda Machado, no seu "Heráldica Leiriense", levanta a hipótese de se tratarem das armas do acima referido Frei António de Távora, sendo os primeiro e quarto quartéis uma má representação de Vieiras, e os restantes, dos Távoras. Quanto a vieiras, o timbre não ajuda a esta conclusão.
 A serem as armas deste prior, e considerando tratar-se mesmo de uma má representação de Távoras, a sua ascendência de Góis estará mais de 10 gerações acima dele, através de Luís Álvares de Távora, 5º Senhor de Mogadouro.
Fica a hipótese mas também a dúvida. 
Pelos cargos que ocupou este prelado, existe a esperança de que tenha usado as suas armas em documentos oficiais, e que estas venham a ser descobertas e divulgadas.
Não é de descartar a hipótese desta pedra não ser originalmente dali, ou de que se trate da heráldica de outra pessoa.
Voltarei a este assunto assim que tenha novas informações.

Dedicatória a D. Pedro Vieira da Silva, enquanto secretário de estado de D. João IV.








sexta-feira, 7 de agosto de 2015

1784-09-02 Carta de armas de João Borges de Góis (ANTT)

Escudo sob elmo e timbre de Borges
Esquartelado: I- Borges. II- Góis. III-Pacheco. IV- Gusmão.
Diferença: Uma brica de prata com um J de preto.

sábado, 18 de outubro de 2014

Igreja Matriz de Oliveira do Conde







 Armas plenas de Soares de Albergaria muito apagadas.


 O dragão dos Soares de Albergaria

 Túmulo de Fernão Gomes de Góis



 Armas plenas de Góis com a sexta cadena mutilada.

Armas plenas de Góis.

Cronologia

1439 - início da construção, sendo a capela-mor encomendada por D. Nuno Martins da Silveira ou pelo seu filho, D. Luís da Silveira; 1440 - final da obra; séc. 17 - execução da imagem de Nossa Senhora da Conceição; 1675 - já existiam os retábulos de São Sebastião e Nossa Senhora do Rosário; 1727, 22 Fevereiro - contrato com Francisco de Almeida para a execução do retábulo da Capela do Santo Cristo, feito segundo o risco dado pelos encomendantes, a que se acrescentaria a imagem de São João e um frontal semelhante ao da Senhora do Rosário da vila; a obra seria de 105$000 réis; 1731 - 1745 - douramento do retábulo-mor por Manuel de Miranda Pereira; 1750, 24 Outubro - contrato com o pintor Manuel Pinto Temudo para a pintura da capela-mor por 45$000 *2; 1754 - 1755 - reedificação das estruturas retabulares; 1876 - empréstimo de 1:200$000 para consertar a igreja.


Observações

1 - o túmulo encontra-se mutilado em diversos locais. Em 1819 o Vigário Manuel António de Aranda mandou fazer uma memória descritiva do mausoléu, anotando toda a epigrafia. Dela destaca-se a que existia em baixo a toda a volta e que dizia: "Ioham Afonso mestre dos sinos lavrou este moimento e começou o na era do nascimento de noso senhor ihu xpo de MCDXXXIX as e acabou o na era do nascimento de noso senhor ihu xpo de MCDXL comecado tres dias andados do mez de maio e poz doze mezes em lavrallo per". Em 1934, quando Virgílio Correia o estudou, muitas das estátua já estavam mutiladas, bem como o 1º. nome do escultor já estava desaparecido. *2 - a obra consistia: "Primeiramente, a dita capela-mor e meio arco aparelhados de alvaiade e óleo e serão os lisos da abóbada de ornatos à bacarela, tudo em perspectiva, onde levará suas tarjas, e no meio delas levará seus emblemas ou a melhor ideia que o artífice souber; as pinhas das flores da abóbada serão douradas e todos os cordões e frisos serão fingidos de pedra, e as portadas e frestas da mesma capela, e se fingirá em correspondência um portado e uma fresta, no fundo das frestas para baixo será fingido de azulejos de países e figuras dedicados aos Passos de São Pedro, e levará por baixo dos azulejos um banco fingido de pedra, e será tudo feito com tintas finas (...)" (ALVES, 2001, vol. III, pp. 244-245).

Fonte: Monumentos.pt