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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Paço Episcopal da Guarda






Escudo sob elmo e timbre multilado.
Partido: I - Esteves . II - Brito.
Diferença, uma brica carregada de um trifólio.
Armas de Plácido Luís Esteves de Brito, atribuídas por CBA de 29 de Julho de 1724

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Casa nobre em Várzea de Trevões.


Escudo oval sob coronel de nobreza.
Partido: I - Sousa de Arronches. II - Cortado de: 1 - Esteves? 2 - Carvalho.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Não é bem assim...

Qual não é o meu espanto, ao encontrar no Facebook, uma imagem retirada deste blogue, com a marca de água recortada, e com uma legenda fantasiosa. Porque está com acesso publico, tomei a liberdade de fazer um printscreen para denunciar a situação e fazer, publicamente, as devidas correcções. Faço-o aqui, porque o referido perfil do facebook, não permite comentários de quem não seja "amigo".
Pois eis a postagem:

A postagem original de onde esta foto foi retirada é este: http://solaresebrasoes.blogspot.pt/2013/10/sinete-com-armas-de-esteves-da-veiga-de.html

 


Uma vez que não existe qualquer referência a este blogue, presumo que quando afirma que o sinete é da colecção do autor, que o autor seja o próprio Guilherme de Souza Girão. Acontece que este sinete, todo em metal, é da colecção do Paço de Molelos e não do referido autor. Quanto muito, a impressão desta fotografia, será da colecção do autor e nada mais.
Outra questão relevante, é que estas armas nunca foram dos Nápoles de Portugal. São as armas de Henrique da Veiga, filho segundo de Henrique Esteves,
f. a 2 ou 3-09-1523, senhor das honras de Molelos, Nandufe, Botulho, Mata, Real e Castanheira por casamento[1]. Administrador da Capela de Santa Justa, em Coimbra, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Fidalgo de Carta de Armas[2], e do Conselho de D. Afonso V, e de sua mulher Filipa Nunes. Este casal teve como filho primogénito, Fernão Nunes Esteves da Veiga, a quem deixaram o senhorio de Nandufe e a capela de Santa Justa em Coimbra. Foi o neto deste Fernão Nunes, Diogo Esteves da Veiga e Nápoles, o primeiro que, em Portugal, usou esse apelido.
Sendo Fernão Nunes o filho mais velho, este utilizaria as armas de Esteves da Veiga plenas e sem a diferença, neste caso a merleta. Este sinete tem as armas do seu irmão Henrique da Veiga e corresponde à Carta de Brasão de Armas, passada ao mesmo Henrique da Veiga, a 31 de Agosto de 1542.




Como se pode ver, é exactamente a mesma fotografia, embora o autor tenha vindo dizer em 19-12-2017, posteriormente a eu ter publicado isto, e nos comentários feitos à sua mesma postagem, no Facebook, que:



"Este selo que tenho não é único. Por vezes faziam-se mais que um exemplar e ai que há um igual com uma (sic) tal Manuel Ferros".

Não só faziam mais do que um sinete, como colocavam nas armas a diferença do irmão, do qual não descendiam, provocavam desgaste exactamente nos mesmos sítios em todos eles (ver dois defeitos na bordadura à direita, e mancha que ocupa o topo do paquife no lado esquerdo), e, mais incrível, 400 anos depois, os seus descendentes conseguiram fazer uma fotografia exactamente igual à minha... Enfim, sem comentários... Mais do mesmo! Fica em baixo a transcrição da referida Carta de Brasão de armas onde, tal como na de seu pai, não existe qualquer referência ao apelido Nápoles...

A postagem do referido autor no Facebook https://www.facebook.com/photo.php?fbid=715102935199287&set=pb.100000987616215.-2207520000.1405606783.&type=3&theater (verificado em 06-02-2018) 




Carta de Brasão de Armas de Henrique da Veiga
31 de Agosto de 1542

Dom Joham por graça de Deus Rey de Portugal e dos Algarves daquem e d'alem mar em Africa Senhor de Guiné e da Conquista Navegação Commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, Etc… A quantos esta minha carta virem faço saber que Amrrique da Veiga cavalleiro fidalgo de minha casa naturall de Besteyros me fez petyção que elle descendia por linha direita mascolina por parte de seu pay, e avoos, e beisavoos da geração e linhagem dos esteves, que são fidallgos de carta d'armas que de direito suas armas lhe pertencem. Pedindo-me por mercé que per memoria de seus antecesores se não perder, e elle pouvir e usar da honra das armas que pellos merecimentos de seus serviços guanharam e lhes foram dadas e asy dos privilegyos, homras e graças e mercés que por dereyto por bem dellas lhe pertencem lhe mandase dar minha Carta das ditas armas que estavão Registadas em os Livros dos Regystos das armas dos nobres e figallguos de meus reynos que tem portuguall meu principall rey d'ármas; a quall petyção  vista per mym mandey sobre-la tyrar Inquirição de testemunhas, a quall foy tyrada por o doutor Joham monteiro do meu conselho, e Desembarguador das minhas petyçoes do paço. E por amtonio guodinho escripvão de minha camara e corte pela qual elle sopricamte prova descender da dita geração dos esteves por parte de seu pay e avoos como filho legytymo de amrique esteves, e neto de Joham esteves; os quaes foram todos fidallguos muito honrados e do verdadeyro tronco desta geração dos esteves, e que direito as suas armas lhe pertencem, as quais lhe mandey dar em esta minha carta com seu brasão hellmo e tymbre como aquy são devisadas e Regystadas nos lyvros d'armas-, as quaes armas são as seguyntes; a saber o campo de prata e huma froll de lys de vermelho com dous floriis, e per differença huma merleta preta; Elmo de prata e vermelho, E por timbre a mesma froll de lys com hos florois; o qual escudo escudo armas e synaes possa trazer, e tragua o dito amrique da veyga asy como as trouxeram e dellas usaram seus antecesores em todos os lugares de homra em que hos ditos seus antecesores e os nobres, e os amtyguos fidallgos sepre as costumarão trazer em tempo dos muy esclaredidos Reis meus  antecesores e com ellas posa emtrar em batalhas, campos, duellos, Retos e escaramuças e desafios e exercitar com ellas todollos outros autos lycytos de guerra, e de paaz; e a sy as posa trazer em seus firmaes, aneys e synetes, e devysas, e as poer em suas casas e edeficios, e leyxallas sobre sua propria sepulltura; e finallmemte se servir e homrar e gouvir e aproveitar dellas em todo e per todo como á soa nobreza comvem. Porem mando a todos meus corregedores e desembargadores, juizes e justiças, e allcaides, e em especiall aos meus Reys d'armas arautos e pesevamtes, e a quais quer oficiais e pessoas que esta minha Carta for mostrada e o conhecimento della pertencer que a todo lho cumprirao, e guardem e façam cumprir e guardar como nella he contheuo sem duvida nem embarguo  allgum que lho a ele seja posto porque asy he minha mercé. Dada em a minha muy nobre e sempre leall cidade de Lixboa aos trimta e huu  d'agosto. Ell Rey o mandou pelo bacharell amtonio Rodrigues portuguall seu principall Rey d'armas, Jorge perdroso escripvao da nobreza a fez anno do nacimento de nosso senhor Jezhuus chrispto de mill quinhentos quarenta e dois annos.



[1] Embora alguns autores refiram que os senhorios das honras de Molelos e Botulho lhe teriam sido atribuídos depois da Batalha de Toro, Manuel Abranches de Soveral diz-nos que já o seu sogro, Fernão Nunes Cardoso, era senhor dos ditos lugares, de onde se concluí que Henrique Esteves da Veiga os recebeu por casamento. (SOVERAL, Op. cit)
[2] Carta de 25-05-1509 - B. I., supto. 50.



terça-feira, 14 de maio de 2013

Igreja de Santo Estevão, Pereira do Campo, Montemor-o-Velho







Sepultura de D. Mariana Antónia Amado da Cunha e Vasconcelos (n. 8 Nov 1806 + 8 Jan 1865).

Escudo sob elmo e timbre, ornado de pequeno paquife.
Esquartelado: I e IV - Amado. II - Vasconcelos. III - Cunha.
Timbre de Amados
CBA de 04-05-1748, passada a Pedro Amado da Cunha e Vasconcelos.
(INFO de Salvador Maria Amado de Vasconcelos Duarte Silva nos comentários a este post)



Sepultura do Tenente Coronel Teotónio Tavares Esteves
 
 Armas de dignidade eclesiástica.
Escudo oval, sob galero de cónego.
Escudo partido: I - Tavares. II - Esteves
Diferença  - Brica azul com farpão de prata.
CBA a 9-07-1755

Armas do Doutor José Tavares Esteves, opositor canonista na Universidade de Coimbra, e Chantre da Colegiada de São Pedro da Mesma cidade.Filho de Manuel Tavares Esteves, familiar do Santo Ofício e Capitão de Ordenanças da vila de Pereira, e de sua mulher, Mariana de Sousa, bisneto de Jerónimo Tavares, e de Maria Esteves. Pela parte materna, neto de Manuel Matias de Medina, e de sua mulher, Maria Soares.

"Edifício típico provinciano da transição de quinhentos para seiscentos, apesar de ter três naves (elemento raro em edifícios deste género). Apresenta planta simples longitudinal e cobertura de madeira nas naves, paredes planificadas e simples aberturas, notando-se no portal S. e na janela do coro a presença da decoração barroca de setecentos.

A sua construção data de 1595, tendo sofrido uma importante reforma no século XVII. Tem por orago Santo Estevão. Sofreu obras de restauro ao longo dos tempos, encontrando-se actualmente fechada ao culto pelos mesmos motivos, obra levada a cabo pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Planta longitudinal de três naves e capela-mor. Cobertura em telhado. Frontaria com porta principal em arco semi-circular com cimalha direita e por cima a janela do coro, dois óculos quadrangulares e escudo nacional. À direita encosta-se uma torre sineira, obrada em três lanços e composta por quatro ventanas. Apenas possui sinos nas ventanas S. e P., sendo um deles datado de 1777. Ocupa o sítio da primitiva, cujo acesso era pelo coro (actualmente faz-se pelo exterior). Na fachada S. a porta está enquadrada por duas colunas com frontão interrompido pela escultura do padroeiro, Santo Estevão. No interior, as naves são divididas por cinco arcadas semicirculares assentes em colunas dóricas, tecto de madeira na nave e abóbada de pedra em caixotões na capela-mor, onde existe também uma inscrição parietal, sob o escudo dos Frois: "O DOVTOR. FR(ANCIS)CO. ROIZ. FROES / CAPELÃO DEL REI PADROEIRO / DESTA IGREIA MANDOV FAZER / ESTA CAPELA. S. SVA. CVSTA / NO ANNO DO SENHOR / 15(95)". Um púlpito encosta-se à segunda coluna do Evangelho, é cilíndrico, sobre balaústre, confirma a data: "ERA 1595". Uma capela em cada colateral, na esquerda a do Sacramento com portal avançado obliquamente sobre a nave, de planta quadrada com porta de ligação à sacristia; a da direita, dos Couceiros, com arco enquadrado por dois pares de colunas com cobertura de abóbada de pedra de caixotões, às quais se junta um arco na parede S., junto à entrada lateral.

Nada se sabe sobre a sua fundação, no entanto, quando foi demolido o cunhal do primeiro arco da nave do N., junto à capela-mor, dizem que apareceu uma pedra redonda, como as dos moinhos. Nela gravava-se, em relevo, dum lado um lavrador curvado sobre o arado que era puxado por uma junta de bois e tinha, perto, um saco cheio atado pela boca que um rapaz tentava desatar. No reverso, estavam um carro, umas grades, um rodeiro, uma carga, solas, etc, tendo em volta a seguinte legenda: "Os lavradores, os caseiros e mais povo, as nossas custas". Esta pedra desapareceu em data incerta. A Igreja assenta sobre uma mais antiga, estando agora a um nível superior, devido a alteamentos sucessivos do pavimento (uma vez que era constantemente inundado pelas enchentes do Mondego). Desde o século XVI (1595) tem sido alvo de obras e restauros custeados pelo Erário Régio, Confrarias do Santíssimo e Almas, Bulas de Cruzada, legados de Santa Maria e esmolas do povo. O pároco era de apresentação do padroado real, tendo o rendimento de 300$000 reis. Porém, mais tarde e até 1755, a apresentação do pároco pertenceu aos Duques de Aveiro e tinha, nesse ano, um rendimento superior a um conto de reis. O Cura da Igreja recebia o rendimento do pé do Altar e Passal, quantia insuficiente para subsistir e custear vinho, hóstias, cera, azeite, etc. Daí, o edifício estar sempre em ruína, a ponto de, em 1754, o Juiz da Igreja, António de Lemos, solicitar subsídio urgente ao Bispo de Coimbra, procurando evitar a queda da abóbada. Em 1767, os dízimos rendiam 320$000 (pagos em quatro vezes), arrematados a 14 de Maio e contrato firmado por escritura entre o Prior, Pedro Mascarenhas de Mancellos e Francisco Jozé Cotovia, de Pereira. A porta lateral (a S.) tem um pórtico concebido pelo mestre canteiro de Pereira, João Pereira Leytão, entre os anos de 1773 e 1774, custeado pelo Provedor da Comarca, o Dr. Manuel da Silva Carvalho, por 200$000 reis. Em 1787, João Pires da Cruz Mayo, o moço, e Jozé Pires Mayo, mestres pedreiros de Pereira, ajustaram consertos nos telhados da capela-mor, sacristia e capela das Almas, por 40$000 reis, a pagar pelo Legado de Santa Maria. Existem notícias de mais pequenos restauros em 1805 e 1853. Os pavimentos, inicialmente de madeira e pedras sepulcrais, passaram, a partir de 1840 (aquando da proibição de enterramentos), a lages de pedra, calçada e asfalto, até um misto de mosaico e lajedo. Em 1867, a Igreja sofreu grandes danos devidos às fortes cheias do Mondego. A Junta de Paróquia pediu apoio ao Governo, seguindo-se o início das obras custeadas pelo Bispo de Coimbra, Sua Magestade e pelo povo de Pereira. A actual torre advém de uma construção iniciada em 1876 e concluída em 1897. O projecto e supervisão foi da responsabilidade do engenheiro Miguel Silveira Azevedo e os custos foram suportados pela Junta de Paróquia, legado de Santa Maria e confrarias das Almas e Santíssimo Sacramento. Os sinos foram colocados na torre em Agosto de 1895, as obras foram concluídas em 1897. A 12 de Março de 1960, uma faísca demoliu um cunhal, mais tarde reparado pelos Monumentos Nacionais. O coro foi objecto de reformas e reparações no século XVIII. Desde os anos 50 do nosso século até à actualidade, este edifício sofreu intervenções da Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais: 1952 - reparação da cobertura da torre sineira, da sacristia e reconstrução da parede esquerda da nave; 1955 - reparação dos tectos; 1956 - reparação das paredes e pavimentos da sacristia; 1957 - reparação do muro do adro; 1959 - reparação dos altares e retábulos; 1960 - reparação geral da torre; 1963 - instalação eléctrica; 1986/1987 - obras de beneficiação; 1998 - reparação das coberturas da sacristia e capela-mor, drenagens exteriores".

in:http://www.cm-montemorvelho.pt/patrimonio_historico.asp?ref=11PER  


 

Casa em Pereira, Montemor-o-Velho



 Brasão do Tenente Coronel Teotónio Tavares Esteves
Armas de dignidade eclesiástica.
Escudo oval, sob galero de cónego.
Escudo partido: I - Tavares. II - Esteves (?)
Diferença no primeiro partido.
(Brica carregada de farpão?)