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segunda-feira, 2 de junho de 2014

SOLAR DOS SAMPAIO E MELO / SOLAR DO MORGADO DO RABAÇAL












Escudo de fantasia em cartela, sob elmo e timbre de Sampaios.
Esquartelado: I - Sampaio. II - Coutinho. III - ?. IV - Melo.

CRONOLOGIA:

1759 - data na fachada da capela, pode corresponde à eventual construção do imóvel; 1780, década - possíveis obras de edificação ou ampliação do solar; 1853, 19 e 20 Agosto - estada de Alexandre Herculano em casa do Bacharel António Maria Homem de Sampaio e Melo, durante um périplo realizado pela região, (referidos em Apontamentos de Viagem) *4; 1970, década - construção da cobertura actual; 2000-2005 - recuperação da capela, das antigas cocheiras e construção de outras dependências no terreiro da casa.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Poderá ter sido edificada no local de outra casa mais antiga, sendo que o muro que define a E. o logradouro aparenta um tratamento nas cantarias de um vão de janela emparedado semelhante ao que se usou durante todo o séc. 17, podendo ainda cruzar-se informação indutora com o registo epigráfico datável desse mesmo séc. e existente no forno comunal. O volume do imóvel não foi concluído, quer nas divisões desordenadas da parte posterior, quer na fachada, sendo possível que o projecto original contemplasse a construção de um outro corpo, a N., sequenciando o alçado E. e centralizando o pórtico principal. A implantação e articulação com a restante envolvente urbanística ainda está razoavelmente preservada ou passível de requalificação. O portal ostenta uma pedra de armas ricamente lavrada. As caixilharias dos vão de sacada têm pendor romântico, com bandeiras repartidas em arcos ogivais sobrepostos.

In:  http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7694.

             No Rabaçal existem dois solares da Familia Sampaio e Mello. O mais antigo e ainda hoje da Família de estilo barroco, data do século XVIII, mais concretamente da segunda metade do século e sofreu vários restauros ao longo dos tempos tendo conservado a sua traça primitiva exteriormente, mas sofrendo algumas alterações no seu interior.
            A sua sala principal de tectos trabalhados ostenta pinturas dos quatro continentes: Europa, África América e Ásia. O pintor cometeu um erro concerteza involuntariamente: os indivíduos africanos são brancos e os asiáticos são negros.
Com Capela (não a actual), tinha padre privativo que quase sempre era da família. Nesta Capela existia uma belíssima imagem em madeira dourada policromada de Santa Ana a ensinar Nossa Senhora a ler. Teria vindo da Índia, cheia de libras e pedras preciosas. Demorou 3 meses a chegar de Lisboa ao Rabaçal transportada num carro de bois. A capela tinha a invocação de Sant'Ana e a rua ainda conserva esse nome.
Ainda hoje se questiona onde parará essa escultura. À algum tempo apareceu numa revista uma imagem em madeira de Santa Ana igualzinha, que foi leiloada pela quantia de 3.600.000$00.
            Anos depois o morgado decidiu-se construir a casa grande para onde veio viver deixando as irmãs solteiras na casa mãe, este segundo solar mais conhecido como o solar do morgado, foi abandonado pelos herdeiros.  
            Na revolução de Abril já muito degradado, foi ocupado pelo povo. Alguns elementos da família reuniram-se e decidiram oferecê-lo á Diocese de Lamego.
O povo conta algumas histórias e lendas à volta dos fidalgos:
Dado como rigorosamente histórico é o procedimento do criado Saldanha. (ainda hoje os Saldanhas são os "feitores" da Quinta);
            Durante as lutas liberais tendo o conhecimento do que o patrão era procurado como Miguelista, envergou propositadamente as vestes do Morgado e saiu para rua. Não regressou. Os Adversários à espreita enganados pelo traje dispararam, pondo termo à vida do fidelíssimo servo;
            Um dos senhores gostava de pela noite passear de um solar para o outro fumando o cigarro. Anos depois, já falecido continuou-se a ver-se a ponta luminosa do cigarro do fidalgo, agora transformado em lobisomem.
            Também em breve apontamento e em incursão discreta às "cartas de Alexandre Herculano" (mais concretamente nas notas, parte do livro "Scenas de um Anno da Viagem"), pode verificar-se que aquele renomado escritor, no seu percurso por terras da Beira Alta, mais precisamente em 19 de Agosto de 1853, ficou hospedado em casa do bacharel António Maria Homem da Silveira de Sampaio e Mello, onde ceia, pernoita e fica para o dia seguinte, na casa senhorial de estilo barroco de 1776.
Sobre esta passagem escreve nas suas notas (livro cenas de um Anno da Viagem) - "panorama magnifico para nascente que se vislumbra das margens e para além Côa: Castelo Rodrigo, Pinhel, Almeida e Horizonte".
in:  http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=139

Casa do Redondo - Rabaçal






 Escudo oval sobreposto a águia bicéfala, em cartela, sob elmo e timbre de Amados.
Esquartelado: I - Amado. II - Cardoso. III - Correia ? Brito? IV - Botelho invertido?


A Casa do Redondo é uma casa senhorial com origem no Séc. XVIII, desde sempre na família Sampaio e Mello, que ao longo dos tempos, procedeu ao seu engrandecimento, culminando nos dias de hoje com a criação de infraestruturas únicas na região, para receber os seus hospedes e abrir as portas ao Turismo de habitação.
            A Casa do Redondo é o coração da Quinta da Bacelada que com cerca de 27 ha concentra a sua produção agrícola no vinho e no azeite. 

in: http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=139