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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Igreja Matriz de Monção


 Capela de São Sebastião

 Túmulo de D. Vasco Marinho, Protonotário Apostolico


Armas de D. Vasco Marinho

 Armas de D. Vasco Marinho

 Armas de Marinhos


 Armas de D. Vasco Marinho no fecho da abóbada da capela.

 A capela do Sacramento ou de Nossa Senhora da Rosa

Escudo sob elmo e timbre (mutilado), adornado de paquífe.
Esquartelado: I Velho, II Azevedo (de São João de Rei), III Soares de Albergaria. IV Cunha.

domingo, 11 de agosto de 2019

Túmulos de Martim Vasques de Soverosa, e de seu sobrinho Joao Fernandes de Lima, no mosteiro de Pombeiro de Riba Vizela.

 Túmulo de Martim Vasques de Soverosa





 Armas de Soverosas

 Túmulo de João Fernandes de Lima


 Escudete com as armas de Limas, na ponta da bainha da espada.

Armas de Limas

Para a identificação do primeiro túmulo, sigo a opinião dos Doutores, António Henriques e Tiago Sousa Mendes, que no seu estudo, "FFEGURAS & SINAEES IV - OS TÚMULOS ARMORIADOS DE POMBEIRO DE RIBA-DE-VIZELA", disponivel em pdf aqui, defendem:

"Resumo: encontram-se no Mosteiro de Pombeiro de Riba de Vizela dois imponentes túmulos armoriados com estátuas jacentes, datados da primeira metade do Século XIV. O facto de serem anepígrafos, juntamente com a parcimónia das fontes contemporâneas, têm iludido a identificação dos tumulados. Neste artigo os autores fazem uma revisão crítica da literatura, recorrendo predominantemente à literatura heráldica que tem sido largamente ignorada nas abordagens anteriores aos túmulos. Concordamos com a atribuição do maior dos túmulos a João Fernandes de Lima IV, pertencente à família patronal por sua mãe Urraca Vasques de Soverosa. No entanto rejeitamos a possibilidade de o menor dos túmulos pertencer ao primeiro Conde de Barcelos, João Afonso, como defendido por quase todos os autores que abordaram o tema. De facto, há uma clara inconsistência entre as cinco flores-de-lis esculpidas no túmulo e as armas existentes nos dois selos conhecidos do Conde de Barcelos. Os autores apresentam por isso uma identificação alternativa coerente com a heráldica presente no túmulo e com as características iconográficas do jacente. Partindo do trabalho do Marquês de Abrantes, que demonstrou que os Soverosas usavam cinco flores-de-lis, e da história do mosteiro, identificamos o tumulado como sendo Martim Vasques de Soverosa. Este cavaleiro morreu na batalha de Alfaiates, provavelmente lutando ao lado de seu cunhado galego Fernando Fernandes de Lima. Assim, o túmulo foi possivelmente encomendado por sua irmã Urraca, mãe do dito João Fernandes de Lima IV, que se encontra sepultado no outro túmulo. Concluímos argumentando que a heráldica medieval portuguesa já tem conquistado um conjunto suficientemente robusto de conhecimentos, que infelizmenteé muitas vezes ignorado por outros autores."

Leitura obrigatória!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Arcossólio manuelino de Pedro de Figueiredo na igreja de São Miguel do Outeiro, Tondela


AQUI JAZ PERO DE FIGUEIREDO CAVALEIRO DA CASA DEL REI ... (?)


Armas de Figueiredos, com uma flor-de-lis de ouro por diferença.

CBA de Miguel de Figueiredo, filho de Pedro de Figueiredo.

Carta de Armas do apelido de Figueiredo.

D. Manuel, por graça de Deus, etc….
Fazemos saber que Miguel de Figueiredo, fidalgo e morador em a nossa cidade de Viseu, nos fez petição como ele descendia em linha da geração e linhagem dos Figueiredos e suas armas lhe pertenciam de direito pedindo-nos permissão +. E tomando nós inquerições pelo vigário de Tomar e por Álvaro Gonçalves Estevão, pelos quais fomos certos que ele procede e vem da geração e linhagem dos Figueiredos e que de direito as suas armas lhe pertencem, as quais armas são as seguintes // em campo vermelho cinco folhas de figueira de verde, levantadas de ouro em aspa, e por diferença uma flor de lis de ouro, elmo de prata aberto e paquife de ouro e vermelho, e por timbre dois braços vermelhos de leão e em cada mão uma folha das suas armas. Foi passada esta carta em Lisboa aos 16 de Março de 1515. Pelo bacharel António Rodrigues Rei d'Armas principal.

Esta carta está no livro de Sacaduras da Aguieira pag.22

"Cópia de cartas de armas que servem de documento ao Nobiliário que escreve António Maria Seabra d'Albuquerque, natural da cidade de Coimbra" anotado por Frederico Perry Vidal, s.d.,



quarta-feira, 13 de julho de 2016

Igreja Matriz de Meruge, Oliveira do Hospital





 S.A DE IO FE /
 IY E FO DE LVS /
 MACHADO . E D . /
 ISABEL . ROZ

 Escudo com as armas de Melos
padroeiros da igreja de Meruge.

 Escudo esquartelado: I e IV - Freire de Andrade. II e III - Machado.
Armas de João Freire de Andrade

"Nesta arca tumular manuelina da igreja paroquial de Meruge, (antiga Maruja) junto a
Sandomil, repousam os restos mortais de João Freire, irmão de Mécia de Andrade Machado. Este João Freire foi um dos três maridos de Leonor de Pina, filha do cronista Rui de Pina, sendo
sua filha Isabel Freire, que de António de Oliveira, cónego da Sé de Coimbra, chamado o cónego
triste, teve vários filhos. Um deles foi Gaspar Freire de Andrade, que veio a ser padroeiro da
igreja de Meruge, onde casou a 17-11-1571 com Antónia Cardoso, sem geração"

In: MENDONÇA, Manuel Lamas - "Ensaio sobre a origem dos Machados da Ilha Terceira"

Fotografias e texto de apoio gentilmente cedidos por João Goulart de Bettencourt.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Arca tumular do General Póvoas no cemitério da Vela, Guarda




Escudo sob elmo.
Partido: I - Cortado de: 1 - Proença. 2 - Coutinho. II - Proença.
Segundo o marquês de Abrantes, não existem armas para Póvoas. Estes usaram as dos Proenças.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca

 Arca tumular de João Mendes de Briteiros

Armas de Briteiros

 Arca tumular de Urraca Afonso, filha ilegítima de D. Afonso III, 
mulher de João Mendes de Briteiros

Armas do reino antigas, sem os besantes (por desgaste?).


 Brasão da ordem de Cister


 Arca tumular de D. Pedro Afonso. IIIº Conde de Barcelos, filho ilegitimo de D. Dinis.
Armas de Portugal-antigo.





 Brasão da Ordem de Cister

"FVNDATA FVIT ISTA / ERA MCLXREDAS IVLII"

Cronologia

Séc. 11 - existia, no local, uma comunidade beneditina *3; Inicialmente um ermitério; 1140 - carta de couto ao convento, referindo que é de observância beneditina; 1141 - 1144 - filiação na ordem de Cister, formalizando-se deste modo a fundação do primeiro mosteiro cisterciense em Portugal, presidida pelo abade Fr. João; 1141, Julho - Froia Cides e a esposa Gontina doaram ao mosteiro a terça parte das suas herdades; 1143, 29 Setembro - Gonçalo Anseriz doou uma vinha em Alvelos; 1144 - D. Afonso Henriques doa ao convento o couto de Santa Eulália, no Porto; 1145, Abril - D. Goiene doou uma vinha ao mosteiro; 1152 - os muros achava-se concluídos, estando a obra a cargo de João Froilaz; 1154, Março - Pedro Viegas deu uma herdade em Mosteirô, em Cambres; 1169, 18 Março - sagração da igreja, na presença dos bispos de Braga, Porto, Lamego e Viseu; 1182 - doação ao mosteiro de uma casa e forjam em Moledo, no concelho de Castro Daire; 1187 - doação de nova casa e forja na mesma localidade; séc. 13 - execução de uma Senhora do Ó, actualmente no Museu de Lamego; 1240 - o bispo D. Paio doou uma herdade de Proviceiros, em Freixo de Numão; 1320 - tinha 3500 libras de rendimento; 1350, 30 Março - testamento de D. Pedro, Conde de Barcelos, que deixou uma herdade em Santarém, com a condição de missas e a manutenção de uma lâmpada de prata sempre acesa; 1354 - morte de D. Pedro, conde de Barcelos, sepultado no mosteiro; 1490 - foi abade Fr. Álvaro de Freitas, que deixou ao mosteiro paramentaria, curzes e turíbulos de prata; feitura do retábulo-mor, com as imagens de São Bento e do Espírito Santo; construção da torre e da casa de São Brás; 1506, 8 Setembro - sagração do altar de São João Baptista, com várias relíquias depsitadas; séc. 16 - construção do Dormitório Novo e da Torre Sineira; pinturas por Vasco Fernandes e Gaspar Vaz; 1517 - a obra do claustro estava adiantada, sendo criticada a existência de galeria superior pelo abade João Claro; 1536, 3 Abril - o visitador informa que o comendador é o bispo de São Tomé, deão da Capela Real, ordenando que digam missa diária na Capela de São Brás, à porta do mosteiro, para que as mulheres não entrem na igreja; proíbe que as hortas em redor do mosteiro sejam exploradas por particulares e manda que se faça um relicário de madeira guarnecido de veludo para guardar as relíquias e um aqueduto de pedra para transportar a água para o mosteiro, como já houvera, e que se fizesse uma fonte no muro da cerca; 1555, 26 Maio - D. João III obtém do Papa Paulo IV autorização para a supressão do convento, tendo os bens e propriedades sido entregues à Ordem Militar de Cristo; 1560, 22 Janeiro - a pedido dos religiosos, a bula anterior foi revogada, tendo sido os bens restituídos ao mosteiro; passagem do governo abacial de perpétuo para trienal; 1567 - Pio V congregou os mosteiros cistercienses, fazendo-os depender da casa-mãe de Alcobaça; 1570 - construção da Capela de São João na cerca, por ordem do abade Fr. Miguel de Albuquerque; 1572 - o mesmo manda construir uma fonte ao lado do terreiro da bola; 1574 - Fr. Teófilo mandou murar a cerca e construir a Capela de Santa Catarina; séc. 16, década de 80 - feitura do retábulo-mor e pintura da sacristia; construção da portaria, os muros de um dormitório e conclusão do douramento do retábulo-mor; 1597 - construção do chafariz do claustro; séc. 17 - reforma da fachada principal; 1620-1630 - pintura de dezasseis tábuas para o retábulo de Jesus, Maria, José, por António Vieira; 1648 - reedificação da Capela de Santo António; 1650 - pintura dos painéis do retábulo do transepto; feitura dos retábulos de São Bento e São Bernardo; 1662 - construção dos aposentos dos abades, na torre; 1677 - feitura da torre sineira; 1681 - douramento dos retábulos e execução do novo refeitório; 1692 - douramento de retábulos; 1699 - feitura de um dormitório; séc. 18 - nova campanha de obras no Dormitório Novo; 1702 - início da obra da nova capela-mor; 1710 - reconstrução da sacristia; 1711 - colocação de vidraças nas janelas e colocação do órgão noutro local; 1718 - feitura dos azulejos da capela-mor, conforme data nos mesmos; 1729, 4 Abril - contrato com Luís Pereira da Costa e Ambrósio Coelho para a execução de duas caixas de órgão; 6 Abril - contrato com António Cardoso e Manuel Vieira para a feitura do cadeiral; 1745 - feitura dos azulejos do topo N. do transepto; 1767 - execução do órgão por Francisco António Solha, por ordem de Frei Félix de Castelo Branco; séc. 18, final - o mosteiro tinha 48 celas e existiam 38 religiosos no mosteiro; séc. 19 - última campanha de obras de ampliação do mosteiro; 1938 - solicitado o restauro dos retábulos existentes, nomeadamente o painel de São Pedro, atribuído a Grão Vasco; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 1995 - queda parcial da torre menor erguida na zona posterior durante o Inverno; 1996 - 1999 - investimento estatal global de 208 mil contos; 1998 - Desp. n.º 81 / 98, de 02 de Janeiro, do Ministério da Cultura, autorizando o IPPAR a expropriar 14 prédios rústicos e um urbano, que se encontram na área do convento incluindo a estrutura arquitectónica, por motivo de utilidade pública; 1999 - Desp. n.º 8 285 / 99, de 26 de Abril, autorizando o IPPAR a tomar posse administrativa do prédio n.º 651 descrito na Conservatória do Registo Predial de Tarouca, composto por convento em ruínas, Dormitório Novo, terras de produção, árvores de fruto e subugueiros e atravessado por um rio que vai encanado ao centro, de propriedade inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 1.044, com 2 337,09 m2, e valor patrimonial de 48 600$00; elaboração de projecto de reabilitação do Mosteiro visando a restituição da traça original dos elementos arquitectónicos da antiga estrutura monacal; 1999, Julho de - assinatura do contrato de aquisição pelo estado dos terrenos onde se encontram ruínas e paredes dos dormitórios do séc. 18; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Norte, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.

In: monumentos.pt