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domingo, 27 de abril de 2014

Solar no Carvalhal, Mamouros, Castro Daire.





Escudo sob elmo de frente e timbre de Paivas, ornado de paquife.
Partido: I - Paiva. II - Chaves.

Em 8 de Março de 1738, Manuel de Paiva Chaves, morador em Carvalhal de Alva, arrendou ao cabido de Viseu, por dois anos, a renda do arciprestado de Mões. (ANTT - PT/ADVIS/DIO/CVIS/A/010/000091)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Casa Grande - Pinhel




 Armas Joaninas.


Escudo em cartela sob coronel de nobreza.
Escudo Esquartelado: I - Bacelar. II - Fagundes (?) Chaves (?). III - Azevedo  (?). IV - Antas.

A Casa Grande foi edificada na primeira década do século XVIII, junto à muralha de Pinhel, tendo pertencido à família Antas e Meneses, que detinha a alcaidaria-mor da vila. Durante as Invasões Francesas o edifício seria ocupado pelas tropas francesas, que aí se instalaram no ano de 1810. Mais tarde, passava a pertencer à família Noronha e Avilez, que o vendeu ao Conde de Pinhel. Já no século XX a Casa Grande tornava-se sede do Grémio da Lavoura, e nos anos de 1973-1974 esta cooperativa agrícola cedia o espaço à Câmara Municipal de Pinhel. Depois de realizadas algumas obras de conservação o solar passava a desempenhar funções de paços do concelho da cidade. Actualmente alberga também a Biblioteca Municipal.
A Casa Grande de Pinhel mantém ainda hoje a sua fisionomia original, enquanto exemplar da arquitectura civil barroca. Com planta rectangular irregular, desenvolvida horizontalmente, o espaço do edifício congrega a zona habitacional e o espaço da capela. A fachada principal é dividida em seis panos, demarcados por pilastras, e dois registos. O primeiro registo possui sete janelas de moldura rectangular simples, dois portais com pilastras molduradas e três portais com moldura rectangular simples. O segundo registo possui catorze janelas de sacada com moldura rectangular simples e varandim de pedra com guarda de ferro forjado, apoiado em mísulas decoradas por florões. O alçado lateral esquerdo, com dois panos também divididos por pilastras, possui no primeiro registo três portas de moldura rectangular simples, e no segundo três janelas de sacada idênticas às da fachada principal. O alçado posterior é dividido em três panos, correspondentes ao espaço da capela e à cozinha. No primeiro registo foram rasgadas nove janelas, e no segundo catorze.
O espaço interior do edifício, actualmente adaptado às funções camarárias que desempenha, está dividido em dois pisos. O primeiro possui um átrio com três arcos plenos, que dão acesso a uma escadaria de dois lanços. O espaço é dividido em vários compartimentos, sendo parte deles acessíveis pelo exterior do edifício. A cobertura de algumas destas salas é feita por abóbada de aresta em madeira. O segundo piso possui um conjunto de quatro salões e dez salas secundárias, dispostas ao longo do corredor. Os salões principais possuem tectos planos, pintados com motivos vegetalistas estilizados e cenas campestres.
No eixo do salão nobre situa-se a capela, de planta rectangular simples, com porta em arco abatido, nave única coberta por abóbada de berço de madeira e capela-mor dividida em dois registos, com duas janelas e retábulo em talha dourada. O arco triunfal, abatido, sustenta varanda com balaustrada de madeira.
Catarina Oliveira
GIF/ IPPAR/ 2003