Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Oliveira do Hospital. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Oliveira do Hospital. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 13 de março de 2018

Casa de Brás Garcia Mascarenhas, em Avô.










Escudo delido.

Segundo o Dr. António de Vasconcelos, autor de: "Brás Garcia Mascarenhas - Estudo de Investigação Histórica" (Coimbra, Imprensa da Universidade, 1923), esta casa seria a moradia dos avós paternos do poeta, pelo que as armas que deveriam estar neste brasão, seriam um escudo partido de Madeiras e Arrais, conforme imagem que anexo, retirada da mesma obra.


Escudo sob elmo e timbre de Madeiras
Partido: I - Madeira. II - Arrais.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Casa da Obra, Aldeia das Dez








Escudo sob elmo e timbre de Matos e ornado de paquife.
Partido: I - Matos (com diferença: Uma brica de... carregada de um trifólio). II - Pereira.
CBA de 17-08-1745 em nome de Manuel de Matos Pereira.

domingo, 31 de julho de 2016

Casa dos Tristões, Lourosa (Oliveira do Hospital)






 Pelourinho do antigo concelho de Lourosa.



Escudo sob coroa real fechada ???
Esquaartelado: I - Carvalho. II - Castelo-Branco. III - Cunha. IV - Brandão.

Capela de São José, Gavinhos de Cima




Escudo sob elmo e timbre de Abreus, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Abreu. II - Sequeira. III - Garcia. IV - Sá? Peixoto? Alcoforado? ...
Mais info aqui

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Igreja Matriz de Meruge, Oliveira do Hospital





 S.A DE IO FE /
 IY E FO DE LVS /
 MACHADO . E D . /
 ISABEL . ROZ

 Escudo com as armas de Melos
padroeiros da igreja de Meruge.

 Escudo esquartelado: I e IV - Freire de Andrade. II e III - Machado.
Armas de João Freire de Andrade

"Nesta arca tumular manuelina da igreja paroquial de Meruge, (antiga Maruja) junto a
Sandomil, repousam os restos mortais de João Freire, irmão de Mécia de Andrade Machado. Este João Freire foi um dos três maridos de Leonor de Pina, filha do cronista Rui de Pina, sendo
sua filha Isabel Freire, que de António de Oliveira, cónego da Sé de Coimbra, chamado o cónego
triste, teve vários filhos. Um deles foi Gaspar Freire de Andrade, que veio a ser padroeiro da
igreja de Meruge, onde casou a 17-11-1571 com Antónia Cardoso, sem geração"

In: MENDONÇA, Manuel Lamas - "Ensaio sobre a origem dos Machados da Ilha Terceira"

Fotografias e texto de apoio gentilmente cedidos por João Goulart de Bettencourt.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Igreja Matriz de Oliveira do Hospital


 Cruz da Ordem de Malta.




 Cruz da Ordem de Malta



 Cruz da Ordem de Malta

 O LICENCIADO MELCHIOR FERNANDEZ COM SVA MOLHER
FEZ ESTA CAPELA NO ANO DE 1571 A QVAL 
DOTARAM COM OBRIGAÇÃO DE HVMA
MISA DAS CHAGAS COM COMEMORAÇÃO
A VIRGEM MARIA E SÃO BRAS E DOVS
RESPONSOS POR SVAS ALMAS DE TODOS
A QVE SÃO EM ALGUMA OBRIGAÇÃO CA
DA SESTA FEIRA PERA SEMPRE COMO SE
CONTEN NA ISTITVIÇÃO QVE TEM O
ADMINISTRADOR QVE SE ACHARA NO
CARTORIO DA SE DE COIMBRA.
 Cruz de Malta e marca de canteiro.


 Capela da Senhora da Graça

(...)/
(...)/
ESTA CAPELLA MANDOV FAZER IORGE DE FA
RIA GARCES FIDALGO DA CASA DE SUA
MAGESTADE NO ALTAR MANDOV POR A IMAGEM
DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA NELE SE DERAM 24
MISSAS DAS CHAGAS EM SESTA FEIRA 24 DE NOSSA SENHORA
AO SABADO E 12 DE (...) SESTA FEIRA DE CADA MES

 Escudo esquartelado sobre elmo, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Faria?. II - Garcez?. III - Oliveira?. IV - Machado.
de Jorge de Faria Garcez.


Capela dos Ferreiros
 Túmulos e jacentes de Domingos Joanes e Domingas Sabachais.
 
Estátua do Cavaleiro.

Adossada à barroca igreja matriz de Oliveira do Hospital, a capela dos Ferreiros é um dos mais importantes espaços funerários góticos nacionais, pela relevância das obras que encerra, mas também por ser das poucas capelas sepulcrais baixo-medievais de iniciativa privada que se conservou até aos nossos dias.
Ela ficou a dever-se a Domingos Joanes, ao que tudo indica um nobre de ascendência obscura, neto de D. Chavão e que terá feito fama em guerras por terras de França (HALL, 1998, p.124). As semelhanças do seu brasão com o de Bartolomeu Joanes, rico burguês da cidade de Lisboa, que se fez sepultar em capela própria na Sé da capital, tem levado alguns autores a considerar Domingos Joanes como um homem oriundo de uma família nobre recente (BARROCA, 2000, p.1631, cit. José Mattoso), cuja vontade de legitimar a sua promoção social ficou bem expressa no conjunto escultórico que encomendou para a capela. Por outro lado, uma desaparecida lápide referia-o como "cavaleiro de Oliveira", facto que, a juntar ao estatuto de seu avô como governador das terras de Seia, permite perceber a escolha deste nobre por Oliveira do Hospital para sua última morada. Com ele, sepultou-se sua mulher, D. Domingas Sabachais, uma figura igualmente mal documentada da nossa história medieval.
A capela é um espaço rectangular mal iluminado e cujas características construtivas revelam a manutenção dos arcaísmos com que a arquitectura gótica portuguesa (em particular a do reinado de D. Dinis) é maioritariamente avaliada. "Com pouco mais de 6,50m por 3,50m, e uma cobertura de berço quebrado e contínuo" (DIAS, 1994, p.98), é uma massa edificada compacta, com grandes silhares de granito e iluminada por dois pequenos óculos quadrilobados, abertos na fachada lateral Sul. Uma fresta, localizada axialmente no alçado do lado nascente, iluminaria originalmente o espaço, mas a posterior ligação Sul à igreja determinou a perda de função deste elemento.
Durante muito tempo, considerou-se ser obra de 1279 (de acordo com aquela inscrição apenas vistas por Coelho Gasco no século XVII), um dado que faria desta obra uma das mais antigas capelas funerárias nacionais (CORREIA e GONÇALVES, 1952). No entanto, estudos mais recentes vieram questionar esta datação, assumindo-se o ano de 1341 (Era de 1379) como o mais provável (BARROCA, 2000, pp.1627-1628).
Se, arquitectonicamente, a capela dos Ferreiros pode ser considerada mais uma de tantas construções arcaizantes levantadas entre os séculos XIII e XIV, o notável conjunto escultórico do seu interior revela uma actualidade de gosto e um desafogo económico pouco comum no panorama nacional da primeira metade do século XIV. Dois túmulos, uma estátua de um cavaleiro e um retábulo, são o mais completo conjunto escultórico gótico português, e uma das obras maiores de um incontornável escultor aragonês estabelecido no nosso país a partir do casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão: Mestre Pero.
Os dois jacentes foram figurados em decúbito lateral, composição muito pouco comum no panorama da tumulária nacional (BARROCA, 2000, p.1629), sendo a iconografia escolhida por Domingos Joanes característica da Nobreza trecentista, com espada e lebreu aos pés. Este conteúdo senhorial é ainda reforçado pela estátua de cavaleiro, representado como participante de um torneio medieval e não em contexto de guerra, numa clara intenção de "sublinhar a dimensão ideal da cavalaria" e do seu estatuto de nobre (FONSECA, 1992, p.170). O jacente de Domingas Sabachais é igualmente comum às damas nobres, com cabeça coberta por véu e um pequeno cão aos pés, mas simbolicamente menos afirmativo que o de seu marido. O retábulo destinou-se a reforçar o programa de afirmação pessoal e social, na medida em que a Virgem com o Menino é ladeada por duas figuras menores, representando os doadores, no fundo, Domingos Joanes e Domingas Sabachais que, desta forma, se autonomizaram dos seus túmulos terrenos e passaram a figurar no reino dos céus.

in: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70671/

Há uns tempos publiquei a imagem da estátua do cavaleiro de Oliveira do Hospital que se encontra no museu Machado de Castro em Coimbra. De facto, quando olhamos para as duas estátuas é-nos impossível perceber qual é a verdadeira e qual é a cópia. Parece que em 1911, a estátua foi transportada para uma exposição no Museu Machado de Castro, e  foi feita uma cópia pelo estatuário João Machado, por ordem de António Augusto Gonçalves.
Agora, como não poderia deixar de ser, há quem diga que a original é a que está em Coimbra, mas também há quem afirme que a original voltou para Oliveira do Hospital. A resposta a esta questão parece estar bem guardada nos arquivos do museu Machado de Castro em Coimbra...