quarta-feira, 24 de junho de 2015
Solar de A-de-Barros
Escudo de fantasia em cartela rocaille, sob coronel de nobreza, suportado por dois leões.
Esquartelado: I - Guedes. II - Carvalho. III - Cardoso. IV - Rebelo.
"Penso é uma localidade de origens muito remotas, e senhorio de grandes
fidalgos desde a Reconquista. Fez parte dos bens de Mem Martins de
Ribadouro e de Egas Moniz, no século XII, e albergou no século XVII as
casas nobres dos Pimentéis e Gouveias e dos Noronhas, situadas na
pequena aldeia de A-de-Barros. A esta última família está ligado o solar
do mesmo nome, também conhecido como Casa de D. Dinis, por ser
identificada na localidade com a casa onde o rei D. Dinis terá
pernoitado quando passou por A-de-Barros, no seu caminho de Trancoso
para Lamego, por volta de 1310. Na verdade, e ainda que uma construção
anterior possa ser a origem desta lenda, o Solar dos Noronhas é uma obra
setecentista.
A genealogia desta família é incerta, mas é conhecida a descendência de um Bernardo Rebelo de Carvalho, nascido e falecido na "Quinta de Adebarros" em finais do século XVI e início do século XVII. Esta quinta tanto poderia ser a propriedade onde hoje se ergue o Solar dos Noronhas, como a dos Pimentéis e Gouveias, uma vez que estes ramos se fundiram também com os Carvalhos do concelho de Caria (ao qual Penso pertenceu até à sua extinção, em 24 de Outubro de 1855). A referência ao nome Rebelo também pode apontar para Maria Rebelo, mulher de Álvaro da Costa, fidalgo donatário do lugar por volta do ano de 1500, que deu algum impulso ao crescimento de Penso. A igreja paroquial terá sido construída no ano de 1545 por Álvaro da Costa e Maria Rebelo. O ramo da família Noronha de A-de-Barros ter-se-á extinguido em 1876, com o falecimento de António Pinto Osório, viúvo de Antónia de Noronha Guedes de Carvalho, que conservava ainda no seu nome estes dois apelidos - o dos Noronhas e o dos Carvalhos. É ainda de referir que em finais do século XVI ou início do século XVII um António Rebelo Teixeira, de Penso, casara com a sobrinha, filha de Diogo Lopes de Carvalho, de quem descendem os Morgados do Poço, senhores da importante Casa do Poço de Lamego.
O solar é um exemplar tradicional de casa brasonada de Setecentos, com capela, dois lagares e várias dependências anexas. A casa principal, de planta rectangular e cércea baixa, estrutura-se em dois pisos de linhas marcadamente horizontais. A fachada principal é austera e perfeitamente simétrica, rasgada ao centro pelo portal principal, no piso nobre, acessível através de uma dupla escadaria antecedida por um primeiro lanço semi-circular, que confere monumentalidade ao conjunto. O portal, de verga recta, é encimado por um brasão de aparato de tipo barroco, rematado por coroa, formando o elemento mais destacado da frontaria. Ao nível térreo rasgam-se duas portas, uma em cada extremidade, e no piso superior existem três janelas de cada lado do portal, com molduras de avental e frontões semicirculares. O terreno envolvente, fronteiro à Estrada Nacional 226, está abandonado.
Sílvia Leite / DIDA - IGESPAR, I.P. / 2010"
A genealogia desta família é incerta, mas é conhecida a descendência de um Bernardo Rebelo de Carvalho, nascido e falecido na "Quinta de Adebarros" em finais do século XVI e início do século XVII. Esta quinta tanto poderia ser a propriedade onde hoje se ergue o Solar dos Noronhas, como a dos Pimentéis e Gouveias, uma vez que estes ramos se fundiram também com os Carvalhos do concelho de Caria (ao qual Penso pertenceu até à sua extinção, em 24 de Outubro de 1855). A referência ao nome Rebelo também pode apontar para Maria Rebelo, mulher de Álvaro da Costa, fidalgo donatário do lugar por volta do ano de 1500, que deu algum impulso ao crescimento de Penso. A igreja paroquial terá sido construída no ano de 1545 por Álvaro da Costa e Maria Rebelo. O ramo da família Noronha de A-de-Barros ter-se-á extinguido em 1876, com o falecimento de António Pinto Osório, viúvo de Antónia de Noronha Guedes de Carvalho, que conservava ainda no seu nome estes dois apelidos - o dos Noronhas e o dos Carvalhos. É ainda de referir que em finais do século XVI ou início do século XVII um António Rebelo Teixeira, de Penso, casara com a sobrinha, filha de Diogo Lopes de Carvalho, de quem descendem os Morgados do Poço, senhores da importante Casa do Poço de Lamego.
O solar é um exemplar tradicional de casa brasonada de Setecentos, com capela, dois lagares e várias dependências anexas. A casa principal, de planta rectangular e cércea baixa, estrutura-se em dois pisos de linhas marcadamente horizontais. A fachada principal é austera e perfeitamente simétrica, rasgada ao centro pelo portal principal, no piso nobre, acessível através de uma dupla escadaria antecedida por um primeiro lanço semi-circular, que confere monumentalidade ao conjunto. O portal, de verga recta, é encimado por um brasão de aparato de tipo barroco, rematado por coroa, formando o elemento mais destacado da frontaria. Ao nível térreo rasgam-se duas portas, uma em cada extremidade, e no piso superior existem três janelas de cada lado do portal, com molduras de avental e frontões semicirculares. O terreno envolvente, fronteiro à Estrada Nacional 226, está abandonado.
Sílvia Leite / DIDA - IGESPAR, I.P. / 2010"
in: monumentos.pt
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terça-feira, 2 de junho de 2015
Casa do Visconde da Granja, Aveiro.
Escudo sob coronel de conde (por ser Par do Reino), Carregado de um "B" e um "F", de Barreto Ferraz.
António Barreto Ferraz de Vasconcelos, Visconde da Granja.
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segunda-feira, 1 de junho de 2015
Sé catedral de Aveiro
Túmulo de D. Catarina de Ataíde
Escudo esquartelado de: I - Sousa de Arronches. II - Silva. III - Coutinho. IV - Castro.
Escudo esquartelado de: I - Sousa de Arronches. II - Silva. III - Coutinho. IV - Castro.
Brasão da Ordem dos Pregadores
(Dominicanos)
Armas do reino
Santa Joana Princesa.
Armas de Santa Joana Princesa.
Brasão da Ordem dos Pregadores
(Dominicanos)
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Igreja das Carmelitas, em Aveiro
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Casa dos morgados da Pedricosa - Aveiro
Escudo sob elmo e timbre de Eças.
Esquartelado: I e IV - Eça. II e III - Botelho.
Diferença: Brica carregada com uma flor-de-lis.
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domingo, 31 de maio de 2015
Brasão de armas de Victorino José Barreto Feyo e Vasconcelos, Presbítero secular do Hábito de São Pedro. (CBA de 25-10-1799).
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