domingo, 7 de dezembro de 2014

Casa da Póvoa da Abraveia, Vila Nova de Poiares.






Armas de Pereiras em chefe.
Diferença: Uma brica carregada de um besante?

Casa da Sobreira - São Martinho da Cortiça.









Escudo sob elmo e timbre de Correias, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Correia. II - Rodrigues. III - Vale. IV - Nogueira.
Diferença no primeiro quartel.
CBA de 22/09/1792 em nome de António Correia dos Santos, Capitão-mor da vila de Pombeiro, natural de Sobreira.

Jazigo da Casa da Sobreira - Cemitério de São Martinho da Cortiça.






Escudo sob elmo e timbre de Correias, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Correia. II - Rodrigues. III - Vale. IV - Nogueira.
Diferença no primeiro quartel.
CBA de 22/09/1792 em nome de António Correia dos Santos, Capitão-mor da vila de Pombeiro, natural de Sobreira.

Igreja de São Martinho da Cortiça - Arganil



Escudo partido: I - Albuquerque. II - Cunha.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Capelas da igreja de Penacova.

Capela dos Arnaos

 +
ESTA CAPELA/
MANDARA FAZER E DOTA/
RAM AGVSTINHO LOURENÇO E SVA/
MOLHER ANA ARNAO E SE/
VS FILHOS O PADRE MANUEL ARNAO E F/
RANCISCA ARNAO COM ObRIGASÃO/
DE 50 MISAS 2 CANTADAS NA/
TAL E SÃO IOZE E AS REZADA/
S AOS SAbADOS FEITA ANNO/
1627 (...)
Escudo "au ballon" sobre elmo e timbre de Arnaos, adornado de paquife.
Armas plenas de Arnaos 
(Arnao, Arnau, Arnaut, Arnault, etc)

Capela dos Ataídes (?)

Escudo sob elmo e timbre mutilado, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Ataíde(?). II - Almeida ou Melo. III - Morais ? Partido de ? e ?. IV - Brandão.

Capela dos duques de Cadaval

Armas plenas dos duques de Cadaval

Capela Gaspar Rodrigues

 ESTA CAPELA MANDOV FAZER GASPAR RODRIGUES E GIMAR LEITÃO/
SVA MOLHER PERA SI E TODOS SEVS DECENDENTES TEN TRE/
ZE MISAS DOBRIGAÇAM CADA ANO A DE SER VIGITADA/
COMFORME A ESTETVIÇAM DELA FEITA ERA 1574/


domingo, 30 de novembro de 2014

Torre de Alcofra - Vouzela



















Arquitectura militar e arquitectura residencial, medieval. Torre de planta quadrada, com características defensivas, com acesso único por vão em arco abatido, em posição elevada, que teria acesso por escadas removíveis, com frestas no piso inferior.

Planta quadrangular simples, de disposição verticalista, com fachadas em alvenaria de granito aparente e remates em cornija, apresentando no piso térreo, pequenas frestas. Fachada principal, voltada a SE., com porta em arco apontado, a um nível elevado, encimada por janelão em arco abatido, ambos ostentam, na base, mísulas em cantaria. Fachada lateral esquerda, virada a SO., tendo, no piso superior, um janelão em arco apontado e mísulas na base. As fachadas NO. e NE. possuem, no último piso, janelão em arco abatido. INTERIOR com vestígios de ter possuído três pisos

 Séc. 12 / 13 / 14 - construção do imóvel, com função de vigia, sobre um primitivo castro lusitano; séc. 16 / 17 - provável ntervenção no imóvel, com abertura dos vãos em arco abatido no piso superior; 2001, 24 Julho - lançamento do concurso pela Câmara Municipal de Vouzela, para tratamento, consolidação e valorização da torre, bem como a dinamização do espaço envolvente, fazendo reviver as tradições locais, de produção de vinho e artesanato.

in: monumentos.pt

Algumas notas sobre o painel explicativo existente junto à Torre:
- A epígrafe "A. M. B. D. M." não existe apenas em duas fachadas da torre, mas sim nas quatro, como é visível nas fotos acima postadas. A hipótese de esta sigla querer dizer "António Magalhães Barão de Moçâmedes" parece despropositada uma vez que este título, para além de só ter sido criado no séc. XVIII (13 de Agosto de 1779) por D. Maria I, nunca teve como titular um António de Magalhães.

Foram barões de Moçâmedes:
  1. José de Almeida e Vasconcelos, 1.º barão de Mossâmedes, elevado em 1805 a Visconde da Lapa;
  2. José Maria Manuel de Almeida e Vasconcelos, 2.º barão de Mossâmedes; filho do antecessor, não tendo sobrevivido ao pai;
  3. D. Manuel de Almeida e Vasconcelos, 3.º barão de Mossâmedes e 2.º Visconde da Lapa, elevado em 1822 a Conde da Lapa; irmão do antecessor;
  4. D. Manuel Francisco de Almeida e Vasconcelos, 4.º barão de Mossâmedes, 2.º conde e 3.º Visconde da Lapa; filho do antecessor;
  5. D. Manuel de Melo e Castro de Almeida e Vasconcelos, 5.º barão de Mossâmedes, 3.º conde e 4.º Visconde da Lapa; bisneto do antecessor.
Por outro lado os barões de Moçâmedes não foram senhores de Alcofra, mas sim comendadores da comenda de Sta. Maria de Alcofra na Ordem de Cristo.

D. António Caetano de Sousa, no seu "Provas da historia genealogica da casa real portugueza, tiradas dos instrumentos dos archivos da torre do Tombo", falando do apelido Alcoforado, diz-nos que "o primeiro deste apelido foi Pedro Martins Alcoforado, assim diz o conde D. Pedro, no tit 62 dos Aguiares, que foi filho de Martim Pires de Aguiar, e neto de Pero Mendes de Aguiar; parce que o seu solar era o couto de Alcofra, em o julgado de Alafões, que era honra dos fidalgos deste apelido, como parece, por uma sentença, que está no registo dos livros del rei D. Afonso IV, e assim vale a conjectura do nome, e se pode dizer, que este era seu solar".

A 13 de Novembro de 1164 temos a carta de confirmação feita por D. Sancho I, da doação e licença que D. Henrique e D. Teresa, juntamente com seu pai, tinham feito a Cide Aires para que ele fizesse morgado em Alcofra

A 9 de Dezembro de 1172 é passada carta de Couto a "D. Sidde da villa de Alcofra.


A 3 de Maio de 1229, Cide Aires, senhor do couto de Alcofra, institui Morgado de todos os seus bens.

A 4 de Dezembro de 1250, o rei D. Afonso III concede carta de previlégio para Afonso Pires e seus sucessores poderem realizar feira em Alcofra, duas vezes no ano, livre de todo o tributo real.

A 6 de Julho de 1380 (era de César) sentença de confirmação dos direitos do Couto de Alcofra a Lourenço Vicente, cavaleiro de Alcofra.