segunda-feira, 2 de junho de 2014

Fonte de Santo António em Torre de Moncorvo





CAPELA DO ESPÍRITO SANTO E HOSPITAL VELHO - Torre de Moncorvo






DESCRIÇÃO COMPLEMENTAR
No friso sobre o portal axial da capela, surge a seguinte inscrição incisa: "DENTRO ESTAM ESCRITAS AS OBRIGAÇOIS DESTE HOSPITAL. 1726.". No interior da igreja, surge a seguinte inscrição: "CAPELA DO ESPIRITO SANTO COM HOSPITAL PARA PASSAGEIROS POBRES DOS SEUS RENDIMENTOS RESERVOU SUA MAGESTADE A 4ª PARTE PARA DAR AO ADMINISTRADOR. TEM HUM CAPELAM COM 14.000 PARA DIZER 4 MISSAS CADA SOMANA. HOSPITALEIRO COM 2.000 HUM ALMUDE DE AZEITE PARA A LAMPEDA E 2
CARROS DE LENHA. TERA TRES CAMAS LIMPAS DE COLCHOIS E TRES DE ENXERGOINS E DOZE MANTAS. E O QUE SOBEJA SE MANDA DIZER DE MISSAS DE 50 REIS CONSTA DO LIVRO DAS AVALIASOINS DOS NOVOS DIREITOS FOLIO 15. E PROVIZAM FOLIO 6. TEM 4 LIVROS COM O DO TOMBO E DO INVENTARIO. O MORGADO DE MENDEL DOMINGOS BORGES DARA CADA ANNO HUMA CUBERTA DE BUREL NOVO DE 6 VARAS HUM JANTAR AOS POBRES. ESTA NO LIVRO DOS REGISTOS FOLIO 60. TOMA O PROVEDOR CONTAS TODOS OS ANNOS SENDO O PROVEDOR O DOUTOR LUIS RODRIGUEZ SARAIVA. 1726.". Na fachada do Hospital, uma lápide de mármore com a seguinte inscrição incisa: "SANTA CASA DA
MISERICORDIA CENTRO DE DIA PARA A TERCEIRA IDADE 9-78-983".

CRONOLOGIA
1491 - instituição do Hospital e Capela do Espírito Santo, sendo fundadores Afonso Domingues e sua mulher Filipa Vaz (ALVES, pp. 297 - 299); séc. 16 / 17 - provável execução do portal da capela; 1726 - reconstrução da capela, com reforma da fachada principal e colocação das inscrições sobre o friso do portal e no interior da capela, sendo provedor Rodrigues Saraiva; nesta data, o hospital tinha um capelão que recebia 14$000 para poder dizer quatro missas por semana, e um hospitaleiro, com a obrigação de manter limpas três camas para os viajantes pobres que desejassem pernoitar no local, recebia o azeite para a lâmpada e a lenha necessária, além de 2$000 de ordenado; o padroeiro era o morgado Domingos Borges, que dava, anualmente, uma coberta de burel e o jantar aos pobres; nesta data, era provedor Luís Rodrigues Saraiva; séc. 18, final - reforma do remate do portal; 1865, 28 de Agosto - decreto concedendo autorização à Misericórdia de Moncorvo e ao Hospital do Espírito Santo para se incorporarem e
formarem uma só instituição; 1877 - doação pelo barão de Castelo de Paiva ao Hospital do Divino Espírito Santo de Moncorvo de uma inscrição nominal de 500$000; 1983 - instalação do Centro de Dia para a Terceira Idade no edifício do Antigo Hospital, que terá alterado a disposição interior e remodelou a fachada; 2004 - a zona do antigo hospital encontrava-se abandonada.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Conjunto de capela e hospital, integrados na actividade assistencial da Misericórdia, destacando-se, do ponto de vista arquitectónico, a capela, que apresenta um interessante portal com dupla moldura, a interior almofadada, formando uma alternância de óvulos e de elementos em ponta de diamante, inscritos em painéis rectilíneos, revelando uma execução quinhentista ou do início do séc. 17. Da mesma época, será o remate em frontão, integrando uma escultura de São Martinho, de talhe bastante rudimentar, alterado pela introdução de uma sineira no lado esquerdo, em arco de volta perfeita. Na fachada, destacam-se os símbolos régios, com o escudo português, encimado por coroa, a esfera armilar e uma cruz de Cristo. No remate, destacam-se a existência de gárgulas de canhão (típicas do séc. 17 / 18), duplas, No interior, destaca-se o retábulo de talha dourada, preservando, maioritariamente, o estilo barroco nacional, mas onde se integram elementos do estilo rococó, como o sacrário e o trono, resultantes de uma intervenção posterior, que poderá ter introduzido as portas almofadadas de acesso à tribuna, que constituem reaproveitamento de confessionários, como de deduz da persistência dos ralos. Sobre o portal, surge uma inscrição que remete para uma lápide que se encontra dentro do edifício, e que faz menção às obrigações a que estava sujeito o Antigo Hospital. Este edifício é muito simples, destacando-se, apenas, as molduras das janelas, que se prolongam inferiormente, formando falsos brincos.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=541

Paços do Concelho de Torre de Moncorvo.





CRONOLOGIA
1842 - data de decisão da Câmara Municipal, para a construção de um Passeio Público, o Largo do Castelo, e do edifício dos Paços do Concelho, onde se encontrava o Castelo da vila; 1863 - Início da construção do edifício dos Paços do Concelho, com projecto do arquitecto francês August Henri Pelegrin, sob a orientação do mestre pedreiro José António Mendo; as obras de madeiramento, como o telhado, portas e janelas, foram executadas pelo carpinteiro da vila Claudino Chaves de Oliveira; arrematação da obra das escadas que ligam a praça ao Lg. do Castelo, pelo canteiro José António Mendo; 1970, década - os serviços camarários foram transferidos provisoriamente para outro edifício, tendo este ficado, até ao final da década de 80, como Repartição de Finanças; 1999 - obras de remodelação e recuperação do edifício.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Caracteriza-se pela sobriedade e singeleza de linhas, bem como pela regularidade da fenestração, com vãos de diferente modinatura sobrepostos. É na fachada principal, que se concentra a maior riqueza decorativa, com a sobreposição de ordens, típicas do período neoclássico, apresentando a ordem toscana no primeiro piso e a dórica no pano central do segundo. Os vãos do piso térreo possuem alguns apontamentos revivalistas neobarrocos, como as volutas no fecho e as molduras convexas e pinhas fitomórficas a rematar o portal axial, enquanto que os do segundo são de linhas mais clássicas, destacando-se a janela central com ampla sacada, extravasando o pano, assente em mísulas e com guarde de ferro. No interior destaque para os tectos estucados, do salão nobre e da sala de reuniões, a primeira com temática relacionada com a Câmara, e em revivalismo neorococó, e o segundo em revivalismo neobarroco e de composição fitomórfica.

DESCRIÇÃO COMPLEMENTAR
HERÁLDICA: Pedra de armas da vila de Torre de Moncorvo, conforme descrição do abade de Baçal, Francisco Manuel Alves, em "Memórias": "de ouro, com uma tôrre torriada de azul, aberta e iluminada do campo. O torreado, acompanhado por dois corvos de sua côr, afrontados e pousados nas ameias da tôrre. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: vila de torre de Moncorvo. Bandeira - de azul. Cordões e borlas de ouro e azul. Lança e haste douradas. Sêlo - circular, tendo ao centro as peças das ramas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: Câmara Municipal de Tôrre de Moncorvo", (ALVES 1981).

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=540

Solar em Torre de Moncorvo - Arquivo Municipal






Jazigo no Cemitério de Vila Nova de Foz Côa. (Edit 08-06-2018)


Escudo sob elmo e timbre.
Partido de: I - Pina II -Tavares.
Diferença: Brica carregada de um besante.

Agradeço a Rui Guimarães Lopes a informação que deixou em comentário, e acrescento que existe outra CBA com as mesmas armas (desconheço a "diferença"), passada a 3-11-185, em nome de Francisco António Andrade de Pina Tavares.

Casa dos Condes de Pinhel em Vila Nova de Foz Côa



Armas dos Viscondes Condes de Pinhel
Esquartelado: I e IV - de azul, carregado com uma cruz de ouro firmada; II e III - de prata, com um pinheiro de verde, assente num terreiro do mesmo; Elmo de prata tauxeado de ouro, forrado de vermelho; virol e paquifes de ouro e azul; Timbre: coronel de Conde; correias de azul perfiladas de ouro, tachões de ouro


SOLAR DOS SAMPAIO E MELO / SOLAR DO MORGADO DO RABAÇAL












Escudo de fantasia em cartela, sob elmo e timbre de Sampaios.
Esquartelado: I - Sampaio. II - Coutinho. III - ?. IV - Melo.

CRONOLOGIA:

1759 - data na fachada da capela, pode corresponde à eventual construção do imóvel; 1780, década - possíveis obras de edificação ou ampliação do solar; 1853, 19 e 20 Agosto - estada de Alexandre Herculano em casa do Bacharel António Maria Homem de Sampaio e Melo, durante um périplo realizado pela região, (referidos em Apontamentos de Viagem) *4; 1970, década - construção da cobertura actual; 2000-2005 - recuperação da capela, das antigas cocheiras e construção de outras dependências no terreiro da casa.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Poderá ter sido edificada no local de outra casa mais antiga, sendo que o muro que define a E. o logradouro aparenta um tratamento nas cantarias de um vão de janela emparedado semelhante ao que se usou durante todo o séc. 17, podendo ainda cruzar-se informação indutora com o registo epigráfico datável desse mesmo séc. e existente no forno comunal. O volume do imóvel não foi concluído, quer nas divisões desordenadas da parte posterior, quer na fachada, sendo possível que o projecto original contemplasse a construção de um outro corpo, a N., sequenciando o alçado E. e centralizando o pórtico principal. A implantação e articulação com a restante envolvente urbanística ainda está razoavelmente preservada ou passível de requalificação. O portal ostenta uma pedra de armas ricamente lavrada. As caixilharias dos vão de sacada têm pendor romântico, com bandeiras repartidas em arcos ogivais sobrepostos.

In:  http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7694.

             No Rabaçal existem dois solares da Familia Sampaio e Mello. O mais antigo e ainda hoje da Família de estilo barroco, data do século XVIII, mais concretamente da segunda metade do século e sofreu vários restauros ao longo dos tempos tendo conservado a sua traça primitiva exteriormente, mas sofrendo algumas alterações no seu interior.
            A sua sala principal de tectos trabalhados ostenta pinturas dos quatro continentes: Europa, África América e Ásia. O pintor cometeu um erro concerteza involuntariamente: os indivíduos africanos são brancos e os asiáticos são negros.
Com Capela (não a actual), tinha padre privativo que quase sempre era da família. Nesta Capela existia uma belíssima imagem em madeira dourada policromada de Santa Ana a ensinar Nossa Senhora a ler. Teria vindo da Índia, cheia de libras e pedras preciosas. Demorou 3 meses a chegar de Lisboa ao Rabaçal transportada num carro de bois. A capela tinha a invocação de Sant'Ana e a rua ainda conserva esse nome.
Ainda hoje se questiona onde parará essa escultura. À algum tempo apareceu numa revista uma imagem em madeira de Santa Ana igualzinha, que foi leiloada pela quantia de 3.600.000$00.
            Anos depois o morgado decidiu-se construir a casa grande para onde veio viver deixando as irmãs solteiras na casa mãe, este segundo solar mais conhecido como o solar do morgado, foi abandonado pelos herdeiros.  
            Na revolução de Abril já muito degradado, foi ocupado pelo povo. Alguns elementos da família reuniram-se e decidiram oferecê-lo á Diocese de Lamego.
O povo conta algumas histórias e lendas à volta dos fidalgos:
Dado como rigorosamente histórico é o procedimento do criado Saldanha. (ainda hoje os Saldanhas são os "feitores" da Quinta);
            Durante as lutas liberais tendo o conhecimento do que o patrão era procurado como Miguelista, envergou propositadamente as vestes do Morgado e saiu para rua. Não regressou. Os Adversários à espreita enganados pelo traje dispararam, pondo termo à vida do fidelíssimo servo;
            Um dos senhores gostava de pela noite passear de um solar para o outro fumando o cigarro. Anos depois, já falecido continuou-se a ver-se a ponta luminosa do cigarro do fidalgo, agora transformado em lobisomem.
            Também em breve apontamento e em incursão discreta às "cartas de Alexandre Herculano" (mais concretamente nas notas, parte do livro "Scenas de um Anno da Viagem"), pode verificar-se que aquele renomado escritor, no seu percurso por terras da Beira Alta, mais precisamente em 19 de Agosto de 1853, ficou hospedado em casa do bacharel António Maria Homem da Silveira de Sampaio e Mello, onde ceia, pernoita e fica para o dia seguinte, na casa senhorial de estilo barroco de 1776.
Sobre esta passagem escreve nas suas notas (livro cenas de um Anno da Viagem) - "panorama magnifico para nascente que se vislumbra das margens e para além Côa: Castelo Rodrigo, Pinhel, Almeida e Horizonte".
in:  http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=139

Casa do Redondo - Rabaçal






 Escudo oval sobreposto a águia bicéfala, em cartela, sob elmo e timbre de Amados.
Esquartelado: I - Amado. II - Cardoso. III - Correia ? Brito? IV - Botelho invertido?


A Casa do Redondo é uma casa senhorial com origem no Séc. XVIII, desde sempre na família Sampaio e Mello, que ao longo dos tempos, procedeu ao seu engrandecimento, culminando nos dias de hoje com a criação de infraestruturas únicas na região, para receber os seus hospedes e abrir as portas ao Turismo de habitação.
            A Casa do Redondo é o coração da Quinta da Bacelada que com cerca de 27 ha concentra a sua produção agrícola no vinho e no azeite. 

in: http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=139

IGREJA PAROQUIAL DE NUMÃO / IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO








CRONOLOGIA:

1302 - doada pelo bispo D. Vasco ao Cabido da Sé de Lamego; Data indeterminada - recebe imagens da Capela de Nossa Senhora da Ribeira, atual Capela de Santa Catarina (v. IPA.00011408); séc. 16 - construção do templo; 1630 - 1632 - obras no imóvel; 1699 - data na sacristia, assinalando a sua construção; 1729 - data no púlpito, assinalando a sua execução; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a matriz era dedicada a Nossa Senhora da Assunção; séc. 18, final - D. Joaquim de Azevedo, na História do Bispado de Lamego, refere que era padroado da Universidade de Coimbra; 1829 - data numa fresta; 1840 - data junto à torre.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11414

CASTELO DE NUMÃO

























CRONOLOGIA:

Época Neolítica - identificação de achados avulsos (J. A. P. Ferreira); época pré-romana - hipotética existência de castro lusitano; época romana - hipotética localização da cidade de Numancia; referência a inscrições romanas (P. Leal) hoje não identificadas; séc. 10 / 11 - era uma praça forte num território praticamente despovoado; 960 - no testamento de D. Flâmula vem referido o castelo, recomendando-se a sua venda para os rendimentos serem aplicados no resgate de cativos, apoio aos peregrinos e mosteiros; foi doado ao Convento de Guimarães; 997 - o castelo é conquistado pelos muçulmanos; 1030 - terá sido arrasada pelos irmãos Tedom e Rausendo Ramires, ficando semi-ermada; 1055-56 - D. Fernando Magno reconquista o castelo; 1059 - o castelo surge referido nos bens pertencentes ao Mosteiro de Guimarães; 1128 - foral outorgado pela Coroa; 1130 - doação a Fernão Mendes de Bragança, casado com D. Sancha, irmã de D. Afonso Henriques, que concedeu carta de foral (referida como Civitate Noman) e mandou (re)edificar o castelo, o qual seguia o modelo de Salamanca / Numão; o território do concelho englobava quase todas as freguesias do actual concelho de Vila Nova de Foz Côa; 1148 - a administração religiosa da povoação pela diocese de Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; 1189 - D. Sancho I terá mandado restaurar as muralhas e construir a torre de menagem, esta construção ficou registada numa inscrição hoje desaparecida *2 ; séc. 13 - doação temporária a Abril Peres no reinado de D. Sancho II; feitura de imaginária para a Igreja de Santa Maria; 1247 - era tenente D. Afonso Lopes de Baião; 1265, Outubro - confirmação do foral por D. Afonso II; 1285, 27 Outubro - confirmação do foral por D. Dinis; provável reconstrução do castelo; 1291 - a povoação tinha tabelião, que pagava ao rei 3 libras; 1302 - o monarca doa o padroado da Igreja de Santa Maria e das suas anexas ao bispado de Lamego; 1320 - a Igreja surge referida no rol das igrejas *2; 1373 - era alcaide-mor Vasco Fernandes Coutinho, de Marialva; a alcaidaria-mor permaneceu na Casa dos Condes de Marialva até ao reinado de D. João III; 1436 - instituição de couto de homiziados por D. Duarte; 1512, 25 Agosto - concessão de foral novo por D. Manuel; era comenda da Ordem de Cristo; 1527 - no Cadastro da População do Reino, surge referido que a povoação tinha 15 habitantes intra-muros, surgindo 41 nos arrabaldes; 1568, Abril - o alcaide-mor, Diogo Cardoso, habitava em Freixo de Numão, começando a decadência da povoação; séc. 17 - foi integrado no concelho de Freixo de Numão; séc. 18 - progressiva ruína do castelo, o aglomerado não se consolidou intramuros, onde se deveria localizar a casa da câmara e pelourinho, mas transformou-se numa paróquia rural na área sobranceira; Numão integrava o termo do concelho de Freixo de Numão; a cerca muralhada possuiria 15 torres; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que está no termo de Freixo de Numão e tinha 134 fogos; 1758, 20 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Vaz Dias, de Freixo de Numão, é referido que a povoação integrava o termo de Freixo de Numão, com 80 vizinhos; 1798-99 - Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo refere que o castelo se encontra praticamente arruinado e que na porta "que fica ao Poente" estava gravada uma inscrição que transcreve.*3; 1873 - a povoação foi integrada no concelho de Vila Nova de Foz Côa; 1927 - referência a uma inscrição a ladear a porta O., com a data "1189"; 1940, 17 Fevereiro - edifício afecto à Junta de Freguesia por decreto ministerial; 1953 - a cisterna encontrava-se entulhada.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3004