terça-feira, 3 de junho de 2014

IGREJA PAROQUIAL DE TORRE DE MONCORVO / IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO





























CRONOLOGIA
1544 - provável início da construção; 1566 / 1567 - data dos portais laterais; 1631 - construção das estruturas de granito dos altares colaterais da capela-mor; execução de uma "Sagrada Família", em Antuérpia; 1644 - a Câmara expropria casas de Luís de Madureira para feitura do adro; 1648 - consolidação do arco da abóbada da igreja que estava sobre a porta do alçado N.; 1670 - construção do zimbório na Torre pelos mestres Pedro de Almeida, José de Almeida e António Rodrigues; 1677 - São executadas duas das imagens da fachada principal representando Santa Apolónia e Santa Bárbara; séc. 17 - colocação de marcos delimitando o adro da igreja com inscrição "Adro"; 1726 - no livro mais antigo da Décima, surgem colectados a viver no Rossio, no largo junto à Igreja Matriz, meia dúzia de contribuintes; 1749 / 1752 - execução do retábulo do altar-mor por Jacinto da Silva; séc. 18 - órgão do coro; construção do muro do adro da igreja; 1792 - o caiador Luís Moita de Madureira procedeu à caiação da Igreja; 1858 - Graves danos devido a abalo sísmico que originou reparações na abóbada no valor de 267 contos; 1875 - Aquisição por parte da Câmara de vários objectos religiosos que tinham pertencido ao Arcebispo de Braga e que foram depositados na sacristia; 1895 - Queda de elementos da abóbada; séc. 20, meados - trabalhou nas obras o arquiteto Baltazar de Castro; 2005 - elaboração de um estudo e levantamento do órgão, pela Oficina e Escola de Organaria; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Norte, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

IGREJA DA MISERICÓRDIA DE MONCORVO









CRONOLOGIA
Séc. 16 - construção da igreja e do edifício anexo, como cadeia de mulheres; séc. 17 - provável reforma do portal axial; séc. 18, início - execução do retábulo de talha; 1864 - abertura da sineira no frontão da fachada principal; séc. 20, meados - a fachada posterior, apresentava, ainda, na zona da capela-mor, mísulas de suporte da estrutura que albergava a tribuna do retábulo-mor; a nave, nesta época, apresentava ainda dois altares colaterais, e a tribuna do lado do Evangelho integrava púlpito com guarda plena e vão de acesso moldurado; sobre a porta de entrada ainda se encontrava o coro-alto com guarda vazada em ferro; 1934 - transferência do púlpito de cantaria do exterior para o interior da igreja; séc. 20, década de 80 - transformação da antiga cadeia em núcleo museulógico.

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Fonte de Santo António em Torre de Moncorvo





CAPELA DO ESPÍRITO SANTO E HOSPITAL VELHO - Torre de Moncorvo






DESCRIÇÃO COMPLEMENTAR
No friso sobre o portal axial da capela, surge a seguinte inscrição incisa: "DENTRO ESTAM ESCRITAS AS OBRIGAÇOIS DESTE HOSPITAL. 1726.". No interior da igreja, surge a seguinte inscrição: "CAPELA DO ESPIRITO SANTO COM HOSPITAL PARA PASSAGEIROS POBRES DOS SEUS RENDIMENTOS RESERVOU SUA MAGESTADE A 4ª PARTE PARA DAR AO ADMINISTRADOR. TEM HUM CAPELAM COM 14.000 PARA DIZER 4 MISSAS CADA SOMANA. HOSPITALEIRO COM 2.000 HUM ALMUDE DE AZEITE PARA A LAMPEDA E 2
CARROS DE LENHA. TERA TRES CAMAS LIMPAS DE COLCHOIS E TRES DE ENXERGOINS E DOZE MANTAS. E O QUE SOBEJA SE MANDA DIZER DE MISSAS DE 50 REIS CONSTA DO LIVRO DAS AVALIASOINS DOS NOVOS DIREITOS FOLIO 15. E PROVIZAM FOLIO 6. TEM 4 LIVROS COM O DO TOMBO E DO INVENTARIO. O MORGADO DE MENDEL DOMINGOS BORGES DARA CADA ANNO HUMA CUBERTA DE BUREL NOVO DE 6 VARAS HUM JANTAR AOS POBRES. ESTA NO LIVRO DOS REGISTOS FOLIO 60. TOMA O PROVEDOR CONTAS TODOS OS ANNOS SENDO O PROVEDOR O DOUTOR LUIS RODRIGUEZ SARAIVA. 1726.". Na fachada do Hospital, uma lápide de mármore com a seguinte inscrição incisa: "SANTA CASA DA
MISERICORDIA CENTRO DE DIA PARA A TERCEIRA IDADE 9-78-983".

CRONOLOGIA
1491 - instituição do Hospital e Capela do Espírito Santo, sendo fundadores Afonso Domingues e sua mulher Filipa Vaz (ALVES, pp. 297 - 299); séc. 16 / 17 - provável execução do portal da capela; 1726 - reconstrução da capela, com reforma da fachada principal e colocação das inscrições sobre o friso do portal e no interior da capela, sendo provedor Rodrigues Saraiva; nesta data, o hospital tinha um capelão que recebia 14$000 para poder dizer quatro missas por semana, e um hospitaleiro, com a obrigação de manter limpas três camas para os viajantes pobres que desejassem pernoitar no local, recebia o azeite para a lâmpada e a lenha necessária, além de 2$000 de ordenado; o padroeiro era o morgado Domingos Borges, que dava, anualmente, uma coberta de burel e o jantar aos pobres; nesta data, era provedor Luís Rodrigues Saraiva; séc. 18, final - reforma do remate do portal; 1865, 28 de Agosto - decreto concedendo autorização à Misericórdia de Moncorvo e ao Hospital do Espírito Santo para se incorporarem e
formarem uma só instituição; 1877 - doação pelo barão de Castelo de Paiva ao Hospital do Divino Espírito Santo de Moncorvo de uma inscrição nominal de 500$000; 1983 - instalação do Centro de Dia para a Terceira Idade no edifício do Antigo Hospital, que terá alterado a disposição interior e remodelou a fachada; 2004 - a zona do antigo hospital encontrava-se abandonada.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Conjunto de capela e hospital, integrados na actividade assistencial da Misericórdia, destacando-se, do ponto de vista arquitectónico, a capela, que apresenta um interessante portal com dupla moldura, a interior almofadada, formando uma alternância de óvulos e de elementos em ponta de diamante, inscritos em painéis rectilíneos, revelando uma execução quinhentista ou do início do séc. 17. Da mesma época, será o remate em frontão, integrando uma escultura de São Martinho, de talhe bastante rudimentar, alterado pela introdução de uma sineira no lado esquerdo, em arco de volta perfeita. Na fachada, destacam-se os símbolos régios, com o escudo português, encimado por coroa, a esfera armilar e uma cruz de Cristo. No remate, destacam-se a existência de gárgulas de canhão (típicas do séc. 17 / 18), duplas, No interior, destaca-se o retábulo de talha dourada, preservando, maioritariamente, o estilo barroco nacional, mas onde se integram elementos do estilo rococó, como o sacrário e o trono, resultantes de uma intervenção posterior, que poderá ter introduzido as portas almofadadas de acesso à tribuna, que constituem reaproveitamento de confessionários, como de deduz da persistência dos ralos. Sobre o portal, surge uma inscrição que remete para uma lápide que se encontra dentro do edifício, e que faz menção às obrigações a que estava sujeito o Antigo Hospital. Este edifício é muito simples, destacando-se, apenas, as molduras das janelas, que se prolongam inferiormente, formando falsos brincos.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=541

Paços do Concelho de Torre de Moncorvo.





CRONOLOGIA
1842 - data de decisão da Câmara Municipal, para a construção de um Passeio Público, o Largo do Castelo, e do edifício dos Paços do Concelho, onde se encontrava o Castelo da vila; 1863 - Início da construção do edifício dos Paços do Concelho, com projecto do arquitecto francês August Henri Pelegrin, sob a orientação do mestre pedreiro José António Mendo; as obras de madeiramento, como o telhado, portas e janelas, foram executadas pelo carpinteiro da vila Claudino Chaves de Oliveira; arrematação da obra das escadas que ligam a praça ao Lg. do Castelo, pelo canteiro José António Mendo; 1970, década - os serviços camarários foram transferidos provisoriamente para outro edifício, tendo este ficado, até ao final da década de 80, como Repartição de Finanças; 1999 - obras de remodelação e recuperação do edifício.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Caracteriza-se pela sobriedade e singeleza de linhas, bem como pela regularidade da fenestração, com vãos de diferente modinatura sobrepostos. É na fachada principal, que se concentra a maior riqueza decorativa, com a sobreposição de ordens, típicas do período neoclássico, apresentando a ordem toscana no primeiro piso e a dórica no pano central do segundo. Os vãos do piso térreo possuem alguns apontamentos revivalistas neobarrocos, como as volutas no fecho e as molduras convexas e pinhas fitomórficas a rematar o portal axial, enquanto que os do segundo são de linhas mais clássicas, destacando-se a janela central com ampla sacada, extravasando o pano, assente em mísulas e com guarde de ferro. No interior destaque para os tectos estucados, do salão nobre e da sala de reuniões, a primeira com temática relacionada com a Câmara, e em revivalismo neorococó, e o segundo em revivalismo neobarroco e de composição fitomórfica.

DESCRIÇÃO COMPLEMENTAR
HERÁLDICA: Pedra de armas da vila de Torre de Moncorvo, conforme descrição do abade de Baçal, Francisco Manuel Alves, em "Memórias": "de ouro, com uma tôrre torriada de azul, aberta e iluminada do campo. O torreado, acompanhado por dois corvos de sua côr, afrontados e pousados nas ameias da tôrre. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: vila de torre de Moncorvo. Bandeira - de azul. Cordões e borlas de ouro e azul. Lança e haste douradas. Sêlo - circular, tendo ao centro as peças das ramas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: Câmara Municipal de Tôrre de Moncorvo", (ALVES 1981).

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=540

Solar em Torre de Moncorvo - Arquivo Municipal






Jazigo no Cemitério de Vila Nova de Foz Côa. (Edit 08-06-2018)


Escudo sob elmo e timbre.
Partido de: I - Pina II -Tavares.
Diferença: Brica carregada de um besante.

Agradeço a Rui Guimarães Lopes a informação que deixou em comentário, e acrescento que existe outra CBA com as mesmas armas (desconheço a "diferença"), passada a 3-11-185, em nome de Francisco António Andrade de Pina Tavares.

Casa dos Condes de Pinhel em Vila Nova de Foz Côa



Armas dos Viscondes Condes de Pinhel
Esquartelado: I e IV - de azul, carregado com uma cruz de ouro firmada; II e III - de prata, com um pinheiro de verde, assente num terreiro do mesmo; Elmo de prata tauxeado de ouro, forrado de vermelho; virol e paquifes de ouro e azul; Timbre: coronel de Conde; correias de azul perfiladas de ouro, tachões de ouro