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segunda-feira, 2 de junho de 2014

CASA DE ALMENDRA / SOLAR DO VISCONDE DE ALMENDRA / SOLAR DOS VISCONDES DO BANHO - Almendra










CRONOLOGIA
Séc. 16 - Fixação em Portugal da família asturiana Castilhos, com solar em Castilho-Pedroso (Santander), durante o reinado de D. João III; 1674 / 1680 - compra de propriedades em Almendra por António Lopes Castilho (1656 - 1693), filho de António Lopes de Castilho, Capitão-mor da Vermiosa e casado com Teresa de Almeida Cabral Sampaio, da Casa de Celorico *3; 1687 - instituição de vínculo de morgado e Capela de Nossa Senhora do Socorro em Almendra, com as suas propriedades da Vermiosa, Almendra, Vale de Espinho, Gamelas e Algodres; 1743 - início das obras de construção do solar; séc. 18, meados - período mais activo da construção, por iniciativa de Manuel António de Castilho e Távora Falcão Mendonça (1720 - 1796?); este era Fidalgo da Casa Real, Capitão-mor de Almendra e Castelo Melhor e casado com Maria Madalena da Costa Falcão Mendonça *4; 1758 - a construção da casa foi interrompida por ordem do Marquês de Pombal; 1810 - as tropas de Napoleão transformam a casa em Quartel-General e, ao retirarem-se, incendeiam-na, tendo ficado parcialmente destruída; 1870 - criação do Viscondado de Almendra a favor de António de Castilho Falcão Mendonça; 1895 - reconstrução da casa por Júlio Faria de Morais Sarmento, 3º Visconde do Banho; 1897 / 1898, cerca - obras de restauro.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Caracteriza-se pela horizontalidade e profusão decorativa das molduras dos vãos da fachada principal e lateral esquerda que dinamiza a estrutura, acentuado na primeira pelo alteamento do eixo central e esquema dos vãos, com portal de planta côncava. Estas duas fachadas apresentam tratamento diferente, das restantes, com um tratamento mais cuidado e de maior expressão estilística. A fachada S. encontra-se inacabada, indiciando que a casa foi projectada com planta em L e para ter maior envergadura. A fachada principal apresenta pedra de armas com escudo de fantasia vazio. O solar apresenta afinidades com a Casa do Cabo, em São João da Pesqueira (v. PT011815080011), Casa de Nossa Senhora Conceição, em Cedovim (v. PT010914030013), Casa Grande em Freixo de Numão (v. PT010914060012). As janelas da fachada principal têm algumas semelhanças com as do Solar de Lemos, em Vila Flor (v. PT010410170031) e as do Solar dos Pimentéis, em Torre de Moncorvo (v.PT010409160020). A decoração em estuque do interior e respectiva gramática assemelha-se à da Casa da Quinta Judite, em Torre de Moncorvo (v. PT010409160159), e à Casa da Câmara do Comércio Italiana, no Porto.
Destaca-se a bomba das escadas, com janela e portal central do patamar do segundo piso com decoração das molduras igual às do exterior, e algumas salas forradas a tecido.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3001

CASA DOS BORDALOS - Almendra



IGREJA PAROQUIAL DE ALMENDRA / IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS ANJOS - Almendra







CRONOLOGIA
1320 / 1321 - igreja de Santa Maria ou Nossa Senhora dos Anjos pertence ao termo de Castelo Rodrigo; séc. 16 - pintura do retábulo pelo pintor Bastião Afonso; 1523 - construção de uma capela no local; 1523/1524 - Contrato de obrigação feito por Armão de Carvalho, flamengo; para fazer o retábulo da igreja; 1565 - provável re-edificação do templo atendendo à data gravada em medalhão sobre a porta principal, com intervenção do pedreiro Duarte Coelho; 1571 - data de construção de uma das capelas laterais; Séc. 17 / 18 - alterações à construção inicial; 1625 / 1668 - data de construção de duas capelas; 1712 - o Padre Carvalho da Costa refere-a como sendo uma reitoria da apresentação do bispo de Pinhel e comenda da Ordem de Cristo; 1750 / 1758 - data de construção de duas capelas; 1758, 17 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, José Gonçalves da Guerra, é referido que tem por orago Nossa Senhora dos Anjos, com cinco altares, o mor, o de Nossa Senhora do Rosário, Senhor da Agonia, Santo António e das Almas, tendo três naves por banda; tinha 5 irmandades, de Nossa Senhora dos Casados, Nossa Senhora dos Solteiros, Santo António, Santíssimo e Almas; era uma vigararia de apresentação ordinária, com 150$000 de rendimento; a povoação tinha cinco ermidas, a de Nossa Senhora do Socorro, no adro da igreja, a de São Sebastião, de São Pedro, São Lourenço, a ¼ de légua, e Nossa Senhora do Campo.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Algumas influências das igrejas - fortaleza na estrutura da capela-mor; diferenças construtivas entre a capela-mor e torre e o corpo das naves; capela-mor e torre mais altas do que as naves e rematadas por platibanda e gárgulas de canhão.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5792

CAPELA DO SOCORRO - Almendra


CRONOLOGIA
1625, cerca - provável fundação por Gaspar Sanches de Castilho, reitor de Almendra, que por testamento lhe deixa vinculados os bens que detinha em Almendra, Vilar de Amargo, Vermiosa e Escarigo; séc. 17, 1.ª metade - colocação de escultura na edícula da fachada; séc. 20 - desafeta do culto cristão, teve serventia residencial e de armazém agrícola durante algumas décadas; 2002 - funciona como arrecadação da Fábrica da Igreja Paroquial de Almendra, permanecendo desafeta do culto católico.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Capela de volumetria simples, onde se destaca a fachada principal de expressão maneirista, com portal de dupla arquivolta, a exterior almofadada, repousando sobre pilastras, e enquadrado por falsas pilastras relevadas nos silhares das fachadas, encimadas por entablamento e nicho com imagem, ladeada por aletas e rematado por frontão triangular; cria-se assim uma fachada ritmada, com três dimensões de pilastras.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=15854

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MISERICÓRDIA / CAPELA DE NOSSO SENHOR DOS PASSOS - Almendra.






CRONOLOGIA
1565 - construção da capela pelo mestre Duarte Coelho; 1571 - cronograma inscrito sobre a porta, correspondenteao final da construção do imóvel, pela Santa Casa da Misericórdia local; 1708 - a vila de Almendra tinha "Casa daMisericórdia" (COSTA, 1708, p. 218); 1758, 17 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, JoséGonçalves da Guerra, é referido que a povoação tem Misericórdia no meio da vila, com uma renda de 10 a 12$000;tinha uma Irmandade dos Passos, muito numerosa e com três missas diárias por sufrágio; 1758- no DicionárioGeográfico refere que se situava no meio da Vila, tinha limitada renda de 10 a 12 réis e estava nela agregada aIrmandade do Senhor dos Passos, com sufrágio de três missas todos os dias e dois aniversários; não possuíahospital; séc. 19 - o Visconde de Banho faz doação do altar-mor neogótico que substitui o altar quinhentista anterior;obras na fachada principal; 1878- data existente no segundo piso do alçado posterior da Casa do Despacho,correspondente à sua construção, tendo sido aproveitada, para o efeito, a estrutura da sacristia preexistente; séc. 20- aplicação de sanca azulejar de fabrico contemporâneo no interior da nave; 1993- a cobertura interiorapresentava-se, ainda, decorada com pinturas (SOUSA) *2; séc. 21- substituição da cobertura interior da nave eaplicação de estuque na capela-mor.
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Capela edificada na segunda metade do século 16, onde, de acordo com a denominação e os oragos, deve terfuncionado a extinta Misericórdia da paróquia de Almendra, sendo depois associada à Irmandade do Senhor dosPassos, sendo possível que a casa que se lhe adossa fosse a primitiva Casa do Despacho da mesma instituição.Cronograma fundacional inscrito na fachada principal sob escudo coroado, este oitocentista, e janela de ângulo nafachada principal com coluna toscana, correspondente à denominada "Janela de Pilatos", típica nas igrejas damisericórdia do distrito. A nave é dividida interiormente por uma teia que marca o presbitério. Cobertura dacapela-mor decorada por florão e pequenos anjos em estuque. No interior, conserva o púlpito quinhentista. O corpoanexo, muito simples, encontra-se volumetricamente harmonizado com o da capela, formando com esta uma fachadaprincipal contínua, de empenas distintas. No segundo piso da fachada posterior, o edifício possui cronograma,documentando a sua construção, tendo sido aproveitada, para o efeito, a estrutura da sacristia preexistente, tendoacesso ao andar nobre por escadaria com guardas de cantaria. Presença de pia de água benta granítica nacapela-mor, do lado do Evangelho.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=15849

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Solar Donas Boto em Sebadelhe

Escudo em cartela sob elmo e timbre mutilado, ornado de paquife.
Partido: I - Sampaio. II - Melo.

Igreja de Sebadelhe

ESTA OBRA MANDOU FAZER MIGUEL
JERONIMO PINTO DONAS BOTO

Escudo de fantasia sob elmo.
Esquartelado: I - (?). II - Partido: 1 - (?). 2 - Cabral (?). III - Boto. IV - (?)
 de Miguel Jerónimo do Amaral Pinto da Fonseca Donas-Boto, abade de Sebadelhe (bp a 09/10/1737 em Sebadelhe, Vila Nova de Foz Côa).

Alguém pode acrescentar alguma coisa? 

Casa Grande do Freixo de Numão

Escudo em cartela sob dois timbres (!) e coronel de nobreza.
Esquartelado:
I - Sousa  de Arronches( incompleto), II - Vasconcelos, III - Moutinho, IV - Amaral
Timbre de Sousas de Arronches sobre o Iº quartel e timbre de Vasconcelos sobre o IIº Quartel.
De José Inácio Pais Pinto de Sousa e Vasconcelos, Senhor do Morgado de Freixo de Numão.

Casa Grande - Seixas - Vila Nova de Foz Côa.



Armas de Fonsecas em chefe, sob elmo e timbre.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Casa Grande de Cedovim



Na fachada da casa
Escudo de fantasia em cartela sob coronel de nobreza.
I - Aguilar. II - Bravo. III - Rebelo. IV - Pacheco.
Embutido em ponta de: Teixeira.

No muro lateral
Armas plenas de Rebelos
Em epígrafe, na bordadura da pedra:
"ARMAS DE / FELLIPE / REBELLO"

Acerca da Casa Grande de Cedovim, ver este interessante artigo: