Escudo em cartela ornada de motivos vegetalistas, sob elmo e timbre.
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terça-feira, 20 de março de 2012
Casa das Fidalgas e fonte do largo frontal.
Escudo de fantasia em cartela, com paquife e coronel de nobreza. Armas Plenas - Sousa (do Prado)
de Rui Lopes de Sousa e Melo.
Cronologia
Séc. 14 / 15
- o Solar foi originariamente erguido a partir de uma torre senhorial medieval,
patente na toponímia no lugar, Largo da Torre, que se situava na área
correspondente ao actual corpo central da Casa, construído no séc. 17, por
Domingos de Sampaio do Amaral para a sua filha D. Joana de Sampaio, pelo
casamento desta com João de Almeida Castelo-Branco, conhecendo várias fases de
contrução e remodelações; séc. 18 - os senhores da Casa de apelido Sousa, eram
descendentes do Mestre da Ordem de Cristo, D. Lopo Dias de Sousa, bisneto de D.
João III. A fundação da casa é Amaral e Castelo Branco detentores da
capitania-mor do concelho de Senhorim e instituidores do morgadio de Santar,
aliando-se matrimonialmente aos senhores de Bordonhos, morgadio instituído por
Gonçalo Anes Homem, alcaide-mor de Viseu em 1358 e vinculado por Heitor Homem
de Sousa em 1533, cujos descendentes deram primazia ao apelido Sousa de Alvim;
1789 - Foram apeados alguns elementos que tinham sido construídos para
ampliação da Casa, tal como um andar suplementar no corpo central e uma torre;
séc. 19 - o último morgado foi Rui Lopes de Sousa de Alvim e Lemos de Carvalho
e Vasconcelos, falecido em 1914; séc. 20, início - as últimas gerações da
família fixaram-se na casa das fidalgas; 1934 - Pedro Brum da Silveira Pinto da
Fonseca, descendente dos condes de Amarante, herdou a Casa de parentes da
família Sousa e Alvim; 1950 - o proprietário efectuou diversas obras de
renovação e remodelação no interior da Sala de Jantar e Escritório, refazendo o
tectos e no exterior, onde foi acrescentada a varanda alpendrada; 1975 - a
propriedade da casa das fidalgas passou para a posse de D. Duarte e D. Miguel
de Bragança; 1997, 10 Março - despacho do Ministro da Cultura, classificando-o
como IIP.
Características Particulares
Inclusão de
várias peças de serviços de louça no tecto da sala de jantar. Existência de
pequeno alpendre na fachada principal, que contrasta com o enorme alpendre da
fachada tardoz.
DGEMN
DGEMN
Casa de Santar
Escudo de Fantasia ornado de paquife. Com elmo e timbre. Esquartelado: I - Melo. II - Pais. III - Amaral. IV - Castelo-Branco, Timbre: Melo.
(Armas dos Condes de Santar)
Escudo oval em cartela, ornado de paquife e elementos vegetalistas. Com coronel de nobreza. Esquartelado: I - Melo . II - Amaral. III - Castelo-Branco IV - Pais.
(Armas dos Condes de Santar)
Escudo de Fantasia ornado de paquife. Com elmo e timbre. Esquartelado: I - Melo (mal representado). II - Pais (mutilado?). III - Amaral. IV - Castelo-Branco. Timbre: Melo.
(Armas dos Condes de Santar)
Armas de dignidade eclesiástica. Escudo Ibérico, timbre e chapéu eclesiástico, de onde saem dois cordões de 6 borlas ( Bispo) que se dividem em três ordens (1+2+3). Escudo Partido: I - Pais. II - Amaral. Timbre: Melo (?)
( Do Licenciado António Pais do Amaral)
Cronologia
Séc. 16 -
construção do núcleo primitivo da casa, por João Gonçalves do Amaral; 1670 -
Francisco Pais do Amaral e sua esposa D. Francisca Pais, instituiram o vínculo
de Santar, nomeando administrador o seu filho, António Pais do Amaral; 1678 -
data inscrita numa lápide da Capela alusiva à construção da mesma, pelo
Licenciado e capitão-mor de Senhorim, António Pais do Amaral, sendo aí
sepultado; 1690 - construção da Cozinha Velha; 1700 - data dos azulejos
figurativos que decoram a fonte no exterior da Cozinha Velha; 1701 - foi
sepultado na Capela Francisco Lucas de Melo *1, casado com a herdeira da Casa,
Maria Luísa Pais do Amaral; séc. 18 - acrescentado novo corpo longitudinal
prolongado para E.; 1727 - inicia-se a construção das adegas, pátio central e
Fonte dos Cavalos, por ordem de Roque Jacinto de Mello, obras que se
prolongaram até ao início do século seguinte, com o filho do mesmo, José de Mello
Pais do Amaral; 1790 - data em azulejos no jardim; séc. 19 - realizaram-se
diversas obras de remodelação no Solar e introduziram-se novos elementos
arquitectónicos como a varanda alpendrada da fachada posterior; 1851 - D. Maria
II atribuii a José de Mello Pais do Amaral de Sousa Pereira de Vasconcelos e
Menezes e à esposa, Maria Rosa de Figueiredo da Cunha Eça Abreu de Melo Pereira
de Lacerda e Lemos, o título de Viscondes de Taveiro, por acção do tio desta,
arcebispo de Braga; 1904 - D. Carlos atribui o título de Conde de Santar a José
Pedro Paulo de Mello de Figueiredo Pais do Amaral; séc. 20 - Pedro Paulo Pais
do Amaral, 2º conde de Santar, responsável pelas últimas alterações na casa,
acrescentando-lhe o bloco da denominada Galeria. Sem geração, deixou o vínculo
a seu sobrinho, cuja filha, D. Maria Teresa é a 4ª Viscondessa de Taveiro e 4ª
Condessa de Santar; 1905 - Pereira Cão executou os painéis de azulejo que
revestem o Salão.
Características Particulares
Dois corpos
efectuados em épocas sucessivas, perfeitamente harmonizados, cada um deles
simétrico entre si. Coberturas dinamizadas por várias chaminés com remate
piramidal, um dos volumes com cobertura de águas duplas. Pináculos de vários
tipos, piramidais e em bola. Varanda alpendrada sobre o jardim, com
conversadeiras. Frontões das janelas na fachada tardoz em azulejo polícromo.
Dentro da Cozinha Velha uma fonte natural em granito, com nicho, sob templete
com colunas e grande lareira de cantaria, assente em pilares. Capela com nave e
ábisde, com decoração do século 17. Fonte do Jardim com azulejos representando
cavaleiros, semelhantes aos do Palácio Fronteira
DGEMN
segunda-feira, 19 de março de 2012
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