domingo, 8 de maio de 2016

Capela de Nossa Senhora dos Verdes, Abrunhosa-a-Velha.






segunda-feira, 2 de maio de 2016

Na Quinta da Fábrica, Leiria.


(Fotografias de Carla de Sousa)
Escudo sob coronel de sete pérolas.
Esquartelado: I - Barba. II - Lencastre (sem filete). III - Barros (invertido). IV - Alardo.
Sobre-o-todo: Menezes.

Armas do visconde do Amparo - Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros.

No Palácio Vila Flor, em Guimarães


(Fotografia de Carla de Sousa)
Armas do 1º Conde de Arrochela.
Armas de Vieiras em chefe, sobre troféus militares e sob elmo de conde.

sábado, 30 de abril de 2016

Capela de São João Velho de Vildemoinhos, Viseu. (Fotos de 2007)








" GASPAR VIÇOSO DA VEIGA AVINCULOU EM MORGADO OS BENS DESTA QUINTA COM OBRIGAÇÃO DE 12 MISSAS AS CHAGAS E 5 SESTAS FEIRAS E A NOSSA SENHORA EM 6 SÁBADOS E UMA A S. ANTÓNIO EM SEU DIA POR SI E POR SEUS PAIS PERO VIÇOSO MARIA HENRIQUES E AVÓS PATERNOS PERO VIÇOSO MARIA BOTELHA E MATERNOS HENRIQUE DA VEIGA BRIATIS ENRIQUES 1637 F



Armas de Esteves da Veiga?

 SEPUTURA DE GASPAR VIÇO
SO DA VEIGA
1637 F



Altar-mor transformado em lagar...

Informação em: http://www.ruadireita.pt/culturalmente-solido/lamentacao-sobre-as-ruinas-da-capela-de-s-joao-velho-vildemoinhos-9708.html

terça-feira, 26 de abril de 2016

Ferragem com as armas da 3ª duquesa de Palmela (?)

Escudo de fantasia sob coronel de duque(?)
Partido: I - Sousa de Arronches. II: Esquartelado: 1 - Teixeira (e diferença). 2 - Sampaio. 3 - Amaral. 4 - Guedes.

A este esquartelado (do IIº partido) corresponde a CBA passada a Francisco José Teixeira de Sampaio, em 02-09-1789 (AH803). Seus filhos Francisco e Henrique tiveram CBA com o mesmo ordenamento (AH875 e AH1000, respectivamente), tendo Henrique Teixeira de Sampaio sido agraciado com os títulos de conde da Póvoa e barão de Teixeira. A filha deste conde da Póvoa, Maria Luísa de Noronha e Sampaio, casou com o 2º duque de Palmela, e foram pais da 3ª duquesa de Palmela, D. Maria Luísa de Sousa Holstein.

Ferragem e ex libris com armas de O'Neill


Do visconde de Santa Mónica?

Ex libris de Jorge Torlades O'Neill

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Convento de Santo Agostinho, Leiria - Entrada para a sala do capítulo.


(Fotografia de Carla de Sousa)

Escudo sob elmo frontal e timbre de Góis.
Esquartelado: I e IV - Góis. II e III - Marinho? Távora?

Já vários autores se debruçaram sobre esta pedra de armas que se encontra na entrada da sala do capítulo, do convento de Santo Agostinho em Leiria. Embora tenha sido fundado por D. Frei Gaspar do Casal, 2º bispo de Leiria, em 1577, da responsabilidade deste bispo foi só a construção da igreja. Dois anos depois de se iniciarem as obras da parte conventual, e antes da igreja estar completamente terminada, as obras cessaram, e paradas ficaram durante todo o período filipino, tendo sido mandado  acabar de construir por D. Pedro Vieira da Silva (ver aqui). Em 1671 este mesmo bispo vai criar o seminário que, no ano seguinte, entregou à Ordem de Santo Agostinho. 
Frei António de Távora, ou do Sacramento, filho do referido bispo (que só o foi depois de viúvo) foi eleito prior deste convento a 24-01-1676, chegando mesmo a Provincial da mesma ordem, por eleição do Papa Clemente XII a 1 de Maio de 1700.
A fachada da Igreja do convento foi alvo de grandes alterações durante a campanha de obras da segunda metade do Séc. XVIII.
Assim, a hipótese desta pedra representar as armas de D. Frei Gaspar do Casal parece cronologicamente impossível, e o próprio trabalho de pedra não se enquadra na tipologia quinhentista das pedras de armas. Também não parece plausível que as armas deste prelado sejam as que se encontram na fachada da igreja do convento, como outros defendem, exactamente pelas mesmas razões, e por sabermos que a fachada da mesma igreja foi fortemente alterada na segunda metade do Séc. XVIII. Estas armas encontram-se inseridas num portal do mais clássico barroco setecentista.  Assunto também já tratado aqui anteriormente.
Quanto à Heráldica deste brasão que se publica, há algumas notas a salientar na sua composição. No primeiro e quarto quartéis, parecem ser as armas de Góis. São estas de azul, com seis cadernas de crescentes de prata postas 2,2 e2, e por timbre um dragão de azul, sainte, armado de prata, com uma caderna do escudo no peito, e este último pormenor parece ser o único detalhe que falta neste timbre. No segundo e terceiro quartéis, temos um campo do qual não sabemos o esmalte/metal do fundo, e sobre ele três faixas ondadas. Aparentemente tratam-se das armas de Marinhos, ditos da Galiza, de prata com três faixas ondadas de azul. Também poderão ser armas de Távoras mal representadas, de ouro com cinco faixas ondadas de azul. É de salientar também a invulgar posição do elmo, que se encontra virado de frente, sendo esta representação normalmente reservada para a heráldica Real.
Alda Machado, no seu "Heráldica Leiriense", levanta a hipótese de se tratarem das armas do acima referido Frei António de Távora, sendo os primeiro e quarto quartéis uma má representação de Vieiras, e os restantes, dos Távoras. Quanto a vieiras, o timbre não ajuda a esta conclusão.
 A serem as armas deste prior, e considerando tratar-se mesmo de uma má representação de Távoras, a sua ascendência de Góis estará mais de 10 gerações acima dele, através de Luís Álvares de Távora, 5º Senhor de Mogadouro.
Fica a hipótese mas também a dúvida. 
Pelos cargos que ocupou este prelado, existe a esperança de que tenha usado as suas armas em documentos oficiais, e que estas venham a ser descobertas e divulgadas.
Não é de descartar a hipótese desta pedra não ser originalmente dali, ou de que se trate da heráldica de outra pessoa.
Voltarei a este assunto assim que tenha novas informações.

Dedicatória a D. Pedro Vieira da Silva, enquanto secretário de estado de D. João IV.








Solar em Sandomil, Seia.







Escudo sob elmo e timbre de Castelo-Brancos, tudo em cartela rocaille.
Esquartelado: I e IV - Castelo-Branco. III - Melo. IV - Silveira.
Diferença: uma brica de ? Carregada de um "J"

*CBA de CBA 7.8.1788 em nome de José Pedro da Silveira Castelo-Branco e Melo, segundo informação cedida por Sérgio Avelar no grupo do Facebook - "A Arte da Heráldica de Família em Portugal" em 10/11/2015.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ex-libris e outras peças de Diogo Vieira da Silva Tovar e Albuquerque

 Ex-libris

 Serviço de loiça.
Sobre manto de Par-do-Reino, escudo com o monograma pessoal.

Numa salva
Monograma pessoal, sob coronel de grandeza e timbre de Tovares.

Diogo Vieira de Tovar e Albuquerque, nasceu na freguesia de São Pedro de Molelos a 08-03-1775 e faleceu a 02-01-1846 na quinta da Boavista, Coimbra. Fidalgo da Casa Real. Do Conselho de Sua Majestade, comendador das ordens de Cristo e da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 9-01-1824, Conselheiro da Fazenda, Provedor das Capelas d'el-rei D. Afonso IV. Conselheiro da embaixada em Madrid. Formado em Direito pela universidade de Coimbra, onde se doutorou, pela Faculdade de Leis, a 15-09-1797, sendo nomeado "Oppositor" às cadeiras da mesma universidade em 1805, e depois Desembargador para a relação de Goa, lugar de que tomou posse a 18-10-1807. Serviu no estado da Índia até 1815, exercendo ali no intervalo decorrido os cargos de Procurador da Coroa e Fazenda, e Secretário Geral do Estado. 
Regressa a Portugal em 1815, e entra em serviço como Desembargador da Casa da Suplicação. Foi pouco depois enviado a Madrid em comissão, por carta regia e poderes especiais do rei D. João VI, de 08-04-1818, na qualidade de tutor do seu neto o infante D. Sebastião, para fazer valer em juízo contencioso os direitos deste à sucessão da Casa do Infantado no grão-priorado de Castela e Leão, contra o competidor o infante D. Carlos, que se achava de posse da mesma casa. Tendo vencido esta questão, ficou em Madrid, nomeado Conselheiro e adido à delegação portuguesa naquela corte, até voltar novamente a Portugal, onde foi nomeado Conselheiro da Fazenda em 11-11-1823. 
Foi depois membro do Supremo Conselho de Justiça Militar, Procurador Fiscal das Mercês, Vogal da Junta de Confirmações gerais e da revisão do Código Penal Militar, alem doutras comissões de que foi eventualmente encarregado. Retirado do serviço público, em consequência das alterações politicas de 1834, foi viver para a Quinta da Boa Vista, pertencente a seu sobrinho, e situada próximo de Coimbra, e ai residiu até falecer em 2-01-1846. 
Escreveu: "Memória sobre o plano da collecção dos tractados politicos de Portugal desde o principio da monarquia, dividida em três partes: 1ª Qual a materia que deve servir de assumpto á collecção dos tractados, e o methodo de a arranjar e addicionar: 2ª Utilidades que d'esta collecção se seguem. 3ª Quaes os trabalhos que se devem empregar para se obter o complemento da referida collecção". Para alem desta memória, consta que compusera, e ficaram inéditos, entre muitos outros escritos, um "Indice chronológico e alphabetico remissivo" de todas as disposições e providencias legislativas expedidas para a governação dos estados da Índia pela corte de Lisboa, e depois pela do Rio de Janeiro, desde o principio da conquista daqueles estados, até ao ano de 1815, em que ele regressou de Goa, faltando apenas o que dizia respeito aos primeiros 24 anos, por não existirem mais nos arquivos de Goa os respectivos livros e documentos, mandados recolher a Lisboa no reinado de D. José I, tendo sido posteriormente enviados oficialmente para Lisboa em cadernos manuscritos que foram depositados na Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e do Ultramar. Também uma memória escrita em Goa, e relativa ao comercio português na Índia, onde se tratava das possessões  e estabelecimentos portugueses na Ásia, considerados do ponto de vista politico, económico e comercial, indicando-se os meios de promover a sua utilidade e melhoramento. Foi enviada pelo autor, em 1812 ao Conde das Galveias, então ministro de estado no Rio de Janeiro. Consta também que teria publicado anonimamente algumas poesias avulsas. Morreu solteiro e sem descendência.


Ex-libris e Super-libros de José Maria Vieira da Silva Tovar e Albuquerque.

 ex-libris

Super-libros

Super-libros de José Maria Vieira da Silva de Tovar e Albuquerque (*Molelos - 06-08-1784  + 11-04-1869). Freire conventual em Palmela, Abade da Trapa (Santa Cruz) e mais tarde de Soalhães, comendador da Ordem de Cristo. Irmão do 1º Visconde de Molelos. Este Super-libros foi publicado pelo Dr. Francisco Assis Teixeira em 31-01-1928 no jornal "A Época" ou no "Correio da Manhã". Escudo oval, sobreposto à cruz da Ordem de Cristo, sob elmo, timbre de Tovares e galero de seis borlas. Esquartelado de I - Vieira. II - Silva. III - Albuquerque. IV - Veiga (de D. Lourenço Arcebispo). Sobre-o-todo: Tovar. Estas armas diferem do seu sinete e da sua sepultura (em baixo).


Esquartelado de Vieiras, Silvas, Veigas e Tovares.

 Na sua sepultura (Folhadosa, Seia)
Escudo oval esquartelado de Vieiras, Silvas, Veigas e Tovares. Tudo sob elmo, timbre de Tovares e galero com cordão de seis borlas.