segunda-feira, 20 de maio de 2013

Casa da Cioga do Monte, Trouxemil, Coimbra.


 




 Escudo sob elmo timbre e paquife.
Escudo cortado: I - Cunha. II - Perestrelo.

Ruína de solar da margem Norte do Mondego.







Coimbra, Almedina.







Casa na Rua da Ilha, Coimbra.



Escudo ornado de motivos vegetalistas, com elmo e timbre. Esquartelado I e IV - Fonseca. II - Barata. III - Henriques. Timbre - Fonseca.
Diferença no Iº quartel.
de Manuel José da Fonseca Barata, CBA de 18-02-1787.

Quinta do Correio-Mor, Coimbra




Escudo sob elmo e timbre, ornado de paquife.
Escudo partido: I - Cardoso. II - Juzarte.
Timbre: Cardoso.

Casa do Correio-Mor - Almedina, Coimbra.



Escudo sob elmo e timbre, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Pinto. II - Rebelo. III - Bandeira. IV - Pinto.
Timbre de Pintos.
Diferença: Uma brica carregada de um trifólio.
Corresponde à CBA de 29 de Maio de 1758 a favor de Manuel Pinto Rebelo Bandeira.
 
In Archivo Heraldico-Genealogico  contendo noticias historico-heraldicas pelo Visconde de Sanches de Baena, carta 2005.


Casa da Quinta, Arregaça - Coimbra




Escudo esquartelado sob elmo e timbre.
 Escudo esquartelado: I - Paiva. II - Pinto. III - Furtado (de Mendonça). IV - Mesquita.
Timbre de Paiva.
Diferença no Iº quartel.
CBA de 05-08-1769 em nome de Joaquim José Furtado de Mesquita Paiva Pinto, avô paterno do 1º Conde da Foz do Arouce.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Solar dos Abreus Limas de Morais - Tentúgal




Escudo em cartela sob coronel de conde.
Escudo esquartelado: I - Abreu. II - Morais. III - Lima. IV - (?)

    Situado na antiga Rua da Misericórdia, actual Rua Dr. Armando Gonçalves. Construção de dois pisos, de planta rectangular, tendo no 1º nove janelas de sacada, inicialmente em ferro forjado (hoje só se mantém uma). O portal da entrada é encimado pelo brasão de armas, já do século XVIII. Já no nosso século, foi instalada uma serração na parte de trás do edifício e o portal da entrada foi alargado.

    Inicialmente o solar pertencia a um ramo da família Travassos, passando para os Abreus Limas de Morais no século XVIII, por casamento. Nesta altura, fizeram-se algumas reformas por Francisco Joaquim de Abreu Lima de Morais, moço-fidalgo da Casa Real. Depois da extinção dos vínculos, em 1863, a casa foi vendida a Onofre Pereira de São Payo, notário em Tentúgal, e descendente de um ramo desta família. Foi, posteriormente, vendida.

Quinta de São Luís, Pereira, Montemor-o-Velho



Escudo de fantasia em cartela, sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Barreto. II - Botelho. III - Perdigão. IV - Vilas-Boas

Pedra de armas do Visconde de Góis (Título da Patuleia) - Francisco Barreto Botelho Chichorro Perdigão de Vilas-Boas
A quinta pertenceu aos Botelhos (Condes de S. Miguel) passando a estes por herança. 
(segundo comentário anónimo deixado neste post.)

Igreja de Santo Estevão, Pereira do Campo, Montemor-o-Velho







Sepultura de D. Mariana Antónia Amado da Cunha e Vasconcelos (n. 8 Nov 1806 + 8 Jan 1865).

Escudo sob elmo e timbre, ornado de pequeno paquife.
Esquartelado: I e IV - Amado. II - Vasconcelos. III - Cunha.
Timbre de Amados
CBA de 04-05-1748, passada a Pedro Amado da Cunha e Vasconcelos.
(INFO de Salvador Maria Amado de Vasconcelos Duarte Silva nos comentários a este post)



Sepultura do Tenente Coronel Teotónio Tavares Esteves
 
 Armas de dignidade eclesiástica.
Escudo oval, sob galero de cónego.
Escudo partido: I - Tavares. II - Esteves
Diferença  - Brica azul com farpão de prata.
CBA a 9-07-1755

Armas do Doutor José Tavares Esteves, opositor canonista na Universidade de Coimbra, e Chantre da Colegiada de São Pedro da Mesma cidade.Filho de Manuel Tavares Esteves, familiar do Santo Ofício e Capitão de Ordenanças da vila de Pereira, e de sua mulher, Mariana de Sousa, bisneto de Jerónimo Tavares, e de Maria Esteves. Pela parte materna, neto de Manuel Matias de Medina, e de sua mulher, Maria Soares.

"Edifício típico provinciano da transição de quinhentos para seiscentos, apesar de ter três naves (elemento raro em edifícios deste género). Apresenta planta simples longitudinal e cobertura de madeira nas naves, paredes planificadas e simples aberturas, notando-se no portal S. e na janela do coro a presença da decoração barroca de setecentos.

A sua construção data de 1595, tendo sofrido uma importante reforma no século XVII. Tem por orago Santo Estevão. Sofreu obras de restauro ao longo dos tempos, encontrando-se actualmente fechada ao culto pelos mesmos motivos, obra levada a cabo pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Planta longitudinal de três naves e capela-mor. Cobertura em telhado. Frontaria com porta principal em arco semi-circular com cimalha direita e por cima a janela do coro, dois óculos quadrangulares e escudo nacional. À direita encosta-se uma torre sineira, obrada em três lanços e composta por quatro ventanas. Apenas possui sinos nas ventanas S. e P., sendo um deles datado de 1777. Ocupa o sítio da primitiva, cujo acesso era pelo coro (actualmente faz-se pelo exterior). Na fachada S. a porta está enquadrada por duas colunas com frontão interrompido pela escultura do padroeiro, Santo Estevão. No interior, as naves são divididas por cinco arcadas semicirculares assentes em colunas dóricas, tecto de madeira na nave e abóbada de pedra em caixotões na capela-mor, onde existe também uma inscrição parietal, sob o escudo dos Frois: "O DOVTOR. FR(ANCIS)CO. ROIZ. FROES / CAPELÃO DEL REI PADROEIRO / DESTA IGREIA MANDOV FAZER / ESTA CAPELA. S. SVA. CVSTA / NO ANNO DO SENHOR / 15(95)". Um púlpito encosta-se à segunda coluna do Evangelho, é cilíndrico, sobre balaústre, confirma a data: "ERA 1595". Uma capela em cada colateral, na esquerda a do Sacramento com portal avançado obliquamente sobre a nave, de planta quadrada com porta de ligação à sacristia; a da direita, dos Couceiros, com arco enquadrado por dois pares de colunas com cobertura de abóbada de pedra de caixotões, às quais se junta um arco na parede S., junto à entrada lateral.

Nada se sabe sobre a sua fundação, no entanto, quando foi demolido o cunhal do primeiro arco da nave do N., junto à capela-mor, dizem que apareceu uma pedra redonda, como as dos moinhos. Nela gravava-se, em relevo, dum lado um lavrador curvado sobre o arado que era puxado por uma junta de bois e tinha, perto, um saco cheio atado pela boca que um rapaz tentava desatar. No reverso, estavam um carro, umas grades, um rodeiro, uma carga, solas, etc, tendo em volta a seguinte legenda: "Os lavradores, os caseiros e mais povo, as nossas custas". Esta pedra desapareceu em data incerta. A Igreja assenta sobre uma mais antiga, estando agora a um nível superior, devido a alteamentos sucessivos do pavimento (uma vez que era constantemente inundado pelas enchentes do Mondego). Desde o século XVI (1595) tem sido alvo de obras e restauros custeados pelo Erário Régio, Confrarias do Santíssimo e Almas, Bulas de Cruzada, legados de Santa Maria e esmolas do povo. O pároco era de apresentação do padroado real, tendo o rendimento de 300$000 reis. Porém, mais tarde e até 1755, a apresentação do pároco pertenceu aos Duques de Aveiro e tinha, nesse ano, um rendimento superior a um conto de reis. O Cura da Igreja recebia o rendimento do pé do Altar e Passal, quantia insuficiente para subsistir e custear vinho, hóstias, cera, azeite, etc. Daí, o edifício estar sempre em ruína, a ponto de, em 1754, o Juiz da Igreja, António de Lemos, solicitar subsídio urgente ao Bispo de Coimbra, procurando evitar a queda da abóbada. Em 1767, os dízimos rendiam 320$000 (pagos em quatro vezes), arrematados a 14 de Maio e contrato firmado por escritura entre o Prior, Pedro Mascarenhas de Mancellos e Francisco Jozé Cotovia, de Pereira. A porta lateral (a S.) tem um pórtico concebido pelo mestre canteiro de Pereira, João Pereira Leytão, entre os anos de 1773 e 1774, custeado pelo Provedor da Comarca, o Dr. Manuel da Silva Carvalho, por 200$000 reis. Em 1787, João Pires da Cruz Mayo, o moço, e Jozé Pires Mayo, mestres pedreiros de Pereira, ajustaram consertos nos telhados da capela-mor, sacristia e capela das Almas, por 40$000 reis, a pagar pelo Legado de Santa Maria. Existem notícias de mais pequenos restauros em 1805 e 1853. Os pavimentos, inicialmente de madeira e pedras sepulcrais, passaram, a partir de 1840 (aquando da proibição de enterramentos), a lages de pedra, calçada e asfalto, até um misto de mosaico e lajedo. Em 1867, a Igreja sofreu grandes danos devidos às fortes cheias do Mondego. A Junta de Paróquia pediu apoio ao Governo, seguindo-se o início das obras custeadas pelo Bispo de Coimbra, Sua Magestade e pelo povo de Pereira. A actual torre advém de uma construção iniciada em 1876 e concluída em 1897. O projecto e supervisão foi da responsabilidade do engenheiro Miguel Silveira Azevedo e os custos foram suportados pela Junta de Paróquia, legado de Santa Maria e confrarias das Almas e Santíssimo Sacramento. Os sinos foram colocados na torre em Agosto de 1895, as obras foram concluídas em 1897. A 12 de Março de 1960, uma faísca demoliu um cunhal, mais tarde reparado pelos Monumentos Nacionais. O coro foi objecto de reformas e reparações no século XVIII. Desde os anos 50 do nosso século até à actualidade, este edifício sofreu intervenções da Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais: 1952 - reparação da cobertura da torre sineira, da sacristia e reconstrução da parede esquerda da nave; 1955 - reparação dos tectos; 1956 - reparação das paredes e pavimentos da sacristia; 1957 - reparação do muro do adro; 1959 - reparação dos altares e retábulos; 1960 - reparação geral da torre; 1963 - instalação eléctrica; 1986/1987 - obras de beneficiação; 1998 - reparação das coberturas da sacristia e capela-mor, drenagens exteriores".

in:http://www.cm-montemorvelho.pt/patrimonio_historico.asp?ref=11PER