Daqui: http://gazetademiraflores.blogspot.pt/2012/06/lenda-de-nossa-senhora-da-conceicao-da.html
terça-feira, 2 de abril de 2013
Nossa Senhora da Conceição da Rocha
"São também 7, os “moçoilos” que em Maio de 1822, no Vale Bucólico do
J(amor)*, em perseguição de um coelho, descobriram uma gruta, cavidade
dentro da rocha calcária, com muitos ossos humanos e um altar com uma
imagem de Nossa Senhora com o manto muito desmaiado e “debruado de
espiguilha de prata”. À aparição seguiram-se os milagres, criou-se um
culto, estabeleceu-se uma romaria, e ficou o santuário erigido no sítio
conhecido como Senhora da Rocha“(...) Um dos gaiatos, o mais pequeno,
conseguiu entrar, e ao ver que se tratava de uma gruta, grande, chamou
os outros. Uma vez entrados todos, viram no chão uma laje e quando
conseguiram erguê-la, a muito custo, descobriram duas caveiras, ossos
humanos (...)”
Daqui: http://gazetademiraflores.blogspot.pt/2012/06/lenda-de-nossa-senhora-da-conceicao-da.html
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São Roque
São Roque (c. 1295
– 1327) é um santo da Igreja Católica Romana, protector contra a peste e
padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas
comunidades católicas como protector do gado contra doenças contagiosas. A sua
popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo orago de
múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas
profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e
aos cães. A sua festa celebra-se a 16 de Agosto.
Não existem grandes certezas
sobre a vida de São Roque, permanecendo a maior partes dos seus dados
biográficos envolvidos em mistério. Até o seu verdadeiro nome é desconhecido,
já que Roch (aportuguesado para Roque) seria o seu nome de
família e não o nome de baptismo (está documentada a existência no século XII
de uma família com aquele apelido na cidade).
Embora haja considerável
variação nas datas apontadas para o seu nascimento e morte (consoante os
hagiógrafos, a data de nascimento varia de 1295 a 1350; a da morte de 1327 a
1390), Roque terá nascido em Montpellier, França, por volta de 1350, e falecido
na mesma cidade em 1379 (embora outra versão da sua biografia o dê como morto
naquele mesmo ano, mas na Lombardia). Sabe-se contudo que terá falecido jovem.
Era filho de um mercador rico,
de nome João, que teria funções governativas na cidade, e de sua mulher
Libéria. Estava ligada a famílias importantes de Montpellier, sendo herdeiro de
considerável fortuna.
Diz a lenda que Roque teria
nascido com um sinal em forma de cruz avermelhada na pele do peito, o que o predestinaria
à santidade. Roque terá ficado órfão de pai e mãe muito jovem, sendo a sua
educação confiada a um tio. Terá estudado medicina na sua cidade natal, não
concluindo os estudos.
Levando desde muito cedo uma
vida ascética e praticando a caridade para com os menos afortunados, ao atingir
a maioridade, por volta dos 20 anos, resolveu distribuir todos os seus bens aos
pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio, partindo de seguida em
peregrinação a Roma.
No decorrer da viagem, ao chegar
à cidade de Acquapendente, próxima de Viterbo, encontrou-a assediada pela peste
(aparentemente a grande epidemia da Peste Negra de 1348). De imediato
ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando as primeiras
curas milagrosas, usando apenas um bisturi e o sinal da cruz. De seguida
visitou Cesena e outras cidades vizinhas, Mântua, Modena, Parma, e muitas
outras cidades e aldeias. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque
ajudando e curando os doentes, revelando-se cada vez mais como místico e taumaturgo.
Depois de visitar Roma (período
que alguns biógrafos situam de 1368 a 1371), onde rezava diariamente sobre o
túmulo de São Pedro e onde também curou vítimas da peste, na viagem de volta
para Montpellier, ao chegar a Piacenza, foi ele próprio contagiado pela doença,
o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência. Para não contagiar
alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde, diz a lenda, teria
morrido de fome se um cão não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra
não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. O cão
pertenceria a um rico-homem, de nome Gottardo Palastrelli, que apercebendo-se
miraculosamente da presença de Roque, o terá ajudado, sendo por ele convertido
a emendar a sua má vida.
Miraculosamente curado,
regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador, que
alguns biógrafos afirmam seria um seu tio materno, que declarou não o conhecer.
Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão (alguns
biógrafos dizem ter sido 5 anos) até morrer, abandonado e esquecido por todos,
só sendo reconhecido depois de morto, pela cruz que tinha marcada no peito.
Uma
versão alternativa situa o local da prisão em Angera, próximo do Lago Maggiore,
afirmando que teria sido mandado prender pelo duque de Milão sob a acusação de
ser espião a soldo do Papa. Não se podendo livrar da acusação de espionagem (ou
de disseminar a peste), morreu prisioneiro naquela cidade (diz-se que em 1379).
Embora não haja consenso sobre o
local do evento, parece certo que ele morreu na prisão, depois de um largo
período de encarceramento.
Descoberta a cruz no peito, a
fama da sua santidade rapidamente se espalhou por todo o sul de França e pelo
norte da Itália, sendo-lhe atribuídos numerosos milagres. Passou a ser invocado
em casos de epidemia, popularizando-se como o protector contra a peste e a
pestilência. O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuído foi a cura do seu
carcereiro, que se chamaria Justino e coxeava. Ao tocar com a perna no corpo de
Roque, para verificar se estaria realmente morto, a perna ficou milagrosamente
curada.
Embora sem provas que o
consubstanciem, afirma-se que Roque terá pertencido à Ordem Terceira de São
Francisco.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Incêndio na Quinta da Guarita - Santa Comba Dão
Por: tvi24 | 2013-02-10 21:02
Incêndio em Santa Comba Dão destroi solar por completo
Estiveram envolvidos 60 bombeiros no combate ao fogo
Um incêndio num solar antigo em Santa Comba Dão mobilizou na tarde deste
domingo 60 bombeiros de três corporações, que não conseguiram impedir
que o edifício, situado na Quinta da Guarita, ficasse totalmente
destruído.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de
Socorro de Viseu, segundo a Lusa, as chamas deflagraram cerca das 14:30
e, às 19:30, os bombeiros ainda procediam às operações de rescaldo.
Segundo
o CDOS, o casal que habitava o edifício não sofreu ferimentos e
recolheu-se numa habitação alternativa de que são proprietários.
No
combate ao fogo participaram seis dezenas de bombeiros das corporações
de Santa Comba Dão, Carregal do Sal e Mortágua, com o apoio de 17
viaturas.
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/incendio-santa-comba-dao-solar-bombeiros-tvi24/1418538-4071.html
Ver Quinta da Guarita antes do incêndio aqui:http://solaresebrasoes.blogspot.pt/2012/05/quinta-da-guarita-ou-solar-serpa.html
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Solar dos Condes de Resende / Quinta da Costa - Canelas - Vila Nova de Gaia
Armas plenas de Castro (de treze arruelas), sob coronel de nobreza e timbre de Castros.
(dos condes de Resende)
A Casa Queirosiana de Gaia
Esta casa senhorial, antigamente conhecida como Quinta da Costa, localiza-se em Canelas no lugar de Negrelos, datando a notícia mais antiga do ano 1042.
Construída para residência na época Medieval, foi comprada e adaptada em 1984 para Casa Municipal da Cultura, pela Câmara Municipal de V. N. de Gaia depois de ter pertencido aos Condes de Resende que deram origem à actual designação.
De realçar o jardim das Japoneiras ou das Camélias, com exemplares centenários, e a Estátua de Eça de Queiroz que nesta casa se enamorou de Emília de Castro Pamplona, filha dos Condes de Resende.
Aqui funciona um Centro de Documentação Histórica, com documentação original desde a Idade Média, um Núcleo Museológico de Arqueologia, Arte e Antropologia e espaço de exposições temporárias e de Congressos.
Esta casa senhorial, antigamente conhecida como Quinta da Costa, localiza-se em Canelas no lugar de Negrelos, datando a notícia mais antiga do ano 1042.
Construída para residência na época Medieval, foi comprada e adaptada em 1984 para Casa Municipal da Cultura, pela Câmara Municipal de V. N. de Gaia depois de ter pertencido aos Condes de Resende que deram origem à actual designação.
De realçar o jardim das Japoneiras ou das Camélias, com exemplares centenários, e a Estátua de Eça de Queiroz que nesta casa se enamorou de Emília de Castro Pamplona, filha dos Condes de Resende.
Aqui funciona um Centro de Documentação Histórica, com documentação original desde a Idade Média, um Núcleo Museológico de Arqueologia, Arte e Antropologia e espaço de exposições temporárias e de Congressos.
Na programação anual destacam-se as festas do
solstício de Verão e as comemorações queirosianas em Novembro, para além
de actividades quotidianas nos domínios da arqueologia, história,
antropologia cultural e património relacionadas com o Município e a
região envolvente e afinal com todo o mundo com quem a história da Casa e
as suas colecções a relacionam.
In:
http://www.cm-gaia.pt/gaia/portal/user/anon/page/_CMG_0000.psml?categoryOID=F182808080EB80GC&contentid=8982809880CO&nl=pt
WIKI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Condes_de_Resende
Foi conhecida como Quinta da Costa, uma vez que pertenceu a Tomé da Costa, um fidalgo de Vila Nova de Gaia que serviu o reino durante o período da Dinastia Filipina. Da família dos Costa transitou para a dos viscondes de Beire e, finalmente, para a dos condes de Resende, por casamento do 4° conde de Resende, D. António Benedito de Castro, em 1843.
O solar foi frequentado pela família Castro na época balnear, quando buscavam a praia da Granja para passeios e festividades, uma vez que a residência fixa da família durante o ano era outro solar, à Praça da República no Porto. Tiveram entretanto que se mudar definitivamente para o solar em Vila Nova de Gaia, quando foram expropriados pela abertura da rua Álvares Cabral, em 1895.
A solar foi adquirido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em 1982, a partir de quando sofreu intervenção de restauro, sendo requalificado como Casa Municipal de Cultura. Desse modo, passou a albergar uma biblioteca, um núcleo museológico de arqueologia, uma coleção de obras de Marciano Azuaga, um jardim de camélias com a estátua de Eça de Queirós e salas de exposição. Sedia, deste modo, diversos eventos culturais e educacionais como exposições temporárias (artes, aulas de pintura, inglês, colóquios, danças de salão, e outras).
Destinava-se o andar de baixo às lides domésticas e às funções do trabalho diário (que incluia armazéns onde se guardavam as rendas em géneros)[1], enquanto que o piso superior era o andar nobre onde se desenrolava o panorama das funções de lazer e habitação. Estes dois pisos desenrolam-se em três corpos principais de planta em "L".
O solar compreende ainda uma capela semi-privada sob a invocação de São Tomé, motivo de esta se situar extra-muros do edifício. É uma capela bastante simples e pequena, e que estava aberta a todos os que aí quisessem devocionar enquanto que os Condes assistiam aos atos litúrgicos, ou simplesmente oravam, no coro alto.
WIKI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Condes_de_Resende
História
Antiga propriedade senhorial, o solar encontra-se referido documentalmente pela primeira vez na "Carta de Negrelos" (1042), pelo que se presume a sua edificação seja do final do século X ou do início do século XI.Foi conhecida como Quinta da Costa, uma vez que pertenceu a Tomé da Costa, um fidalgo de Vila Nova de Gaia que serviu o reino durante o período da Dinastia Filipina. Da família dos Costa transitou para a dos viscondes de Beire e, finalmente, para a dos condes de Resende, por casamento do 4° conde de Resende, D. António Benedito de Castro, em 1843.
O solar foi frequentado pela família Castro na época balnear, quando buscavam a praia da Granja para passeios e festividades, uma vez que a residência fixa da família durante o ano era outro solar, à Praça da República no Porto. Tiveram entretanto que se mudar definitivamente para o solar em Vila Nova de Gaia, quando foram expropriados pela abertura da rua Álvares Cabral, em 1895.
A solar foi adquirido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em 1982, a partir de quando sofreu intervenção de restauro, sendo requalificado como Casa Municipal de Cultura. Desse modo, passou a albergar uma biblioteca, um núcleo museológico de arqueologia, uma coleção de obras de Marciano Azuaga, um jardim de camélias com a estátua de Eça de Queirós e salas de exposição. Sedia, deste modo, diversos eventos culturais e educacionais como exposições temporárias (artes, aulas de pintura, inglês, colóquios, danças de salão, e outras).
Características
O solar regula uma decoração bastante contida de um barroco regional, patente nas molduras das janelas e dos vãos das portas: o exterior mostra-se sóbrio enquanto que no interior se desenrolam as actividades familiares e de trabalho quotidianas. Assim deveria ser a conduta de um nobre: sóbrio no exterior e íntegro no seu interior. Este cariz atual adveio da sua remodelação no século XVIII que lhe terá conferido a sua aparência atual.Destinava-se o andar de baixo às lides domésticas e às funções do trabalho diário (que incluia armazéns onde se guardavam as rendas em géneros)[1], enquanto que o piso superior era o andar nobre onde se desenrolava o panorama das funções de lazer e habitação. Estes dois pisos desenrolam-se em três corpos principais de planta em "L".
O solar compreende ainda uma capela semi-privada sob a invocação de São Tomé, motivo de esta se situar extra-muros do edifício. É uma capela bastante simples e pequena, e que estava aberta a todos os que aí quisessem devocionar enquanto que os Condes assistiam aos atos litúrgicos, ou simplesmente oravam, no coro alto.
Referências
- ↑ SANTOS, Manoel Rodrigues dos - Descripção Topográphica de Villa Nova de Gaya. 1ª ed. Porto: Imprensa Real, 1881. Como atesta Manoel Rodrigues dos Santos: "Pelo que toca aos outros, que vivem das suas rendas, e da cultura das suas terras, poderia exhibir uma relação numerosa d´individuos, ou familias, que ha nestas circumstancias nas freguezias desta Villa (...)". Conste, portanto, que este tipo de subsistência era algo comum em Vila Nova de Gaia e que esta quinta nobre reunia várias unidades de exploração que proporcionavam rendas em géneros e dinheiro. Estas unidades situavam-se nas freguesias gaienses de Canelas, Perosinho e Serzedo.
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