terça-feira, 20 de março de 2012
Casa da Azenha
Escudo em cartela, ornado de paquife, com elmo. Esquartelado. I - Pereira. II - Teixeira. III - Rebelo. IV - Osório.
Mandada fazer por António Perfeito Pereira Pinto Rebelo Osório, para a sua Casa da Corredoura (também em Cambres). Foi transferida para a Casa da Azenha quando venderam a Corredoura.
Ficha DGEMN:
Casa da
Quinta da Azenha e Capela
PT011805050053
Portugal, Viseu, Lamego, Cambres Arquitectura residencial, barroca.
Quinta com casa nobre e capela, de planta rectangular composta pelo edifício
residencial e capela adossada ao lado direito, de planta longitudinal simples,
formando pequeno pátio na zona da entrada. Fachada principal com dois pisos,
rasgados por janelas rectangulares e molduradas em cantaria, com porta carral
no lado esquerdo e capela em empena rasgada por portal de verga recta, encimado
por pedra de armas. Entrada feita a partir de pátio lateral, com acesso por
escadas e balcão alpendrado. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados e
remates em friso cornija. Capela com cobertura em tecto de caixotões, com
tribuna que liga à casa e retábulo-mor de talha em branco barroca, com nicho
central com trono ladeado por dois pares de pilastras com capitéis jónicos e
remate em espaldar encurvado
Categoria
Monumento
Descrição
Planta
rectangular composta por edifício de habitação, capela de planta longitudinal
adossada ao lado direito e pátio no lado esquerdo, com coincidência entre o
exterior e o interior, de volumes simples e disposição horizontalista das
massas, com coberturas diferenciadas a quatro águas no edifício principal e a
duas águas na capela; sobre a cobertura, uma chaminé paralelepipédica. Fachadas
rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento pintado de
cinzento, circunscritas por cunhais apilastrados e remates em friso e cornija.
Fachada principal orientada, de dois pisos, rasgados, no edifício principal,
por três janelas quadrangulares molduradas, que extravazam para o embasamento
no primeiro e quatro igualmente molduradas no segundo. No lado esquerdo, portão
em cantaria aparente de aparelho isódomo, protegido por portas metálicas, de
acesso a um pátio que liga à casa. No lado direito, a capela com portal de
verga recta, encimado por cornija e sobrepujado por brasão heráldico
esquartelado, com paquife. Sobre os cunhais, pináculos de bola e cruz assente
em base no vértice do remate em empena. Fachada S. com balcão alpendrado de
acesso ao imóvel. Fachada N. marcada pelo volume da capela, rasgada por janela
rectangular. INTERIOR com duas celas de monges. CAPELA dedicada a Santo
António, com o INTERIOR rebocado e pintado de branco, tendo, no lado do
Evangelho, tribuna que liga ao interior da habitação. Retábulo-mor de talha em
branco, de planta recta e três eixos compostos por tribuna central de arco
polilobado, com trono e a imagem do orago, ladeado por dois pares de pilastras
encimadas por capitéis jónicos, comportando, entre si, painel de motivos
vegetalistas simétricos, constituindo os eixos laterais; como coroamento,
espaldar recortado, que se desenvolve sobre uma curvatura bastante elevada do
nicho central e se desenvolve em curvatura até às pilastras exteriores do
conjunto, formando aletas. No banco, surgem, lateralmente, duas entradas para a
tribuna. Cobertura em tecto de 24 caixotões em madeira policromada com cenas da
vida de Santo António.
Acessos
Ao Km 128,9
da EN 226, para CM 1069, no sentido Rio Bom; a 500 m, junto à estrada, em
Pomarelhe
Protecção
Inexistente
Grau
2
Enquadramento
Peri-urbano,
isolado, situado num vale, desenvolvendo-se a fachada principal directamente
para a via pública, ficando relativamente próximo da Quinta do Mônsul (v.
PT011805050039) Ao lado da Quinta, situa-se uma outra, com a data de 1903 no
portão de ferro.
Descrição Complementar
Utilização
Inicial
Residencial:
quinta
Utilização
Actual
Residencial:
quinta
Propriedade
Privada:
pessoa singular
Afectação
Sem
afectação
Época
Construção
Séc. 17 / 18
Arquitecto /
Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
Séc. 17 - construção
da casa de habitação; 1699 - data na sineira; 1712, Novembro - o proprietário
da Quinta da Azenha, António Rebelo Teixeira e Vasconcelos, casado com D.
Isabel Maria Caetana Pereira, pede licença para ali construir a capela; 1713, 6
de Março - escritura de doação à capela, de um olival no sítio do Pombal; 1713,
1 Abril - é ordenada a visitação ao local de construção da capela,
determinando-se que só poderia ter um altar, de pedra ou madeira, e ficaria
afastada das casas, com porta para a estrada pública; uma trepadeira envolve a
zona dos remates do edifício; séc. 18 / 19 - pertenceu à Ferreirinha; séc. 20 -
habitado pelas Meninas Perfeito de Magalhães; aqui, foi rodado parte do filme
Vale Abraão de Manoel de Oliveira.
Características
Particulares
Casa nobre
associada a uma quinta de produção agrícola, destacando-se a capela, com
decoração de talha em branco, com grande perfeição de entalhe e cobertura em
caixotões, contando cenas da vida do orago, bem como a existência de duas celas
de monges, supostamente cistercienses, no interior da casa.
Dados
Técnicos
Paredes
autoportantes.
Materiais
Estrutura em
granito, com rebocos; molduras, pilastras, cornija, pináculos e cruz na empena
da capela em cantaria de granito; portas, caixilharias, retábulo, tribuna,
imaginária de madeira; coberturas em telha de aba e canudo; portão carral de
ferro.
Bibliografia
COSTA, M.
Gonçalves da, História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. VI, Lamego, 1992;
BIANCHI-DE-AGUIAR, Fernado ( coord. ), Candidatura do Alto Douro Vinhateiro a
Património Mundial, Porto, 2000; CD Portugal Século XXI - Distrito de Viseu, CD
I, Matosinhos, 2001.
Documentação
Gráfica
Documentação
Fotográfica
IHRU:
DGEMN/DSID
Documentação
Administrativa
Intervenção
Realizada
Observações
Autor e Data
João
Carvalho 2002
Casa da Corredoura
Casa da
Corredoura
PT011805050062
Portugal, Viseu, Lamego, Cambres Arquitectura residencial.
Categoria
Monumento
Descrição
Acessos
Ao Km 8,5 da
EN 226 para a EN 226-1; a 3 Km, em Portelo de Cambres.
Protecção
Inexistente
Grau
6
Enquadramento
Rural,
isolado. Nas imediações ergue-se a Igreja Matriz (v. PT011805050051) e a Capela
de São Sebastião (v. PT011805050052)
Descrição
Complementar
Utilização
Inicial
Residencial:
casa
Utilização
Actual
Residencial:
casa
Propriedade
Privada:
pessoa singular
Afectação
Sem
afectação
Época
Construção
Arquitecto /
Construtor / Autor
Cronologia
1349 -
pertencia a Savarico Paces; pertenceu a José de Magalhães Meneses e sucessores
(Francisco Perfeito Pereira Pinto de Moura Coutinho e a António Perfeito
Pereira Pinto Osório).
Características
Particulares
Dados
Técnicos
Materiais
Bibliografia
CD Portugal
Século XXI - Distrito de Viseu, CD I, Matosinhos, 2001.
Documentação
Gráfica
Documentação
Fotográfica
Documentação
Administrativa
Intervenção
Realizada
Observações
EM ESTUDO
Autor e Data
Sónia Basto
2011
Casa dos Condes de Avillez - Casa do Pátio - Ranhados
Escudo em cartela sob elmo e timbre.
Esquartelado: I - Cardoso. II - Cabral. III e IV - Costa
CASA DO PÁTIO - SOLAR DOS CONDES AVILLEZ
Localizado em Ranhados, na Rua das Flores é um edifício do século XIX, (re)construído sobre um outro anterior, do qual existem referências desde o século XVII.
Este solar, tal como se apresenta atualmente, possui características próprias dos estilos arquitectónicos que predominaram no século XIX, altura em que terá sido reconstruído sobre um outro edifício mais antigo, reconstrução essa que deverá datar de meados do século XIX.
Existem referências a esta casa desde finais do século XVII, pertencendo nesta altura a D. Mónica Maria Cabral Telo e Francisco Cardoso de Vasconcelos, pais de Cristóvão Cardoso Cabral de Vasconcelos, capitão-mor de Ranhados e juiz dos órfãos de Penedono, Valongo e Souto em 1742.
Já no século XIX, a casa pertencia ao conselheiro Bernardo de Lemos Teixeira Pacheco de Aguilar, par do reino, conselheiro de Sua Majestade e Juiz-Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Mais tarde, em finais do século XIX, foi herdada pelo quinto Conde de Avillez, José Maria de Avillez da Fonseca Acciaioli e sua esposa, D. Ignácia de Almeida Amado de Sá e Menezes Teixeira de Aguilar, por herança das irmãs da esposa. Desde então, esteve sempre ligado a esta família que, a par da casa, possuía várias propriedades nesta freguesia.
A planta do edifício é de forma quadrangular, com um pequeno pátio na entrada principal que é cercado por um muro no qual se abre um portal encimado por um brasão.
De toda a massa arquitectónica sobressaem as cantarias das janelas, dos cunhais e cornijas, e um elemento que torna esta casa um elemento singular na região: a presença de ameias sobre o beirado, em toda a volta da casa, o que a faz parecer uma torre medieval.
Na parte posterior ao edifício encontrava-se um jardim, hoje completamente abandonado e destruído. Dele, restam apenas as árvores de maior dimensão, as quais denotam uma certa antiguidade, dispostas com uma certa regularidade. Isto demonstra que, na altura em que foram plantadas, houve alguma preocupação com o seu ordenamento, seguindo um plano pré-concebido, podendo imaginar a existência aqui de um jardim romântico, à semelhança dos que proliferaram pelo país associado a importantes casas senhoriais.
É, ainda, neste jardim que se encontra a capela pertencente à casa, dedicada a Nª Senhora da Guadalupe. Trata-se de um edifício de pequena dimensão, todo construído em granito, cuja arquitectura se distingue do edifício principal, devendo remontar ao século XVIII.
O local original desta capela era na Praça Nova, onde se encontrou até cerca de meados do século XX. Embora já pertencesse à família Avillez, foi nesta altura transferida para o local onde se encontra actualmente.
No interior da capela existe um altar onde estava colocada a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. A rematar o altar, em cima, encontra-se um brasão rematado por uma coroa.
in: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.476417549108424.1073741969.456724374411075&type=3
Casa dos Guedes de Carvalho - Trancoso
Escudo sob elmo e timbre de Pintos.
Esquartelado: I - Pinto. II - Guedes. III - Carvalho. IV - Pinheiro.
Diferença no 1º quartel - Uma brica azul com um trifólio de Ouro.
(Séc. XVIII)
Carta de Brasão de Armas, passada a 30-10-1737, em nome de Rodrigo José Guedes de Carvalho
(CBA 1 - Carta 884)
Diferença no 1º quartel - Uma brica azul com um trifólio de Ouro.
(Séc. XVIII)
Carta de Brasão de Armas, passada a 30-10-1737, em nome de Rodrigo José Guedes de Carvalho
(CBA 1 - Carta 884)
Casa dos Cardoso Pacheco - Trancoso
Escudo sob elmo e timbre de Cardosos, ornado de paquife.
Esquartelado: I e IV- Cardoso. II - Vasconcelos. III - Pacheco.
Casa dos Saraiva de Sampaio - Trancoso
Escudo sob elmo e timbre, ornado de Paquife.
Esquartelado: I - Amaral (de Pedro Rodrigues). II - Costa. III - Sampaio. IV - Pereira.
Solar dos Lopes Tavares da Costa - Trancoso.
Escudo de fantasia sob coronel de nobreza.
Partido: I - Costa (dos senhores de Pancas). II - Cortado de: 1 - Tavares. 2 - Lopes.
Subscrever:
Mensagens (Atom)