Armas plenas de Soares de Albergaria muito apagadas.
O dragão dos Soares de Albergaria
Túmulo de Fernão Gomes de Góis
Armas plenas de Góis com a sexta cadena mutilada.
Armas plenas de Góis.
Cronologia
1439
- início da construção, sendo a capela-mor encomendada por D. Nuno
Martins da Silveira ou pelo seu filho, D. Luís da Silveira; 1440 - final
da obra; séc. 17 - execução da imagem de Nossa Senhora da Conceição;
1675 - já existiam os retábulos de São Sebastião e Nossa Senhora do
Rosário; 1727, 22 Fevereiro - contrato com Francisco de Almeida para a
execução do retábulo da Capela do Santo Cristo, feito segundo o risco
dado pelos encomendantes, a que se acrescentaria a imagem de São João e
um frontal semelhante ao da Senhora do Rosário da vila; a obra seria de
105$000 réis; 1731 - 1745 - douramento do retábulo-mor por Manuel de
Miranda Pereira; 1750, 24 Outubro - contrato com o pintor Manuel Pinto
Temudo para a pintura da capela-mor por 45$000 *2; 1754 - 1755 -
reedificação das estruturas retabulares; 1876 - empréstimo de 1:200$000
para consertar a igreja.
Observações
1
- o túmulo encontra-se mutilado em diversos locais. Em 1819 o Vigário
Manuel António de Aranda mandou fazer uma memória descritiva do
mausoléu, anotando toda a epigrafia. Dela destaca-se a que existia em
baixo a toda a volta e que dizia: "Ioham Afonso mestre dos sinos lavrou
este moimento e começou o na era do nascimento de noso senhor ihu xpo de
MCDXXXIX as e acabou o na era do nascimento de noso senhor ihu xpo de
MCDXL comecado tres dias andados do mez de maio e poz doze mezes em
lavrallo per". Em 1934, quando Virgílio Correia o estudou, muitas das
estátua já estavam mutiladas, bem como o 1º. nome do escultor já estava
desaparecido. *2 - a obra consistia: "Primeiramente, a dita capela-mor e
meio arco aparelhados de alvaiade e óleo e serão os lisos da abóbada de
ornatos à bacarela, tudo em perspectiva, onde levará suas tarjas, e no
meio delas levará seus emblemas ou a melhor ideia que o artífice souber;
as pinhas das flores da abóbada serão douradas e todos os cordões e
frisos serão fingidos de pedra, e as portadas e frestas da mesma capela,
e se fingirá em correspondência um portado e uma fresta, no fundo das
frestas para baixo será fingido de azulejos de países e figuras
dedicados aos Passos de São Pedro, e levará por baixo dos azulejos um
banco fingido de pedra, e será tudo feito com tintas finas (...)"
(ALVES, 2001, vol. III, pp. 244-245).