segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Pedra de Armas na fachada do edifício da Junta de Freguesia de Vinhó - Gouveia.


Armas plenas de Sousas (do Prado)

Mosteiro da Madre de Deus de Vinhó / Igreja Paroquial de Vinhó







Armas plenas de Sousas (do Prado)

Características Particulares

Igreja pertencente a mosteiro, actualmente funcionado como igreja paroquial, muito modificada no séc. 20 para a adaptar às novas funções, com feitura de nova fachada principal e coro-alto de menores dimensões do anterior, levando ao apeamento dos coros e respectivos cadeirais. Portal antigo na fachada lateral esquerda, anteriormente a fachada principal, de feitura maneirista, com dupla arquivolta de arestas boleadas e remate em entablamento, encimado pela pedra de armas dos fundadores. Tem adossada capela lateral, protegida por grades metálicas, talvez setecentistas, contendo o túmulo da fundadora da Capela, a Tia Maria Baptista, e retábulo de talha tardo-barroca, com acesso por portal de arco e pilastras almofadados, encimado por cartela com inscrição. Mantém os túmulos dos fundadores na capela-mor. Cobertura da nave com caixotões pintados numa parte, estando a restante em branco, revelando a zona dos antigos coros. Retábulo-mor de planta côncava e três eixos, assente em sotobanco de cantaria e com as portas que acedem à tribuna pintadas com a representação de anjos músicos. Os retábulos colaterais são de estilo joanino, com profusa decoração e anjos de vulto assimétricos no remate, que se prolonga sobre o arco triunfal, tendo, no fecho, as insígnias da Ordem Franciscana. Possui várias pinturas e pormenores de talha provenientes das capelas do antigo convento, entretanto desaparecido. A fachada principal, muito simples, tem os vãos unidos por moldura comum em cantaria, ornada por elementos fitomórficos.


Cronologia

1386, Janeiro - a quinta de Vinhó pertencia a Gil do Sem, que a tinha por mercê régia, passando, sucessivamenteo, ao seu filho, Martim, à filha Catarina e à neta Beatriz de Almeida; foi doada a Tristão de Sousa e Isabel Coelho, pais de Francisco de Sousa; 1567 - fundação do mosteiro de Freiras Clarissas, dedicado à Madre de Deus, por Francisco de Sousa (fidalgo da casa d'El Rei) e por sua mulher, D. Antónia de Teive, que doaram, para o efeito, a sua quinta em Vinhó; 8 Março - escritura da instituição do convento, na presença de Frei Nicolau de Jesus, numa quinta desanexada do morgado de João de Teive, que fora constituído em 8 de Novembro de 1566; tinha uma renda de 8000 cruzados, sendo a primeira abadessa Antónia da Assunção, sobrinha do fundador e podendo albergar um máximo de 33 religiosas; 1573, 20 Junho - conclusão das obras do mosteiro, outorgado a Frei Nicolau de Jesus, custódio dos Observantes da cidade do Porto; 1578, 2 Maio - morte de Fracisco de Sousa, sepultado na capela-mor; 1579, 17 Abril - morte de D. Antónia de Teive, sepultado na capela-mor; séc. 17 - a abadessa Ambrósia da Conceição construiu a Capela de Santa Apolónia; 1698 - execução da cobertura em caixotões, a mando da abadessa Jerónima de São José, conforme inscrição; séc. 18 - construção da Capela do Menino Jesus, no claustro, por iniciativa da religiosa Tia Baptista do Céu Custódia, que tinha fama de santidade e escrevia trovas; 1739 - data no arco triunfal; 1752, 7 Março - contrato entre a congregação e os carpinteiros Manuel Caetano, assistente no Colégio de Jesus, e Bento Antunes, do lugar de São Paio, para a obra no coro-alto, forro do mesmo, apainelado e cadeiral, por 350$000 *1; 1755 - foram acolhidas em Vinhó 4 clarissas provenientes do Convento de Santa Clara de Lisboa; 1767, 18 Maio - morte da Tia Baptista; 1771 - data num ex-voto; 1776 - a madre abadessa Gerarda Micaela de Santa Rosa descreve o convento, como tendo dormitórios sem celas, três para educandas, seculares, recolhidas e criadas, surgindo, ainda, mais 19 celas privadas; tinha lojas, cozinhas, 22 galinheiros, casas para guardar lenha e carvão; 1778, 5 Fevereiro - D. Luísa Tomásia, abadessa, requereu a tresladação das ossadas da Tia Baptista do Céu Custódia para o actual túmulo, na nova capela da nave da igreja; 1781 - tinha 32 religiosas e 2 noviças, com rendas de 1:720$230 e despesas no montante de 636$000, onde se contava a obrigação de missa por alma do fundador; 1787 - a Abadessa Teresa Clara de Jesus descreveu o convento *2; acabado de fazer o órgão e o mirante; a congregação possuía terras em Vinhó, Rio Torto, Moimenta, Alrote, São Cosmado e Gouveia, com o rendimento de 1:729$375; 1859 - feitura do inventário, sendo ainda vivas três freiras, D. Leocádia, falecida em 17-12-1859, D. Inácia, falecida em Novembro de 1862 e D. Matilde Ludovina de São José, recolhida em casa de familiares; 1860, 27 Janeiro - as últimas 5 freiras do Mosteiro do Couto recolheram em Vinhó, alegando que o convento não podia ser extinto, pois ainda vivia D. Matilde, se bem que não residente; 1862 - inventário dos bens existentes do convento, sendo referida uma peanha de prata com 3 serafins de prata de cada lado, uma espada de prata do Menino e uma coroa de prata de Nossa Senhora do Rosário; 1863 - desabou o telhado do dormitório e os madeiramentos foram roubados; 1864 - abateu parte do telhado do dormitório; 23 Fevereiro - pedido das freiras, através da abadessa, D. Josefa Vitória, para que se façam obras, remetendo, para tal, um orçamento no valor de 150$000; as obras foram efectuadas; 1867 - roubada a imagem de Nossa Senhora do Rosário por José Rodrigues Tomás, escrivão da Fazenda do Concelho; 1868, 31 Março - D. Josefa Vitória já não era viva; 28 Setembro - população apela ao rei para que lhes conceda a igreja e um pequeno terreno murado para cemitério, o que não se verificou; 1869, 7 Abril - Maria Henriqueta do Coração de Jesus e Saldanha, a última freira, morreu; 17 Abril - Tesouro tomou os bens do Mosteiro; 24 Abril - inventário do mosteiro, declarando que parte do imóvel já se encontrava em ruína e valia 6:000$000; 1 Julho - pedido para concessão da igreja, feito pelo bispo de Viseu; 16 Agosto - o governo responde que não há inconveniente na cedência da igreja e capela do Menino Jesus, desde que os habitantes façam, à sua custa, as obras para tornar o edifício independente, cortando todas as comunicações com o mosteiro; a cerquinha do Menino Jesus não foi concedida para cemitério; 3 Setembro - extinção do mosteiro; 1871 - avaliação do imóvel; 21 Março - nova petição a solicitar a transformação da igreja em paróquia, o que viria a acontecer; 6 Abril - Repartição da Fazenda de Gouveia afirma a necessidade da arrematação ser efectuada em Gouveia e não em Lisboa; 1877, 8 Agosto - pedido do hospício e hospedaria para intalação da escola primária e residência do professor; 1879, 12 Março - a Várzea foi arrematada por 677$000 a Júlio Rainha e o Lameiro da fonte, por 440$5000, a António de Almeida Rainha; 6 Abril - arrematação de 2 lotes da Vinha Velha por 445$000 por João Fernandes da Silva Canário, sendo o terceiro lote pra Manuel Pereira Presunto, por 340$500; 24 Abril - a primitiva hospedaria e casa da roda foram arrematadas por 129$050 pelo Padre José Alves Dias Fonseca, que as transformou em residência paroquial; três casas arrematadas por 192$400 por Miguel Ferreira; 1880, 17 Junho - o mosteiro foi comprado por D. Clara Rita da Fonseca, por 300$500; 21 Junho - venda da cerca, com lameiro, horta e pomar a Júlio Rainha, por 1:100$000; 1898 - edificação ou reconstrução da torre sineira, conforme data na mesma; 1912 - a primitiva igreja paroquial ainda se encontrava aberta ao culto, sendo um dos altares transferido para o convento *3; séc. 20, 2ª metade - construção da sacristia; 1921 - data na torre; 1949, 17 Março - carta de Maria Leonor de Albergaria Pinheiro Alçada à DGEMN pedindo auxílio para preservar a igreja e respectivo recheio, aludindo ao facto do Museu de Viseu ter tentado adquirir pinturas atribuíveis a Grão Vasco e tapetes de Arraiolos, que a população não deixou sair da terra; 1960 - a grade da Capela do Menino da Tia Baptista encontrava-se na Quinta do Mota, voltando ao local por iniciativa do Padre João Gomes Gonçalves; 1962 - são visíveis, na nave e no coro-alto, vestígios do antigo cadeiral; parecer da Junta Nacional de Educação sobre o valor arquitectónico do imóvel; 1987, 13 Setembro - colocação de lápide de homenagem ao pároco João Gomes Gonçalves; 1975, 25 Junho - uma brigada do Instituto José de Figueiredo visita o imóvel para constatar o estado da conservação dos caixotões da cobertura; 1985 - construção de um anexo adossado à sacristia, pela Comissão Fabriqueira da Paróquia, destinado a pequeno espaço museulógico; 1992, 19 Julho - início da construção do centro paroquial junto à igreja; 1993, 22 Fevereiro - carta da Comissão Fabriqueira solicitando ajuda financeira para o restauro dos caixotões da capela-mor; 1995 - pintura da Via Sacra, pela pintora de Gouveia, Prof. Maria José Barreto; 15 Agosto - inauguração do centro paroquial.

in: monumentos.pt

Solar Boffa Molinar - Rio Torto - Gouveia






Escudo partido de: I- Moura. II - Mascarenhas? Ferreira?

Jazigo da Família Osório de Castro no Cemitério de Nespereira, Gouveia.


Escudo "au ballon" sob elmo e timbre de Osórios.
Esquartelado: I - Osório. II - Cabral. III - Gama (de Vasco da Gama). IV - Castro.

Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Nespereira - Gouveia



Escudo esquartelado de: I e IV - Freires ou Andrades II - Machado. III -Melo.

(Leitura de: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol II, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p,376)

Solar dos Carvalhos da Cunha - Moimenta da Serra - Gouveia





Campo de escudo sob elmo e timbre.
Esquartelado: I - Carvalho. II - Castelo-Branco. III - Brandão. IV - Cunha.

Jazigo da família Caldeira Cabral no cemitério de Moimenta da Serra - Gouveia


Escudo francês sob timbre:
Esquartelado: I - Cabral. II - Castelo-Branco. III - Ribeiro. IV -Soares de Albergaria.
Timbre de Cabrais.

Colégio dos Jesuítas / Câmara Municipal e Tribunal de Comarca de Gouveia










 Armas plenas de Figueiredos





 Armas plenas deTávoras



Cronologia

1625, 20 Janeiro - o primeiro marquês de Gouveia foi D. Manrique da Silva, conde de Portalegre; 1693, 16 Outubro - D. Maria Ferreira instituiu um morgado, em que a terça dos seus bens, caso não tivesse descendência, reverteria para a Companhia de Jesus, para criarem um colégio destinado ao ensino de latim e moral, ficando os padres obrigados a duas missas quotidianas por sufrágio; 1723, Março - António de Figueiredo Ferreira enviou uma carta ao visitador da Província com a intenção de fundar o Colégio, para o ensino de moral, filosofia, latim e primeiras letras, devendo ser destacados dois padres missionários para a região. 15 Agosto - fundação do Colégio, dedicado à Santíssima Trindade, pelo Mestre de Campo António de Figueiredo Ferreira, filho da anterior, e a esposa D. Brízida de Távora; 1733, 15 Novembro - ajuste para a primeira obra do convento, a execução de um paredão em frente às casas dos fundadores, para criar um pátio para os estudos, executado por Gaspar Ferreira de Pinhanços e Aleixo Álvares de Arcozelo, por 66$200; as obras eram dirigidas pelos Padres José de Melo e Bernardo Vieira; construção de regos para escoar a água do terreno; 1734, 4 Janeiro - abertura dos alicerces no lado das hortas; 27 Fevereiro - término das primeiras obras de abertura de alicerces; 9 Setembro - contrato para a construção do colégio com os mestres António do Vale, de Gouveia, António Lourenço e Manuel do Vale, ambos de Caminha; 1738, 28 Agosto - começou o corte de pedra nas pedreiras de Vale de Cadela, pelos pedreiros Aleixo Álvares, Domingos Lourenço, André Lourenço e António Gonçalves, e pelos oficiais Miguel Gonçalves, Bernardo Ferreira, Manuel Dias, António Gomes, António Mendes, Domingos Álvares, Manuel Barbosa, Agostinho Gomes, Francisco Gomes, António da Cunha, Manuel de Sousa, José Marques, Manuel Lourenço, Domingos Guerreiro, António do Amaral e João Lopes; 1739 - inauguração do imóvel; 1743, 1 Julho - o Padre Bernardo Vieira era vice-superior e procurador geral do convento, residente nele; 1752 - o carpinteiro Manuel Caetano era assistente no Colégio; 1752 - 1760 - as Casas da Câmara estavam situadas junto ao Pelourinho *1; 1755, 1 Novembro - a cruz da empena caiu na sequência do terramoto; 1759 - envolvimento dos marqueses de Gouveia no atentado real, leva à extinção do marquesado, assumindo o concelho municipal o poder em nome do rei; Fevereiro - na data do sequestro dos bens dos Jesuítas, as obras não se encontravam concluídas e o edifício albergava 5 religiosos; a biblioteca possuía 1640 livros; 23 Junho - alvará extinguindo as classes e as escolas jesuíticas; 24 Julho - inventário dos bens do Colégio, assinado por Luís Estanislau, onde se refere que as alas da quadra, colégio e parte da igreja estavam por concluir, especialmente no que dizia respeito à Capela de São Francisco Xavier; os jesuítas possuíam vastos rendimentos, nomeadamente 21:382$608 a juros, as rendas de uma quinta em Oliveira do Conde, uma em Cabra e outra em Seia, bem como a Capela da Senhora da Serdaça, em Folgosinho; 1760 - 1763 - com a expulsão dos Jesuítas, a Câmara passou a administrar o edifício do Colégio em nome do Erário Régio, procedendo, nesta época, à divisão da cerca por uma parede que importou em 400$000, e venda da mata envolvente ao capitão-mor António José Pimentel por 280$000; 1766, 15 Novembro - inventário dos bens encontrados nas dependências do colégio, nomeadamente nas celas, refeitório, livraria e capela, com enorme relação de pratas, paramentaria e imaginária *2; 1774 - as freguesias de Aldeias, Mangualde e Moimenta passaram para Coimbra; séc. 19, início - com as invasões francesas, o edifício acolheu os franciscanos provenientes do Convento do Loreto, em Almeida; 1809 - instalação do quartel do Batalhão Caçadores 7; 1839, 30 Julho - D. Maria II instala no imóvel o Tribunal e Cadeia; 1839 - a Câmara arremata o imóvel e o Convento de São Francisco por 3:500$000 réis a Bernardo António Homem; 1908 - a zona central era em cantaria aparente; séc. 20 - os herdeiros do Conde de Caria vendem o imóvel à Câmara Municipal, para instalação da mesma; execução dos relevos para o átrio por Gustavo Bastos e Lagoa Henriques; feitura de uma tela para a Sala de Audiências do Tribunal por Martins Barata; 1964, 5 Abril - inauguração do novo edifício da Câmara, conforme projecto do arquitecto Álvaro da Fonseca.


Características Particulares

Edifício de construção tardia, que não chegou a ser concluído, devido à extinção da Companhia de Jesus, sendo um dos maiores imóveis da cidade, muito alterado para adaptação a edifício municipal e judicial, sendo suprimido o espaço da igreja, transformado em vestíbulo de acesso ao mesmo e em corredores e escadas de circulação, mantendo, contudo, a planimetria primitiva, a simplicidade da linguagem decorativa e a uniformidade dos vãos, apenas contrariado pela maior exuberância decorativa dos portais de acesso à igreja, como os frontões interrompidos, envolvidos por elementos vegetalistas, as janelas dos panos centrais, em arco abatido e decoradas por frontões semicirculares ou em cornija curva, bem como os remates curvos da cornija, as pilastras de fustes e plintos almofadados e os pináculos piramidais que as sobrepujam. A fachada da igreja é tripartida, mas os portais laterais encontram-se rasgados num pano independente e não abrem directamente para a nave, mas para um espaço junto às capelas colaterais, solução que também podemos observar no Colégio de São Francisco Xavier, em Beja (v. PT040205090073), podendo corresponder a uma tipologia tardiamente adoptada pela Companhia. Nos pátios laterais, existem vestígios dos primitivos revestimentos azulejares e fontes; na zona central do claustro, implantado na divisão dos dois claustros, foi colocada uma ampla fonte, de construção recente. No vestíbulo, apresenta esculturas e relevos modernistas, de eminentes artistas desse período.

in: monumentos.pt

Antigo Solar dos Condes de Vinhó e Almedina / Museu Abel Manta - Gouveia





 Escudo de fantasia sob elmo e timbre:
Esquartelado: I - Almeida  II - Sequeira. III - Pinto. IV - Silva

CBA passada a João Pinto de Sousa e Silva, a 21-03-1757.

(Fonte: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol I, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p.459)

Características Particulares

Casa solarenga, transformada em museu, composta por dois corpos adossados, o principal destinado aos proprietários e o secundário às dependências de apoio e aos serviçais, possuindo, ainda, vestígios do primitivo jardim formal, actualmente transformado em espaço público, composto por canteiros de buxo em forma de pétala. O edifício principal possui tratamento mais cuidado, tendo vãos em arco abatido na fachada principal e rectilíneos na posterior, onde se desaca a janela do salão nobre, de sacada, com moldura recortada e encimada por cornija curva. As janelas da fachada principal têm molduras recortadas, criando falsos aventais e pingentes, rematadas por pequeno friso em forma de toro e concha. A antiga fachada lateral direita do corpo principal foi demolida, entaipando-se alguns vãos e criando uma varanda alpendrada, para onde abrem ambos os corpos. No interior, destaca-se a existência de janelas conversadeiras em todos os aposentos e uma lareira ampla, em cantaria, que marca a existência da primitiva cozinha.


Cronologia

Séc. 18 - construção do imóvel; 1882, 13 Abril - D. Luís, por decreto, outorga a Delfim Deodato Guedes o título de Conde de Almedina; 1906, 9 Maio - D. Carlos, por decreto, outorgou a António Homem Machado Abreu Castelo Branco o título de Conde de Vinhó; 1950 - criação do Museu Municipal de Gouveia, por iniciativa do Dr. Manuel Augusto Tavares Ferreira, com a finalidade de reunir elementos dispersos, desde peças arqueológicas, imaginária, armaria, pintura e numismática; séc. 20, anos 80 - a Câmara Municipal adquire o imóvel; 1980, Fevereiro - Estudo prévio da envolvente do Palácio dos Condes de Vinhó no âmbito da sua adaptação a museu, pela equipe do Prof. Francisco Caldeira Cabral *2. O estudo prevê um zonamento do espaço, definindo áreas funcionais como: entrada principal, zona de estar, jardim formal, esplanada-museu, zona de convívio e parque de estacionamento automóvel. Segundo este, "os jardins além de servir de enquadramento do edifício do museu será uma extensão do museu ao ar livre, servirá ainda para repouso e lazer e ainda será ponto de passagem dos habitantes da vila", comentando também "no muro adaptou-se a construção tradicional em pedra seca, rústica ou aparelhada, conforme as circunstâncias, por ser a que melhor se integra no jardim"; 1981, Maio - projecto de execução dos espaços exteriores do museu onde afirma " Manter uma parte do antigo jardim, restaurando com jardim de buxo, característico das casas da região, melhorou-se uma zona de estar e criaram-se zonas de acesso e de passagem com uma expressão mais adaptada à função dos nossos dias". O projecto foi apenas parcialmente executado já que os planos de plantação foram adulterados; 1982 - morte do pintor Abel Manta *3; 1983 - reinstalação do espólio do museu municipal no imóvel, que sofreu obras para esse fim, que foi baptizado como Museu de Abel Manta; 1985, Fevereiro - inauguração, com exposição de várias obras de Abel Manta, doadas pelo filho, o arquitecto João Abel Manta.

in: monumentos.pt


Jazigo da família Moura Portugal - Cemitério de Gouveia


Escudo francês partido: I - Contra-esquartelado de Moura e ?. II - Cortado de 1 - Amaral. 2 - Cardoso.

Jazigo de Família do Conde de Caria - Cemitério de Gouveia


Escudo de fantasia sob elmo e timbre:
Esquartelado: I - Almeida  II - Sequeira. III - Pinto. IV - Silva
CBA passada a João Pinto de Sousa e Silva, a 21-03-1757.
(Fonte: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol I, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p.459)