segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Antigo Solar dos Condes de Vinhó e Almedina / Museu Abel Manta - Gouveia





 Escudo de fantasia sob elmo e timbre:
Esquartelado: I - Almeida  II - Sequeira. III - Pinto. IV - Silva

CBA passada a João Pinto de Sousa e Silva, a 21-03-1757.

(Fonte: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol I, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p.459)

Características Particulares

Casa solarenga, transformada em museu, composta por dois corpos adossados, o principal destinado aos proprietários e o secundário às dependências de apoio e aos serviçais, possuindo, ainda, vestígios do primitivo jardim formal, actualmente transformado em espaço público, composto por canteiros de buxo em forma de pétala. O edifício principal possui tratamento mais cuidado, tendo vãos em arco abatido na fachada principal e rectilíneos na posterior, onde se desaca a janela do salão nobre, de sacada, com moldura recortada e encimada por cornija curva. As janelas da fachada principal têm molduras recortadas, criando falsos aventais e pingentes, rematadas por pequeno friso em forma de toro e concha. A antiga fachada lateral direita do corpo principal foi demolida, entaipando-se alguns vãos e criando uma varanda alpendrada, para onde abrem ambos os corpos. No interior, destaca-se a existência de janelas conversadeiras em todos os aposentos e uma lareira ampla, em cantaria, que marca a existência da primitiva cozinha.


Cronologia

Séc. 18 - construção do imóvel; 1882, 13 Abril - D. Luís, por decreto, outorga a Delfim Deodato Guedes o título de Conde de Almedina; 1906, 9 Maio - D. Carlos, por decreto, outorgou a António Homem Machado Abreu Castelo Branco o título de Conde de Vinhó; 1950 - criação do Museu Municipal de Gouveia, por iniciativa do Dr. Manuel Augusto Tavares Ferreira, com a finalidade de reunir elementos dispersos, desde peças arqueológicas, imaginária, armaria, pintura e numismática; séc. 20, anos 80 - a Câmara Municipal adquire o imóvel; 1980, Fevereiro - Estudo prévio da envolvente do Palácio dos Condes de Vinhó no âmbito da sua adaptação a museu, pela equipe do Prof. Francisco Caldeira Cabral *2. O estudo prevê um zonamento do espaço, definindo áreas funcionais como: entrada principal, zona de estar, jardim formal, esplanada-museu, zona de convívio e parque de estacionamento automóvel. Segundo este, "os jardins além de servir de enquadramento do edifício do museu será uma extensão do museu ao ar livre, servirá ainda para repouso e lazer e ainda será ponto de passagem dos habitantes da vila", comentando também "no muro adaptou-se a construção tradicional em pedra seca, rústica ou aparelhada, conforme as circunstâncias, por ser a que melhor se integra no jardim"; 1981, Maio - projecto de execução dos espaços exteriores do museu onde afirma " Manter uma parte do antigo jardim, restaurando com jardim de buxo, característico das casas da região, melhorou-se uma zona de estar e criaram-se zonas de acesso e de passagem com uma expressão mais adaptada à função dos nossos dias". O projecto foi apenas parcialmente executado já que os planos de plantação foram adulterados; 1982 - morte do pintor Abel Manta *3; 1983 - reinstalação do espólio do museu municipal no imóvel, que sofreu obras para esse fim, que foi baptizado como Museu de Abel Manta; 1985, Fevereiro - inauguração, com exposição de várias obras de Abel Manta, doadas pelo filho, o arquitecto João Abel Manta.

in: monumentos.pt


Jazigo da família Moura Portugal - Cemitério de Gouveia


Escudo francês partido: I - Contra-esquartelado de Moura e ?. II - Cortado de 1 - Amaral. 2 - Cardoso.

Jazigo de Família do Conde de Caria - Cemitério de Gouveia


Escudo de fantasia sob elmo e timbre:
Esquartelado: I - Almeida  II - Sequeira. III - Pinto. IV - Silva
CBA passada a João Pinto de Sousa e Silva, a 21-03-1757.
(Fonte: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol I, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p.459)

Casa da Torre - Gouveia













Cronologia

Séc. 16 - provável edificação da casa, que posteriormente pertenceu aos Marqueses de Gouveia; 1625 - concessão do título de Conde de Gouveia, por Filipe III de Portugal, a favor de D. Manrique da Silva, 6.º Conde de Portalegre; posteriormente, foi concedido o título de Marquês de Gouveia a favor dos Condes de Gouveia, da Casa dos Duques de Aveiro (Lencastre); 1743 - a casa pertencia a D. Brízida de Távora; 1759 - com a condenação de D. José de Mascarenhas, o título foi herdado pelo seu sobrinho, Marquês de Lavradio, Conde de Santa Cruz, Conde de Portalegre, Marquês de Gouveia e Marquês de Torres Novas.

in: monumentos.pt

Solar Serpa Pimentel - Biblioteca Virgilio Ferreira - Gouveia







Escudo francês sob elmo e timbre de Pimenteis, e assente sobre cruz de Cristo.
Esquartelado. I - Vasconcelos. II - Pimentel. III - Mesquita. IV - Freire.

(Leitura de: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol II, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p,540)

Casa muito simples e adulterada nas fachadas posterior e lateral direita por remodelações recentes e com recurso a materiais destoantes, mantendo as fachadas principal e lateral esquerda, com profusa decoração barroca dos vãos, com molduras recortadas, fragmentos de frontão invertidos, volutas, brincos em forma de pingentes e cornijas angulares, que contrastam com a rígida disposição simétrica dos vãos. Mantém as conversadeiras das janelas, alguns tectos de gamela, provavelmente datados do séc. 19, a capela e a sua ligação primitiva à casa. A capela, sem se destacar exteriormente, possui azulejos de padrão policromo, provavelmente oitocentistas e retábulo do mesmo período, mas de estrutura inspirada nos retábulos de andares maneiristas, possuindo tábuas setecentistas, com representações hagiográficas.

Cronologia

1782 - 1785 - construção do imóvel por José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos, com capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres; séc 19 - construção do retábulo, aproveitando elementos pictóricos de uma estrutura primitiva; séc. 20, década de 90 - a Câmara Municipal resolveu adaptar o imóvel a biblioteca, redimensionando o edifício e criando uma ala nova para o auditório; 1995, 10 Setembro - inauguração da biblioteca pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, estando presente Vergílio Ferreira.

in: monumentos.pt

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Brasão na fonte medieval de Ourém

 ESTA FONTE MANDOU FAZER D. AFFONSO, NETO DO MUY NOBRE//
REY D. JOÃO , E CONDE DESTA VILLA, A QUAL FOI ARVO//
RADA E ACABADA NO ANNO DA ERA DO NASCIMENTO//
 DE NOSSO SENHOR JESUS CHRISTO DE 1434.


Brasão do IVº Conde de Ourém D. Afonso de Portugal.
Escudo "au ballon" sob elmo e timbre.

Brasão de Álvaro Xavier de Castro em Ourém


Escudo oval sob galero de bispo (12 borlas).
Castros em chefe.
Armas de Álvaro Xavier de Castro, cónego da colegiada de Ourém, e aí comissário do Santo Ofício.

sábado, 23 de agosto de 2014

Brasão na fonte da Avenida da Ponte em São Pedro do Sul.



(Foto de Luís Ferros)

Escudo oval sem ornamentos.
Armas plenas de Azevedos de São João do Rei.
De notar que as aspas da bordadura ficaram reduzidas a três e misturadas com as estrelas do campo.

Solar dos Cunha e Melo, São Pedro do Sul





Escudo Francês sob elmo e timbre de Melos, suportado por dois leões coroados, afrontados.
Esquartelado: I - Melo, (tombado); II - Cunha (tombado); III - Castelo Branco (tombado); IV - Amaral (tombado).

Tecto interior
Escudo Francês sob elmo e timbre de Melos..
Esquartelado: I - Melo, (tombado); II - Cunha (tombado); III - Castelo Branco (tombado); IV - Amaral (tombado).

Estas armas foram atribuídas a Luís Fradique da Cunha e Melo de Abreu e Eça (1699-1781), Fidalgo Escudeiro da Casa Real, Capitão-Mor de Lafões. (Ver comentários).

Jazigo do barões de Palme no cemitério de São Pedro do Sul.



Escudo francês sob coronel de barão.
Esquartelado: I - Fonseca. II - Moniz. III - Cardoso. IV - Coelho (de Nicolau Coelho).
Do barão de Palme.

Jazigo dos marquêses de Reriz, no cemitério de São Pedro do Sul



Armas plenas de Almeidas, sob coronel de marquês e timbre de Almeidas.