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domingo, 30 de novembro de 2014

Torre de Cambra - Vouzela.







Arquitectura militar, medieval. Torre de planta quadrada, com muros robustos e matacães, com poucas fenestrações e entrada única, de arco quebrado, acima do solo, servida por escadaria de madeira que se retiraria em caso de ataque. Vestígios de três pisos assoalhados.

 Planta quadrangular, com coincidência entre o exterior e o interior, de massas simples e disposição verticalista, sem cobertura. Fachadas em alvenaria aparente. Fachada principal voltada a SO., com portal em plano superior ao solo, de arco quebrado, e descentrado. No muro, duas mísulas. Fachada NO. cega, ostentando várias mísulas, sendo a NE. rasgada por janelão rectangular, em plano superior. No topo, estrutura de apoio a matacães. Fachada SE. cega. INTERIOR ostenta, à mesma cota, entalhes nos muros, para sustentação das traves de sustentação de dois pisos assoalhados, já desaparecidos.

1058 - Viseu foi reconquistado aos mouros por Fernando Magno e foi criada a Terra de Lafões, cujo centro militar e político se localizava no Monte da Senhora do Castelo, nas imediações de Vouzela; 1258 - as Inquirições de D. Afonso III dão conta de um povoamento lafonense constituído por uma rede de aldeias e quintas distribuidas de forma homogénea; séc. 13 / 14 - construção do imóvel, com características defensivas; séc. 14 / 15 - na área de Lafões, algumas localidades possuiam torres senhoriais e atalaias, sendo que a de Cambra era pertença dos cavaleiros-fidalgos de Cambra; séc. 16 / 17 / 18 - a torre pertenceu aos senhores de juro e herdade de Trofa.

in: monumentos.pt 

Torre de Vilharigues - Vouzela







sábado, 23 de agosto de 2014

Jazigo no Cemitério de Fataunços





Escudo francês sob elmo e timbre de Sousas.
Partido: I - Sousa (do Prado). II - Vasconcelos.
Diferença no primeiro partido: Uma brica carregada de um crescente.

CBA em nome de José de Almeida Sousa Menezes Girão Melo e Vasconcelos, de 16/01/1775

Paço de Figueiredo das Donas


Armas plenas de Sousas (de Arronches), cercadas, no exterior do escudo, por sete castelos.

domingo, 21 de abril de 2013

Jazigo de D. Inês B. Telles de Mello, Vouzela

Armas plenas de Melo, sob elmo e timbre.

Jazigo dos Alcoforados, Vouzela




Escudo Ibérico sob coronel de nobreza e timbre.
Esquartelado: I - Pinto. II - Azevedo (de São João de Rei). III - Alcoforado. IV - Melo.
Tibre de Pintos.
Diferença no primeiro quartel: Uma brica carregada de uma estrela.

CBA de 16/06/1769 em nome do Doutor José Pinto de Almeida e Azevedo,Cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício. (AH-1650)

Igreja de Nossa Senhora Assunção e sua capela dos Almeidas (Vouzela)





Capela de Fernão Lopes Almeida


































A fundação primitiva do monasterium de Vouzela deverá datar da segunda metade do século XI, sendo atribuída ao moçárabe Cidi Davis, cuja família estará ligada ao estabelecimento do povoado. O actual templo, dedicado a Nossa Senhora da Assunção, é um edifício tardo-românico, edificado entre os últimos anos do século XII e os primeiros da centúria seguinte.
A igreja, de planta rectangular, composta pela justaposição dos volumes da nave e da cabeceira, é precedida pela estrutura da torre campanário, com sineira dupla, edificada no século XVII. Apresenta fachada de composição simples, antecedida por conjunto de degraus e rasgada por portal em arco quebrado assente sobre colunelos, sobre o qual foi aberta uma rosácea.
As cornijas das fachadas laterais são sustentadas por um conjunto de modilhões, zoomórficos, fitomórficos e geométricos, considerado a "uma das mais interessantes cachorradas historiadas tributárias da arte do período" (RODRIGUES, 1995, p. 252). De entre eles, destacam-se os modilhões que representam o Tetramorfo - a simbólica dos quatro Evangelistas -, numa composição única, atribuída a um canteiro oriundo de outra região, possivelmente galego (ALVES, 1985).
No interior, é de referência a Capela do Santíssimo Sacramento, espaço devocional mandado construir por Afonso Lopes de Almeida nos finais do século XV, que seria concluída em 1513 por seu filho, Fernão Lopes de Almeida, que aí se fez sepultar, juntamente com sua mulher. Originalmente, esta capela albergava uma imagem de Cristo Crucificado, esculpida por Diogo Pires-o-Velho, destruída em 1961. A imagem foi reconstituída numa cópia fiel, que integra o retábulo maneirista, reformado nos séculos XVIII e XIX.
A capela-mor do templo foi redecorada no século XVIII, recebendo um grande retábulo joanino, de talha dourada e policromada, que forma um harmonioso conjunto com a abóbada de berço em madeira, dividida em vinte caixotões dourados e policromados decorados com símbolos marianos, executada na mesma época para cobrir a estrutura original.
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR, I.P./ 14 de Dezembro de 2007

in; IGESPAR