Armas do reino
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Igreja do Desterro, Lamego
Escudo oval sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Sousa do Prado. II - Moura. III - Távora. IV - Coutinho.
De Frei Luís Alvares de Távora, bailio de Leça, fundador da igreja em 1640.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
Sé Catedral de Lamego
Armas de D. Frei Feliciano Nª Senhora, bispo de Lamego de 1742 - 1771
Armas de D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego de 1551 a 1564
Armas de Câmaras
Sepultura de D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego de 1551 a 1564
Armas de Câmaras
Armas de D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego de 1551 a 1564
Armas de Câmaras
Armas de D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego de 1551 a 1564
Armas de Câmaras
Armas de D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego de 1551 a 1564
Armas de Câmaras
Armas de D. Frei Feliciano Nª Senhora, bispo de Lamego de 1742 - 1771
Torre
É
uma construção românica, até à altura dos sinos (séc.
XII-XIII), possuindo frestas interessantes do mesmo período, com
especial destaque para a notável fresta que se abre do lado nascente.
A parte cimeira é já obra do séc. XVI, da iniciativa do bispo D. Manuel
de Noronha que ali deixou gravada a sua pedra de armas. A Torre serviu
de cadeia por muito tempo, até que o Bispo D. Frei Feliciano de Nossa
Senhora resolveu retirar o cárcere, "tenebroso, que mais parecia
sepultura de mortos” (Azevedo, 1877).
Frontaria
Na
fachada, podem admirar-se três notáveis pórticos de arquivoltas
múltiplas, magnificamente lavrados no granito, obra dos finais do gótico
flamejante, notando-se nos dois laterais já influência do período
renascentista. As portas robustas e almofadadas, são valiosos exemplares da marcenaria portuguesa.
Interior
O
corpo principal está dividido em três naves, correspondendo cada uma à
sua porta de entrada, avultando nas abóbadas as coloridas pinturas de
Nicolau Nasoni, executadas entre 1737 e 1738, representando passagens do
antigo Testamento.
A capela-mor é ampla e grandiosa onde se pode ver, sobre o altar-mor, uma boa tela representando Nossa Senhora da Assunção.
A
Capela do SS. mo Sacramento possui três magníficos altares de talha
dourada da autoria de João Correia Lopes, construídos por volta de 1753.
Cada um destes altares possui uma pintura em tela (séc. XVIII). Ainda
nesta capela, merece especial atenção o riquíssimo frontal em prata
cinzelada de fabrico portuense do séc. XVIII. A meio da nave norte
conserva-se um púlpito de bela execução artística, obra de João Correia
Monteiro (1762).
Coro - Alto
Podemos
ali admirar uma magnífica escultura em madeira estofada do Senhor Jesus
Crucificado (séc. XVIII) e ainda, nesta sala, uma imagem de Nossa
Senhora da Conceição – escultura portuguesa em madeira estofada do
século XVII. Encostada à grade do coro, sob um baldaquino de vistosa
talha dourada, sustentado por quatro colunas, está o Cristo Crucificado,
em madeira estofada (sé. XVIII). Na sala ao lado, sobreposta à nave da
Epístola, existe uma bonita imagem de Nossa Senhora da Vitória, trabalho
nacional em madeira estofada (séc. XVI).
Claustro
Concluído
em 1557, apresenta quatro grupos de arcos do período de transição do
gótico para o renascimento. Neste espaço, junto à arcaria do lado
nascente, existem duas capelas mandadas construir pelo bispo D. Manuel
de Noronha, no século XVI, uma de invocação a S. Nicolau e outra a Santo
António. Estas capelas apresentam altares de boa talha sendo as paredes
laterais da capela de S. Nicolau revestidas de magníficos painéis
cerâmicos (séc. XVIII) referentes a S. Nicolau. Ambas possuem admiráveis
portões em ferro forjado, da melhor serralharia portuguesa.
Classificação: MN - Monumento Nacional
Localização: centro histórico de Lamego
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Sepultura Armoriada
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios - Lamego
No local onde foi erigida a capela–mor de
Nossa Senhora dos Remédios existia uma pequena ermida, mandada construir
pelo bispo D. Durando, em 1361, dedicada a Santo Estêvão.
Em
1568, o bispo de Lamego D. Manuel de Noronha autorizou a demolição da
velha ermida e, no local onde actualmente se situa o Pátio dos
Reis, mandou erguer outra sob invocação de Nossa Senhora dos Remédios.
Esta capela acabou por ser também demolida para se erguer o actual
Santuário, cuja primeira pedra foi assente em 1750, por iniciativa do
cónego José Pinto Teixeira.
O edifício do
Santuário é uma construção em estilo barroco toda trabalhada em granito,
deslumbrando pela elegância do estilo, imposta pela criatividade do
autor do projecto que se acredita ter sido Nicolau Nasoni.
A talha é setecentista. O retábulo da
capela-mor atrai pelo seu emolduramento, constituindo um quadro original
dentro dos entalhamentos portugueses, no centro do qual se encontra a
Imagem de Nossa Senhora dos Remédios. De salientar, igualmente, os
altares laterais de S. Joaquim e de Santa Ana. Ainda, no interior do
templo, podem admirar-se belos painéis de azulejos, bem como
interessantes vitrais que enriquecem as paredes do corpo principal e da
capela-mor.
O frontispício do Santuário é a
parte mais admirável de todo o edifício, fascinando todos os que se
quedam a admirar o fulgor e génio criativo ali patente. Todos os
adornos, tão elegantemente refinados no granito, são admiráveis.
No
adro da igreja, do lado sul, existe uma harmoniosa fonte toda esculpida
em granito da região, com desenho de Nicolau Nasoni, datada de 1738.
Levantada sobre o patim, onde terminam os últimos degraus da escadaria, já no adro, em
frente do templo, pode ver-se a cruz monolítica, de finíssimos
ornamentos. O autor do livro “História do Culto de Nossa Senhora dos
Remédios em Lamego”, do Cónego José Marrana – obra incontornável e de
indispensável consulta para quem melhor quer conhecer o Santuário,
Escadório e Parque dos Remédios – considera esta peça “a coroa
maravilhosa de toda a obra da escadaria, que se impõe e domina pela
delicadeza das suas linhas e da sua traça escultural”.
As
duas torres – com projecto do arquitecto Augusto de Matos Cid –
iniciaram-se muito mais tarde. A do lado sul começou a ser construída em
1880, vindo a torre do lado norte a concluir-se apenas em 1905.
A escadaria iniciou-se em 1777 mas as obras só vieram a terminar no século XX.
O
quadro mais grandioso da escadaria é sem dúvida o denominado “Pátio dos
Reis” – obra arquitectónica admirável, formada pela Fonte dos Gigantes,
no centro da qual se eleva um esplêndido obelisco, com cerca de 15 metros de altura. Este
pátio é rodeado de várias estátuas que representam os 18 últimos nomes
da casa de David. Também notáveis são os dois pórticos que dão acesso
lateral para este amplo terreiro.
De mencionar, também, o pátio de Nossa Senhora
de Lurdes ou de Jesus Maria José, onde existe uma capela que o seu
fundador dedicou à Sagrada Família. Mais tarde, a Irmandade mandou
colocar ali a imagem de Nossa Senhora de Lurdes. Sobre a porta da bonita
capela está o brasão do bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira, seu
edificador.
Em frente desta capela
encontra-se a fonte da Sereia, cujo nome advém do facto de ter a
adorná-la uma escultura de um tritão montado num golfinho – figura que
para o comum dos visitantes se assemelha a uma sereia. De referir ainda, na escadaria, a monumental
Fonte do Pelicano em granito lavrado. Particularmente interessante nesta fonte é a escultura do pelicano
Fonte do Pelicano em granito lavrado. Particularmente interessante nesta fonte é a escultura do pelicano
A arborização do
parque, a gruta, bem como o lago e ponte, foram encomendadas pela
Irmandade à Companhia Hortícola do Porto em 1898. A gruta do fundo foi
construída em 1910 por um artista de Arneirós.
O
parque, cortado por várias veredas e com vários recantos com mesas para
merendas, possui variadíssimas espécies de árvores, tais como: teixos,
ciprestes, olaias, acácias, tílias, choupos, faias, carvalhos,
eucaliptos, ulmeiros, medronheiros, castanheiros e tantas outras.
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