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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Solar dos marqueses de Reriz - Longroiva.






Escudo de fantasia em cartela de concheados, sob elmo.
Partido: I - Sousa (do Prado). II - Fonseca.
Timbre mutilado.
Diferença: Brica carregada de um farpão.

José Bernardo da Fonseca e Sousa, sargento-mor, capitão-mor de Longroiva em 19 de Julho de 1800, por morte do anterior.

  Sanches de Baena - Archivo heraldico-genealogico contendo noticias historicoheraldicas...

Pelourinho de Longroiva




CRONOLOGIA
Época neolítica - antigo castro; época romana - reocupação do castro e formação da cidade de Langóbriga; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - referência no testamento de D. Flâmula; repovoamento atribuído a Rodrigo Tedonz, pai de D. Flâmula (D. Peres); 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoado pelo Conde D. Henrique; 1124, 26 Outubro - concessão de foral por D. Teresa; 1126 - concessão de foral por Egas Gosendes, talvez chefe da Casa de Baião; 1145 - concessão de foral por D. Fernão Mendez de Bragança, que mandou reedificar o castelo, concedendo-o nesse ano aos Templários; 1120 - confirmação do foral de Longroiva por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, no foral de Sernancelhe comunicado a Longroiva, por se ter perdido o foral antigo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1507 - visitação aos Comendadores da Ordem de Cristo de Longroiva; 1510, 01 Junho - concessão de foral por D. Manuel; provável construção do pelourinho; 1708 - tem 150 vizinhos, sendo seu comendador o Conde da Castanheira, a quem a povoação rende cerca de 3 mil cruzados; 1758, 18 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco José Soares, é referido que a povoação, com 133 vizinhos, é do rei, como Grão-mestre da Ordem de Cristo; tem 2 juízes, 2 vereadores e um procuador do concelho; 1820 - D. Maria Francisca de Mendonça Corte Real era proprietária da Comenda; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município da Mêda, destruição da forca de granito; 1883 - destruição do pelourinho durante a abertura da EN 331; as peças foram utilizadas em construções particulares; 1960 - 70 - demolição da Casa da Câmara,Tribunal e Cadeia; 1961 - restauro do pelourinho, segundo estudo de Adriano Vasco Rodrigues, pago o restauro por A. V. Rodrigues, José António Prior, António Figueiredo e Benjamin Prior.

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Pelourinho refeito no séc. 20, reaproveitando algumas pelas e incompleto, faltando o remate. Fuste octogonal sem base marcada e com duas faces maiores que as restantes, tendo capitel paralelepipédico. Apresenta as armas de Portugal e uma coroa.

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1494

Igreja de Longroiva





1320 - pertencia à Ordem de Cristo; 1331 - a igreja é tributada em 350 libras; séc. 15 - o 11.º Mestre da Ordem de Cristo, D. Manuel, contribuiu para a construção do imóvel; 1596 - a torre foi edificada pelos cavaleiros da Ordem de Cristo, conforme inscrição colocada junto de uma das aberturas sineiras - ESTA TORRE/ FOI FEITA/ PELOS IRMÃOS/ DE GUALDIM/ NO ANNO DE/ 1596 (Rodrigues, 1983, p. 116); 1507, 25 Outubro - visitação de João Pereira, da Ordem de Cristo, constatando que a igreja tinha de orago Santa Maria do Torrão, anexa à comenda de Frei Garcia de Melo, sendo capelão Álvaro Eanes, com carta do bispo de Lamego; analisaram a visitação do bispo e concordaram com ela; ordenou que se entulhasse a capela-mor e se lajeasse, que se entaipasse um portal na mesma capela-mor, deixando alguma parte aberta para iluminar o espaço, que faça um supedâneo e que restauro a cobertura; ordenaram o lajeamento parcial da nave, a colocação de uma pia de água benta e arranjo da cobertura respectiva; nesta data, foram feitas as grades da capela-mor, as coberturas de madeira e estava em construção um retábulo, em Torre de Moncorvo; na visitação, consta uma descrição do imóvel; 1950 - a torre sineira ruíu, construindo-se a actual, adossada à igreja.

IN: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7672

Fonte da Concelha - Longroiva








Castelo de Longroiva








[IN E]RA MCCXII( =ano1174) MAGISTER GALDINUS CONDUTOR PORTUGALENSIUM MILITUM TEMPLI REGNA[NT]E ALFONSO PORTUGALENSIUM REGE CUM MILITUBUS SUIS EDIFICAVIT HANC TURRIS; 

Tradução: Na era de César de 1214 anos, Gualdim, chefe dos cavaleiros portugueses do Templo, mandou edificar esta torre com os seus soldados, reinando Afonso Rei de Portugal".








Época pré-romana - castro da tapada de Longroiva, situado no cabeço onde se ergue o castelo, com ocupação desde o eneolítico, documentada pelo achado de necrópole e machados de anfibolite, restos de cerâmica, escórias de ferro e de estanho, fusaiolas; séc. 2 / 4 d.C. - romanização do castro e fixação da povoação, que se denominaria a Longóbriga, na parte mais baixa (Veiga de Longroiva), documentada por vários achados: denários de 79 a.C., alicerces de casas, fornos, mós de moinho, mosaicos, capitéis, tegula; era atravessada pela estrada militar proveniente de Marialva; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - no testamento de D. Flâmula vem referido o castelo, recomendando-se a sua venda para os rendimentos serem aplicados no resgate de cativos, apoio aos peregrinos e mosteiros; foi doado ao Convento de Guimarães; 997 - foi tomado por Almançor; 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoamento pelo Conde D. Henrique; 1124 - data provável da concessão de foral por D. Teresa; 1126 - data provável da concessão de foral ou carta de povoamento por Egas Gosendes; 1145, antes - existia como concelho, particular, na posse da Ordem do Templo, por doação de Fernão Mendes de Bragança, casado com uma irmã de D. Afonso Henriques, a infanta D. Sancha Henriques; incluía a povoação de Muxagata; 1174 - construção da Torre de Menagem com hurdício a mando de D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários como informa a epígrafe gravada em três silhares na fachada O.; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, que terá executado obras no castelo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1496 - na Inquirição, é referida a existência de 73 habitantes; 1507, 25 Outubro - visitação de Frei João Pereira, da Ordem de Cristo, ao Comendador Frei Garcia de Melo *1, que executou benfeitorias no castelo, onde existiam os seus aposentos; 1510 - concessão de foral por D. Manuel; séc. 16 - torre de dois pisos e edifício que constituía os aposentos do Comendador, de dois andares com cinco divisões em cada, com chaminés em tijolo e forro interno de madeira, a que se adossavam casa de hóspedes, cozinha com forno, celeiro e estrebaria; 1527 - no Numeramento, existe a referência a 140 habitantes; 1733 - casas de residência do comendador encontravam-se destelhadas e em ruína, a cisterna entupida, o castelo sem portas, sobrevivendo apenas a torre; séc. 18, último quartel - o castelo começou a ser desmantelado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem; 1855 - extinção do concelho; séc. 19, fins - transformação do castelo em cemitério; 1952 - descoberta de cisterna e 3 depósitos escavados na rocha, junto à torre de menagem, por A.V. Rodrigues; 1982 - protocolo entre o IPPC e a Assembleia Distrital da Guarda para utilização da torre de menagem como museu e biblioteca; projecto de restauro de A.V. Rodrigues, não executado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem.

Recinto muralhado transformado em cemitério; ausência de merlões e adarve na muralha; vestígios de adossamento à torre de menagem; a Torre de Menagem possuiu hurdício como denunciam os encaixes talhados nos silhares onde este se apoiava o que a torna o primeiro exemplar da arquitectura militar portuguesa a adoptar este sistema (BARROCA, 2003, pp. 113-114 ); integra duas cisternas;

In: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6489