Arca tumular de João Mendes de Briteiros
Armas de Briteiros
Arca tumular de Urraca Afonso, filha ilegítima de D. Afonso III,
mulher de João Mendes de Briteiros
Armas do reino antigas, sem os besantes (por desgaste?).
Brasão da ordem de Cister
Arca tumular de D. Pedro Afonso. IIIº Conde de Barcelos, filho ilegitimo de D. Dinis.
Armas de Portugal-antigo.
Brasão da Ordem de Cister
"FVNDATA FVIT ISTA / ERA MCLXREDAS IVLII"
Cronologia
Séc.
11 - existia, no local, uma comunidade beneditina *3; Inicialmente um
ermitério; 1140 - carta de couto ao convento, referindo que é de
observância beneditina; 1141 - 1144 - filiação na ordem de Cister,
formalizando-se deste modo a fundação do primeiro mosteiro cisterciense
em Portugal, presidida pelo abade Fr. João; 1141, Julho - Froia Cides e a
esposa Gontina doaram ao mosteiro a terça parte das suas herdades;
1143, 29 Setembro - Gonçalo Anseriz doou uma vinha em Alvelos; 1144 - D.
Afonso Henriques doa ao convento o couto de Santa Eulália, no Porto;
1145, Abril - D. Goiene doou uma vinha ao mosteiro; 1152 - os muros
achava-se concluídos, estando a obra a cargo de João Froilaz; 1154,
Março - Pedro Viegas deu uma herdade em Mosteirô, em Cambres; 1169, 18
Março - sagração da igreja, na presença dos bispos de Braga, Porto,
Lamego e Viseu; 1182 - doação ao mosteiro de uma casa e forjam em
Moledo, no concelho de Castro Daire; 1187 - doação de nova casa e forja
na mesma localidade; séc. 13 - execução de uma Senhora do Ó, actualmente
no Museu de Lamego; 1240 - o bispo D. Paio doou uma herdade de
Proviceiros, em Freixo de Numão; 1320 - tinha 3500 libras de rendimento;
1350, 30 Março - testamento de D. Pedro, Conde de Barcelos, que deixou
uma herdade em Santarém, com a condição de missas e a manutenção de uma
lâmpada de prata sempre acesa; 1354 - morte de D. Pedro, conde de
Barcelos, sepultado no mosteiro; 1490 - foi abade Fr. Álvaro de Freitas,
que deixou ao mosteiro paramentaria, curzes e turíbulos de prata;
feitura do retábulo-mor, com as imagens de São Bento e do Espírito
Santo; construção da torre e da casa de São Brás; 1506, 8 Setembro -
sagração do altar de São João Baptista, com várias relíquias depsitadas;
séc. 16 - construção do Dormitório Novo e da Torre Sineira; pinturas
por Vasco Fernandes e Gaspar Vaz; 1517 - a obra do claustro estava
adiantada, sendo criticada a existência de galeria superior pelo abade
João Claro; 1536, 3 Abril - o visitador informa que o comendador é o
bispo de São Tomé, deão da Capela Real, ordenando que digam missa diária
na Capela de São Brás, à porta do mosteiro, para que as mulheres não
entrem na igreja; proíbe que as hortas em redor do mosteiro sejam
exploradas por particulares e manda que se faça um relicário de madeira
guarnecido de veludo para guardar as relíquias e um aqueduto de pedra
para transportar a água para o mosteiro, como já houvera, e que se
fizesse uma fonte no muro da cerca; 1555, 26 Maio - D. João III obtém do
Papa Paulo IV autorização para a supressão do convento, tendo os bens e
propriedades sido entregues à Ordem Militar de Cristo; 1560, 22
Janeiro - a pedido dos religiosos, a bula anterior foi revogada, tendo
sido os bens restituídos ao mosteiro; passagem do governo abacial de
perpétuo para trienal; 1567 - Pio V congregou os mosteiros
cistercienses, fazendo-os depender da casa-mãe de Alcobaça; 1570 -
construção da Capela de São João na cerca, por ordem do abade Fr. Miguel
de Albuquerque; 1572 - o mesmo manda construir uma fonte ao lado do
terreiro da bola; 1574 - Fr. Teófilo mandou murar a cerca e construir a
Capela de Santa Catarina; séc. 16, década de 80 - feitura do
retábulo-mor e pintura da sacristia; construção da portaria, os muros de
um dormitório e conclusão do douramento do retábulo-mor; 1597 -
construção do chafariz do claustro; séc. 17 - reforma da fachada
principal; 1620-1630 - pintura de dezasseis tábuas para o retábulo de
Jesus, Maria, José, por António Vieira; 1648 - reedificação da Capela de
Santo António; 1650 - pintura dos painéis do retábulo do transepto;
feitura dos retábulos de São Bento e São Bernardo; 1662 - construção dos
aposentos dos abades, na torre; 1677 - feitura da torre sineira; 1681 -
douramento dos retábulos e execução do novo refeitório; 1692 -
douramento de retábulos; 1699 - feitura de um dormitório; séc. 18 -
nova campanha de obras no Dormitório Novo; 1702 - início da obra da
nova capela-mor; 1710 - reconstrução da sacristia; 1711 - colocação de
vidraças nas janelas e colocação do órgão noutro local; 1718 - feitura
dos azulejos da capela-mor, conforme data nos mesmos; 1729, 4 Abril -
contrato com Luís Pereira da Costa e Ambrósio Coelho para a execução de
duas caixas de órgão; 6 Abril - contrato com António Cardoso e Manuel
Vieira para a feitura do cadeiral; 1745 - feitura dos azulejos do topo
N. do transepto; 1767 - execução do órgão por Francisco António Solha,
por ordem de Frei Félix de Castelo Branco; séc. 18, final - o mosteiro
tinha 48 celas e existiam 38 religiosos no mosteiro; séc. 19 - última
campanha de obras de ampliação do mosteiro; 1938 - solicitado o restauro
dos retábulos existentes, nomeadamente o painel de São Pedro,
atribuído a Grão Vasco; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto
Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª
série A, n.º 126; 1995 - queda parcial da torre menor erguida na zona
posterior durante o Inverno; 1996 - 1999 - investimento estatal global
de 208 mil contos; 1998 - Desp. n.º 81 / 98, de 02 de Janeiro, do
Ministério da Cultura, autorizando o IPPAR a expropriar 14 prédios
rústicos e um urbano, que se encontram na área do convento incluindo a
estrutura arquitectónica, por motivo de utilidade pública; 1999 - Desp.
n.º 8 285 / 99, de 26 de Abril, autorizando o IPPAR a tomar posse
administrativa do prédio n.º 651 descrito na Conservatória do Registo
Predial de Tarouca, composto por convento em ruínas, Dormitório Novo,
terras de produção, árvores de fruto e subugueiros e atravessado por um
rio que vai encanado ao centro, de propriedade inscrita na matriz
predial urbana sob o artigo 1.044, com 2 337,09 m2, e valor patrimonial
de 48 600$00; elaboração de projecto de reabilitação do Mosteiro visando
a restituição da traça original dos elementos arquitectónicos da antiga
estrutura monacal; 1999, Julho de - assinatura do contrato de aquisição
pelo estado dos terrenos onde se encontram ruínas e paredes dos
dormitórios do séc. 18; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção
Regional da Cultura do Norte, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª
série, n.º 245.
In: monumentos.pt