domingo, 4 de janeiro de 2015

Paço da Honra de Dálvares


Cronologia

1152 - 1ª referência de Dalvares: "per portum de Alvares"*2; séc. 12 - 13 - surge a linha dos senhores da "honra" de Alvares ligada a Egas Moniz *3 (não se sabe se por doação régia ou por aquisição própria) oferecendo de pais para filhos o seu nome e à qual está associada o paço medieval ou "quintã velha" *4; terá também vivido neste paço D. Urraca Afonso, filha natural de D. Afonso III, casada com D. Pedro, ambos sepultados no Mosteiro de Salzedas *5; 1258 - é senhor Rodrigo Anes, a que sucedeu João Rodrigues; a honra não pagava foro ao rei; 1288 - nas inquirições, regista-se o nome de João Rodrigues (filho de Rodrigo Anes de "Alvares"), já falecido e senhor da "quintã" velha ou da honra de Alvares *6; séc. 13, final - eram Senhores da honra Egas Lourenço e Urraca Anes; 1290 - nas Inquirições, é referido que a honra era composta por uma zona mais antiga, que pertencera a João Rodrigues e uma nova, de Afonso Alcoforado; após séc. 13 - desfaz-se ou cai na obscuridade a linha dos senhores da honra de Alvares, resultante da decadência da antiga nobreza e de alienações; séc. 17 / 18 - provável construção dos corpos SE. e NO., adossados ao paço primitivo; *7; 1994 - aquisição da casa pela Câmara Municipal, que se encontrava arruinada e que fora utilizada para fins agrícolas; 1998, 13 Março - despacho de abertura do processo de classificação; 2004 - início das obras; 2006, Maio - inauguração do imóvel pela Ministra da Cultura; 29 junho - Despacho de arquivamento do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR
In: monumentos.pt

Casa nobre em Mondim da Beira.





Escudo sob elmo e timbre de Pintos, adornado de paquife.
Esquartelado: I - Pinto. II -? III - ? IV - ?

Casa nobre em Mondim da Beira




Escudo sob elmo e timbre, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Pereira. II - Correia. III - Beja ? Atouguia?. IV - Botelho.

Casa brasonada em São João de Tarouca


Armas do abade Frei Álvaro de Freitas?
Escudo partido sobre báculo, em cartela cercada por moldura de cordame.
Partido: I - Armas de fé? II - Freitas?

Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca

 Arca tumular de João Mendes de Briteiros

Armas de Briteiros

 Arca tumular de Urraca Afonso, filha ilegítima de D. Afonso III, 
mulher de João Mendes de Briteiros

Armas do reino antigas, sem os besantes (por desgaste?).


 Brasão da ordem de Cister


 Arca tumular de D. Pedro Afonso. IIIº Conde de Barcelos, filho ilegitimo de D. Dinis.
Armas de Portugal-antigo.





 Brasão da Ordem de Cister

"FVNDATA FVIT ISTA / ERA MCLXREDAS IVLII"

Cronologia

Séc. 11 - existia, no local, uma comunidade beneditina *3; Inicialmente um ermitério; 1140 - carta de couto ao convento, referindo que é de observância beneditina; 1141 - 1144 - filiação na ordem de Cister, formalizando-se deste modo a fundação do primeiro mosteiro cisterciense em Portugal, presidida pelo abade Fr. João; 1141, Julho - Froia Cides e a esposa Gontina doaram ao mosteiro a terça parte das suas herdades; 1143, 29 Setembro - Gonçalo Anseriz doou uma vinha em Alvelos; 1144 - D. Afonso Henriques doa ao convento o couto de Santa Eulália, no Porto; 1145, Abril - D. Goiene doou uma vinha ao mosteiro; 1152 - os muros achava-se concluídos, estando a obra a cargo de João Froilaz; 1154, Março - Pedro Viegas deu uma herdade em Mosteirô, em Cambres; 1169, 18 Março - sagração da igreja, na presença dos bispos de Braga, Porto, Lamego e Viseu; 1182 - doação ao mosteiro de uma casa e forjam em Moledo, no concelho de Castro Daire; 1187 - doação de nova casa e forja na mesma localidade; séc. 13 - execução de uma Senhora do Ó, actualmente no Museu de Lamego; 1240 - o bispo D. Paio doou uma herdade de Proviceiros, em Freixo de Numão; 1320 - tinha 3500 libras de rendimento; 1350, 30 Março - testamento de D. Pedro, Conde de Barcelos, que deixou uma herdade em Santarém, com a condição de missas e a manutenção de uma lâmpada de prata sempre acesa; 1354 - morte de D. Pedro, conde de Barcelos, sepultado no mosteiro; 1490 - foi abade Fr. Álvaro de Freitas, que deixou ao mosteiro paramentaria, curzes e turíbulos de prata; feitura do retábulo-mor, com as imagens de São Bento e do Espírito Santo; construção da torre e da casa de São Brás; 1506, 8 Setembro - sagração do altar de São João Baptista, com várias relíquias depsitadas; séc. 16 - construção do Dormitório Novo e da Torre Sineira; pinturas por Vasco Fernandes e Gaspar Vaz; 1517 - a obra do claustro estava adiantada, sendo criticada a existência de galeria superior pelo abade João Claro; 1536, 3 Abril - o visitador informa que o comendador é o bispo de São Tomé, deão da Capela Real, ordenando que digam missa diária na Capela de São Brás, à porta do mosteiro, para que as mulheres não entrem na igreja; proíbe que as hortas em redor do mosteiro sejam exploradas por particulares e manda que se faça um relicário de madeira guarnecido de veludo para guardar as relíquias e um aqueduto de pedra para transportar a água para o mosteiro, como já houvera, e que se fizesse uma fonte no muro da cerca; 1555, 26 Maio - D. João III obtém do Papa Paulo IV autorização para a supressão do convento, tendo os bens e propriedades sido entregues à Ordem Militar de Cristo; 1560, 22 Janeiro - a pedido dos religiosos, a bula anterior foi revogada, tendo sido os bens restituídos ao mosteiro; passagem do governo abacial de perpétuo para trienal; 1567 - Pio V congregou os mosteiros cistercienses, fazendo-os depender da casa-mãe de Alcobaça; 1570 - construção da Capela de São João na cerca, por ordem do abade Fr. Miguel de Albuquerque; 1572 - o mesmo manda construir uma fonte ao lado do terreiro da bola; 1574 - Fr. Teófilo mandou murar a cerca e construir a Capela de Santa Catarina; séc. 16, década de 80 - feitura do retábulo-mor e pintura da sacristia; construção da portaria, os muros de um dormitório e conclusão do douramento do retábulo-mor; 1597 - construção do chafariz do claustro; séc. 17 - reforma da fachada principal; 1620-1630 - pintura de dezasseis tábuas para o retábulo de Jesus, Maria, José, por António Vieira; 1648 - reedificação da Capela de Santo António; 1650 - pintura dos painéis do retábulo do transepto; feitura dos retábulos de São Bento e São Bernardo; 1662 - construção dos aposentos dos abades, na torre; 1677 - feitura da torre sineira; 1681 - douramento dos retábulos e execução do novo refeitório; 1692 - douramento de retábulos; 1699 - feitura de um dormitório; séc. 18 - nova campanha de obras no Dormitório Novo; 1702 - início da obra da nova capela-mor; 1710 - reconstrução da sacristia; 1711 - colocação de vidraças nas janelas e colocação do órgão noutro local; 1718 - feitura dos azulejos da capela-mor, conforme data nos mesmos; 1729, 4 Abril - contrato com Luís Pereira da Costa e Ambrósio Coelho para a execução de duas caixas de órgão; 6 Abril - contrato com António Cardoso e Manuel Vieira para a feitura do cadeiral; 1745 - feitura dos azulejos do topo N. do transepto; 1767 - execução do órgão por Francisco António Solha, por ordem de Frei Félix de Castelo Branco; séc. 18, final - o mosteiro tinha 48 celas e existiam 38 religiosos no mosteiro; séc. 19 - última campanha de obras de ampliação do mosteiro; 1938 - solicitado o restauro dos retábulos existentes, nomeadamente o painel de São Pedro, atribuído a Grão Vasco; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 1995 - queda parcial da torre menor erguida na zona posterior durante o Inverno; 1996 - 1999 - investimento estatal global de 208 mil contos; 1998 - Desp. n.º 81 / 98, de 02 de Janeiro, do Ministério da Cultura, autorizando o IPPAR a expropriar 14 prédios rústicos e um urbano, que se encontram na área do convento incluindo a estrutura arquitectónica, por motivo de utilidade pública; 1999 - Desp. n.º 8 285 / 99, de 26 de Abril, autorizando o IPPAR a tomar posse administrativa do prédio n.º 651 descrito na Conservatória do Registo Predial de Tarouca, composto por convento em ruínas, Dormitório Novo, terras de produção, árvores de fruto e subugueiros e atravessado por um rio que vai encanado ao centro, de propriedade inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 1.044, com 2 337,09 m2, e valor patrimonial de 48 600$00; elaboração de projecto de reabilitação do Mosteiro visando a restituição da traça original dos elementos arquitectónicos da antiga estrutura monacal; 1999, Julho de - assinatura do contrato de aquisição pelo estado dos terrenos onde se encontram ruínas e paredes dos dormitórios do séc. 18; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Norte, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.

In: monumentos.pt

Casa quinhentista em Tarouca.





Igreja de São Pedro de Tarouca







Cronologia

1163 - primeira referência à igreja; séc. 13 / 14 - data da construção do actual edifício, sobre um anterior; 1321, 4 Junho - o Mosteiro de Salzedas pagava à Sé de Lamego 40 libras pelos direitos que detinha sobre a Igreja de São Pedro; séc. 16 - aparecimento da capela funerária; séc. 17 - provável data de alteração das fachadas e execução dos janelões rectangulares de perfis angulares; feitura dos altares de talha; 1714, 24 Dezembro - contrato entre a Colegiada e o entalhador Francisco Rebelo para a execução do forro, retábulo-mor e respectiva tribuna, semelhantes às de São Martinho de Mouros; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Cristóvão Luís de Meneses, é referido que a povoação pertence ao Conde de Tarouca, possuindo uma igreja dedicada a São Pedro com quatro altares, o mor com o Santíssimo, o do Senhor do Pranto, de Nossa Senhora do Rosário e o de Santa Bárbara, particular; possui quatro confrarias, a do Senhor do Pranto, Nossa Senhora do Rosário, de São Pedro e do Menino Jesus; o pároco é reitor, apresentado pelo abade de Salzedas, possuindo oito beneficiados, apresentados pelo mesmo; 2001, 16 Janeiro - lançamento do concurso pela Câmara Municipal de Tarouca, para requalificação da zona envolvente do imóvel, com remoção e implementação de novos arruamentos e passeios, execução da rede eléctrica e iluminação pública, remodelação da rede de abastecimento de águas, esgotos e de águas pluviais.

In monumentos.pt

sábado, 3 de janeiro de 2015

Casa de Corvos À Nogueira, Santos Evos, Viseu


Fotografia da Autoria de JFAALmeida. 
Partilhada em PANORAMIO

Escudo de fantasia sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Castelo-Branco? (Silva?...). II - Melo. III - Cardoso. IV - Oliveira.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Jazigo da família Horta e Costa no cemitério do Estoril.



Escudo sob coronel de barão e timbre de Sousas senhores do Prado.
Esquartelado: I - Sousa do Prado. II - Almeida. III - Macedo. IV - Vasconcelos.

Pedra de armas da família Ribeiro Ferreira no cemitério do Estoril.

Escudo sobre elmo e timbre, ornado de paquife.
Partido: I - Barbuda. II - Cortado: 1 - Ferreira. 2 - Ribeiro.

Jazigo dos Condes das Galveas - Estoril



Escudo sob coroa de conde e timbre de Almeidas.
Esquartelado: I - Almeida. II - Portugal. III - Lobo. IV - Partido: 1- Melo. II - Castro.

Jazigo do Dr. Francisco José de Morais Sarmento dos Santos Lucas Bustorff, Estoril.




Armas de Morais.