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quarta-feira, 16 de março de 2016

Frontispício heráldico com as armas do Cardeal D. Alberto de Habsburgo (1559–1621) na BNP


O Cardeal Alberto Ernesto de Habsburgo, simplesmente conhecido como Alberto de Áustria (Wiener Neustadt, 15 de novembro de 1559 - Bruxelas, 13 de julho de 1621), dito o Pio, foi cardeal, arquiduque de Áustria, Governador dos Países Baixos Espanhóis, Prior do Crato na Ordem de Malta e Vice-Rei de Portugal. (WIKI)

Frontispícios heráldicos com as armas do Cardeal D. Afonso de Portugal (1509–1540) na BNP




Frontispícios heráldicos com as armas do Beato Frei Bartolomeu Fernandes dos Mártires na BNP



Armas de fé inspiradas nas armas dos Pregadores de São Domingos.

D. Frei Bartolomeu dos Mártires no "Portugal Dicionário Histórico" http://www.arqnet.pt/dicionario/martiresb1.html

Frontispício heráldico com as armas de António Rosendo de Sousa na BNP.

António Rosendo de Sousa - Deão da Sé do Porto

"Nasceu a 10 de Março de 1650. Passou à Universidade de Coimbra, donde diz Manoel de Sousa Moreira, com a sua estimada discrição, que nela adquiriu mais créditos de cavaleiro, que de estudante; e pela morte de seu irmão, largou aquela vida, e passou à corte, e acompanhou a seu pai na Embaixada de Inglaterra no ano de 1680, e morreu na jornada em Montroulle, povoação de França" (Liv XIV, p. 553). "Filho do Marquês de Arronches"(Liv II p. 229).

in:
Historia Genealogica Da Casa Real Portugueza, Desde A Sua Origem Ate' O Presente, com as Familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança ...:, Na Officina de Joseph Antonio Da Sylva, Impressor da Academia Real, 1747..




"Natural de Lisboa, filho de Henrique de Sousa Tavares, primeiro marquês de Arronches, terceiro conde de Marialva, Governador da Relação do Porto, do Conselho de Estado, Embaixador extraordinário a Inglaterra, Holanda, e Castela. Aceito em 26 de Janeiro de 1672. Foi nomeado Deão da Sé do Porto, e deixando a vida de letras para suceder na casa de seu pai, morreu moço em França."
Collecçam dos documentos e memorias, Volume 5, Academia Real da Historia Portugueza, Manuel Telles da Silva Alegrete (marquez de), 1725, p. 43

Frontispício heráldico com as armas de André Sanches de Farinha na BNP

Andre Sanches Farinha - Cónego da Sé de Évora, Chantre da Sé de Ourém

terça-feira, 2 de abril de 2013

Nossa Senhora da Conceição da Rocha

"São também 7, os “moçoilos” que em Maio de 1822, no Vale Bucólico do J(amor)*, em perseguição de um coelho, descobriram uma gruta, cavidade dentro da rocha calcária, com muitos ossos humanos e um altar com uma imagem de Nossa Senhora com o manto muito desmaiado e “debruado de espiguilha de prata”. À aparição seguiram-se os milagres, criou-se um culto, estabeleceu-se uma romaria, e ficou o santuário erigido no sítio conhecido como Senhora da Rocha“(...) Um dos gaiatos, o mais pequeno, conseguiu entrar, e ao ver que se tratava de uma gruta, grande, chamou os outros. Uma vez entrados todos, viram no chão uma laje e quando conseguiram erguê-la, a muito custo, descobriram duas caveiras, ossos humanos (...)”

Daqui: http://gazetademiraflores.blogspot.pt/2012/06/lenda-de-nossa-senhora-da-conceicao-da.html


















São Roque



                São Roque (c. 1295 – 1327) é um santo da Igreja Católica Romana, protector contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protector do gado contra doenças contagiosas. A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo orago de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães. A sua festa celebra-se a 16 de Agosto.
                Não existem grandes certezas sobre a vida de São Roque, permanecendo a maior partes dos seus dados biográficos envolvidos em mistério. Até o seu verdadeiro nome é desconhecido, já que Roch (aportuguesado para Roque) seria o seu nome de família e não o nome de baptismo (está documentada a existência no século XII de uma família com aquele apelido na cidade).
                Embora haja considerável variação nas datas apontadas para o seu nascimento e morte (consoante os hagiógrafos, a data de nascimento varia de 1295 a 1350; a da morte de 1327 a 1390), Roque terá nascido em Montpellier, França, por volta de 1350, e falecido na mesma cidade em 1379 (embora outra versão da sua biografia o dê como morto naquele mesmo ano, mas na Lombardia). Sabe-se contudo que terá falecido jovem.
                Era filho de um mercador rico, de nome João, que teria funções governativas na cidade, e de sua mulher Libéria. Estava ligada a famílias importantes de Montpellier, sendo herdeiro de considerável fortuna.
                Diz a lenda que Roque teria nascido com um sinal em forma de cruz avermelhada na pele do peito, o que o predestinaria à santidade. Roque terá ficado órfão de pai e mãe muito jovem, sendo a sua educação confiada a um tio. Terá estudado medicina na sua cidade natal, não concluindo os estudos.
                Levando desde muito cedo uma vida ascética e praticando a caridade para com os menos afortunados, ao atingir a maioridade, por volta dos 20 anos, resolveu distribuir todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio, partindo de seguida em peregrinação a Roma.
                No decorrer da viagem, ao chegar à cidade de Acquapendente, próxima de Viterbo, encontrou-a assediada pela peste (aparentemente a grande epidemia da Peste Negra de 1348). De imediato ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando as primeiras curas milagrosas, usando apenas um bisturi e o sinal da cruz. De seguida visitou Cesena e outras cidades vizinhas, Mântua, Modena, Parma, e muitas outras cidades e aldeias. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando e curando os doentes, revelando-se cada vez mais como místico e taumaturgo.
                Depois de visitar Roma (período que alguns biógrafos situam de 1368 a 1371), onde rezava diariamente sobre o túmulo de São Pedro e onde também curou vítimas da peste, na viagem de volta para Montpellier, ao chegar a Piacenza, foi ele próprio contagiado pela doença, o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência. Para não contagiar alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde, diz a lenda, teria morrido de fome se um cão não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. O cão pertenceria a um rico-homem, de nome Gottardo Palastrelli, que apercebendo-se miraculosamente da presença de Roque, o terá ajudado, sendo por ele convertido a emendar a sua má vida.
                Miraculosamente curado, regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador, que alguns biógrafos afirmam seria um seu tio materno, que declarou não o conhecer. Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão (alguns biógrafos dizem ter sido 5 anos) até morrer, abandonado e esquecido por todos, só sendo reconhecido depois de morto, pela cruz que tinha marcada no peito.
Uma versão alternativa situa o local da prisão em Angera, próximo do Lago Maggiore, afirmando que teria sido mandado prender pelo duque de Milão sob a acusação de ser espião a soldo do Papa. Não se podendo livrar da acusação de espionagem (ou de disseminar a peste), morreu prisioneiro naquela cidade (diz-se que em 1379).
                Embora não haja consenso sobre o local do evento, parece certo que ele morreu na prisão, depois de um largo período de encarceramento.
                Descoberta a cruz no peito, a fama da sua santidade rapidamente se espalhou por todo o sul de França e pelo norte da Itália, sendo-lhe atribuídos numerosos milagres. Passou a ser invocado em casos de epidemia, popularizando-se como o protector contra a peste e a pestilência. O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuído foi a cura do seu carcereiro, que se chamaria Justino e coxeava. Ao tocar com a perna no corpo de Roque, para verificar se estaria realmente morto, a perna ficou milagrosamente curada.
                Embora sem provas que o consubstanciem, afirma-se que Roque terá pertencido à Ordem Terceira de São Francisco.