Mostrar mensagens com a etiqueta Sousa de Arronches. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sousa de Arronches. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pedra de armas apeada no castelo de Castelo de Vide


Escudo sob elmo e timbre de Sousas de Arronches.
Esquartelado de Sousa (de Arronches) e Refóios(?)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Castelo de Pombal











Armas de Sousas de Arronches

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Sé de Leiria






 Armas de D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, bispo de Leiria 1761-79
Armas de Sousas do Prado.
Sobre-o-todo: Bulhões.
Timbre de Sousas e atributos heráldicos para a dignidade de bispo.
 


 Túmulo de D. Pedro Vieira da Silva, bispo de Leiria


 Túmulo de D. Manuel de Aguiar, bispo de Leiria

Capela de José de Sousa Castelo-Branco
Escudo sob elmo e timbre de Sousas.
Partido: I - Sousa de Arronches (dimidiado). II - Castelo-Branco.

Inscrição:
ESTA CAPELA HE DE JOZE 
DE SOUZA DE CASTELO BRANCO XIV SENHOR 
DONATARIO DO CONCELHO DO GUARDAM COM
IURISTIÇÃM CIVEL E CRIME . MOÇO FIDALGO CO
M EXERCICIO COMENDADOR NA ORDEM DE CRISTO
CAPITÃO DE MAR I GUERA DE AS NAUS DA ARMA
DA REAL

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Sêlo de lacre e selo branco com as armas do marquês de Faial


Escudo sob coronel de marquês
Armas de Sousas de Arronches 
Sobre-o-todo: Azevedo.
 D. Domingos de Sousa Holstein marquês do Faial 
(2º duque de Palmela, conde do Calhariz) (Doc de 7-01-1842)


Dois escudos sob coronel de marquês.
Escudo 1 - Armas de Sousas de Arronches
Do Iº Marquês do Faial
Escudo 2 - Esquartelado de: I - Teixeira. II - Sampaio. III - Amaral. IV - Guedes.
De Maria Luísa Noronha e Sampaio, mulher do Iº marquês do Faial.
(Doc. de 14-10-1848)

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Paço de Melo (Edit 18-11-2016)




Armas Plenas de Melo sobre o pórtico da casa
 

 Num cunhal da capela
Escudo esquartelado I - Melo. II - Freire. III - Machado. IV - Oliveira.

Escudo sob timbre de Sousas de Arronches
Esquartelado: I - Sousa de Arronches (dimidiado). II - Lacerda (mal representado). III - Tavares. IV - Melo.
(Leitura de Sérgio Avelar Duarte)

  Esta pedra de armas poderá ter sido ali colocada durante a segunda metade do Séc. XVIII, devido à questão que se deu na sucessão do Paço de Melo quando, em Agosto de 1770, os sucessores legítimos na Casa dos Donatários de Melo, Estêvão Soares de Melo e sua irmã Dona Teresa de Melo, se vêm desnaturalizados de sua família e bens, por ordem do rei D. José I, que passou todo o domínio e posse destes bens ao imediato sucessor, Henrique de Melo de Sousa e Lacerda

Segue-se o documento de desnaturalização:






Esta situação manteve-se por cerca de sete anos. Em 1777 a Rainha D. Maria I revogou esta desnaturalização e os bens de Melo voltaram a Estêvão Soares de Melo e à sua irmã D. Teresa de Melo, conforme o alvará que se segue.





Cronologia

Séc. 13 - concessão da povoação a D. Mem Soares, no reinado de D. Afonso II, cavaleiro que aí edificou o seu Paço, já no reinado de D. Afonso III; seu neto D. Mem Soares de Melo foi Senhor de Melo e alferes-mor de Afonso III; as Inquirições de D. Dinis referem o lugar de "Merloa", que teria sido povoado por Gonçalo de Sousa, prior de Folgosinho, no reinado de D. Afonso II, referindo ainda que a povoação pertencia a fidalgos, à Sé de Coimbra e aos lavradores; na Crónica dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, refere-se que D. Mem Soares d'Alvim teria sido o primeiro a tomar o apelido de Melo, sendo casado com D. Teresa Afonso Gata que herdou de seu tio, D. Gonçalo de Sá, o senhorio de Melo. Séc. 15 - foi elevada a vila por D. Afonso V, por iniciativa de D. Martim Afonso de Melo, senhor de Seia, Gouveia, Linhares e Celorico, neto de D. Mem Soares de Melo. Séc. 17 / 18 - edificação da capela por iniciativa de Manuel de Oliveira Freire, casado com D. Antónia de Melo, filha de Estevão Soares de Melo, 10º Senhor de Melo; reconstrução ou ampliação do Paço por iniciativa dos Senhores de Melo. Integrava ainda outra capela no interior do edifício; 1822, 19 Abril - faleceu na casa D. José António Pinto de Mendonça Arrais, bispo da Guarda, que aqui habitou nos últimos anos da sua existência; Séc. 20, 2ª metade: colocação de painel azulejar no frontão da capela.

Características Particulares

Conjugação de elementos típicos de várias épocas cronológicas, como os merlões que coroam o muro da cerca, com perfil de voluta, sem significativa expressão estilística. Integração de elementos da arquitectura popular. Acesso ao 2º piso através de lanço de escadas formando balcão. Por baixo da torre sineira tinha uma capela dedicada à Nossa Senhora da Paz.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, Tarouca







Revisitado em 24-07-2016




 Marca de Canteiro

 Armas da Ordem de Cister

 Túmulo de D. João Coutinho

  Túmulo de D. João Coutinho

  Túmulo de D. João Coutinho
(Três escudos com as armas plenas de Coutinhos)
Túmulo de D. Maria de Sousa, mulher do 1º conde de Marialva D. Vasco Coutinho.
Três escudos partidos de I - Coutinhos e II - Sousas de Arronches (dimidiado).





Túmulo de ?

Escudo com as armas de Coutinhos.




Este Mosteiro, tal como o de S. João pertenceu à Ordem dos monges Bernardos. Deve-se, no seu início, principalmente, a D. Teresa Afonso, segunda mulher de Egas Moniz. Segundo a tradição e a crónica de Cister, começou a edificação do Mosteiro de Salzedas, no sítio da Abadia Velha, junto de Ucanha; depois assentou-se que foi edificado sobre o rio Torno.
Geralmente afirma-se que o Mosteiro foi fundado no ano de 1167. Anos antes, porém, já ele tinha monges e abade. A Carta de Afonso Henriques, datada de 1163, pela qual doa o Couto de Algeriz a Teresa Afonso para que esta por sua vez o ofereça ao mosteiro de Salzedas, afirma que o possuam os que aí habitam sob a regra de S. Bento. E pela Carta de doação da Igreja de S. Martinho de Gaia, datada do mesmo ano, D. Afonso Henriques oferece esta mesma Igreja ao Abade João Nunes e seus sucessores. Destas doações se vê que em 1163, em Salzedas, já havia um Mosteiro com monges e abade que devia ter levado tempo a organizar-se. D. Teresa, mãe de Afonso Henriques, viveu algum tempo em Salzedas, tendo como aia de seu filho, ainda infante, Teresa Afonso. As generosidades do nosso primeiro Rei para com o Mosteiro inspirou-as certamente a lembrança dos tempos que ali passou, e é o que parece deduzir-se das seguintes palavras da Carta de doação do Couto ao Mosteiro e Monges:
"Damus Cautum de Algeris pro servitio qoud nobis fecistis". Teresa Afonso foi a alma desta instituição, chegando a albergar os frades em sua própria casa, enquanto corriam as obras do Mosteiro. Afinal morreu sem as ver concluídas, sepultando-a os monges sob um arco da Igreja e mandando-lhe gravar na campa laudatório epitáfio. Nada se sabe hoje do local da sua sepultura. Adscrito à Regra de S. Bento, o mosteiro de Salzedas, só depois de doado a João Cirita, em 1165, é que passou para os Bernardos.
Edificado sobre o rio Torno, depressa os seus monges agricultaram os subúrbios e formaram uma das mais lindas e férteis cercas da Beira. O seu Couto era muito extenso e no seu termo ficavam campos, lameiros, vinhas e hortas e até algumas povoações, sendo mais importante a Vila da Ucanha.
Além do couto de Algeris teve doações de reis, como Sancho I, Afonso III, Pedro I e D. Manuel, que o tomou debaixo da sua protecção por Carta datada de Sintra; legaram-lhe quintas e casares; D. Flamula em 1258, Eldra Martins e outras donas e cavalheiros, como Vermundo Pais, Gonçalo Canileu, os Marialvas e o Bispo de Lamego; era donatário da Vila da Ucanha, Granja Nova, Vila Chã da Beira e S. Martinho de Mouros; e tinha o padroado das Igrejas, além das terras do limite do Couto, mais: Cimbres, Santa Leocádia, Paços de Tarouca. Tudo isto concorreu para o enorme poderio e para a sua colossal riqueza; e só tamanha riqueza explica a obra gigantesca que foi a sua Igreja e Convento.
A traça deste Mosteiro era enorme. Formavam-no vastas salas para hóspedes, grandes celeiros e cozinhas, longos dormitórios, botica, que foi afamada, e óptimas cavalariças. Mas a todas estas dependências avantajavam-se o claustro grande o pequeno a sala do Capítulo, que ainda hoje podemos ver e admirar. Os quatro dormitórios formavam um quadrado e no centro havia o jardim onde avultava enorme tanque.
De toda esta obra, além dos claustros, da casa do celeiro e de parte dum dormitório, quase nada resta. O que existe deve ser obra do século XVI a XVIII, talvez da iniciativa de D. Fernando I e D. Fernando II, abades do Mosteiro; aquele fundador do Hospital de Ucanha e este restaurador da sua ponte e torre.
Este Mosteiro teve a sorte do de S. João de Tarouca: foi extinto em 1834.




in: http://tarouca.com.sapo.pt/Salzedas.htm