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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Igreja Matriz de Meruge, Oliveira do Hospital





 S.A DE IO FE /
 IY E FO DE LVS /
 MACHADO . E D . /
 ISABEL . ROZ

 Escudo com as armas de Melos
padroeiros da igreja de Meruge.

 Escudo esquartelado: I e IV - Freire de Andrade. II e III - Machado.
Armas de João Freire de Andrade

"Nesta arca tumular manuelina da igreja paroquial de Meruge, (antiga Maruja) junto a
Sandomil, repousam os restos mortais de João Freire, irmão de Mécia de Andrade Machado. Este João Freire foi um dos três maridos de Leonor de Pina, filha do cronista Rui de Pina, sendo
sua filha Isabel Freire, que de António de Oliveira, cónego da Sé de Coimbra, chamado o cónego
triste, teve vários filhos. Um deles foi Gaspar Freire de Andrade, que veio a ser padroeiro da
igreja de Meruge, onde casou a 17-11-1571 com Antónia Cardoso, sem geração"

In: MENDONÇA, Manuel Lamas - "Ensaio sobre a origem dos Machados da Ilha Terceira"

Fotografias e texto de apoio gentilmente cedidos por João Goulart de Bettencourt.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Capela de Santo António, Santiago, Armamar.



 A.q. M E D. IZabel DE CARVALHO


Escudo sob elmo e timbre de Machados, ornado de paquife.
Esquartelado: I e IV- Machado. II - Pinto. III - Moutinho? Rangel?.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Carta de Brasão de Armas de António de Figueiredo - 19-07-1581 (ANTT)


Esquartelado de Figueiredos e Machados, timbre de Figueiredos.
Diferença: Uma flor-de-lis de prata.

IN: http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4613889

domingo, 14 de dezembro de 2014

Igreja Matriz de Oliveira do Hospital


 Cruz da Ordem de Malta.




 Cruz da Ordem de Malta



 Cruz da Ordem de Malta

 O LICENCIADO MELCHIOR FERNANDEZ COM SVA MOLHER
FEZ ESTA CAPELA NO ANO DE 1571 A QVAL 
DOTARAM COM OBRIGAÇÃO DE HVMA
MISA DAS CHAGAS COM COMEMORAÇÃO
A VIRGEM MARIA E SÃO BRAS E DOVS
RESPONSOS POR SVAS ALMAS DE TODOS
A QVE SÃO EM ALGUMA OBRIGAÇÃO CA
DA SESTA FEIRA PERA SEMPRE COMO SE
CONTEN NA ISTITVIÇÃO QVE TEM O
ADMINISTRADOR QVE SE ACHARA NO
CARTORIO DA SE DE COIMBRA.
 Cruz de Malta e marca de canteiro.


 Capela da Senhora da Graça

(...)/
(...)/
ESTA CAPELLA MANDOV FAZER IORGE DE FA
RIA GARCES FIDALGO DA CASA DE SUA
MAGESTADE NO ALTAR MANDOV POR A IMAGEM
DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA NELE SE DERAM 24
MISSAS DAS CHAGAS EM SESTA FEIRA 24 DE NOSSA SENHORA
AO SABADO E 12 DE (...) SESTA FEIRA DE CADA MES

 Escudo esquartelado sobre elmo, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Faria?. II - Garcez?. III - Oliveira?. IV - Machado.
de Jorge de Faria Garcez.


Capela dos Ferreiros
 Túmulos e jacentes de Domingos Joanes e Domingas Sabachais.
 
Estátua do Cavaleiro.

Adossada à barroca igreja matriz de Oliveira do Hospital, a capela dos Ferreiros é um dos mais importantes espaços funerários góticos nacionais, pela relevância das obras que encerra, mas também por ser das poucas capelas sepulcrais baixo-medievais de iniciativa privada que se conservou até aos nossos dias.
Ela ficou a dever-se a Domingos Joanes, ao que tudo indica um nobre de ascendência obscura, neto de D. Chavão e que terá feito fama em guerras por terras de França (HALL, 1998, p.124). As semelhanças do seu brasão com o de Bartolomeu Joanes, rico burguês da cidade de Lisboa, que se fez sepultar em capela própria na Sé da capital, tem levado alguns autores a considerar Domingos Joanes como um homem oriundo de uma família nobre recente (BARROCA, 2000, p.1631, cit. José Mattoso), cuja vontade de legitimar a sua promoção social ficou bem expressa no conjunto escultórico que encomendou para a capela. Por outro lado, uma desaparecida lápide referia-o como "cavaleiro de Oliveira", facto que, a juntar ao estatuto de seu avô como governador das terras de Seia, permite perceber a escolha deste nobre por Oliveira do Hospital para sua última morada. Com ele, sepultou-se sua mulher, D. Domingas Sabachais, uma figura igualmente mal documentada da nossa história medieval.
A capela é um espaço rectangular mal iluminado e cujas características construtivas revelam a manutenção dos arcaísmos com que a arquitectura gótica portuguesa (em particular a do reinado de D. Dinis) é maioritariamente avaliada. "Com pouco mais de 6,50m por 3,50m, e uma cobertura de berço quebrado e contínuo" (DIAS, 1994, p.98), é uma massa edificada compacta, com grandes silhares de granito e iluminada por dois pequenos óculos quadrilobados, abertos na fachada lateral Sul. Uma fresta, localizada axialmente no alçado do lado nascente, iluminaria originalmente o espaço, mas a posterior ligação Sul à igreja determinou a perda de função deste elemento.
Durante muito tempo, considerou-se ser obra de 1279 (de acordo com aquela inscrição apenas vistas por Coelho Gasco no século XVII), um dado que faria desta obra uma das mais antigas capelas funerárias nacionais (CORREIA e GONÇALVES, 1952). No entanto, estudos mais recentes vieram questionar esta datação, assumindo-se o ano de 1341 (Era de 1379) como o mais provável (BARROCA, 2000, pp.1627-1628).
Se, arquitectonicamente, a capela dos Ferreiros pode ser considerada mais uma de tantas construções arcaizantes levantadas entre os séculos XIII e XIV, o notável conjunto escultórico do seu interior revela uma actualidade de gosto e um desafogo económico pouco comum no panorama nacional da primeira metade do século XIV. Dois túmulos, uma estátua de um cavaleiro e um retábulo, são o mais completo conjunto escultórico gótico português, e uma das obras maiores de um incontornável escultor aragonês estabelecido no nosso país a partir do casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão: Mestre Pero.
Os dois jacentes foram figurados em decúbito lateral, composição muito pouco comum no panorama da tumulária nacional (BARROCA, 2000, p.1629), sendo a iconografia escolhida por Domingos Joanes característica da Nobreza trecentista, com espada e lebreu aos pés. Este conteúdo senhorial é ainda reforçado pela estátua de cavaleiro, representado como participante de um torneio medieval e não em contexto de guerra, numa clara intenção de "sublinhar a dimensão ideal da cavalaria" e do seu estatuto de nobre (FONSECA, 1992, p.170). O jacente de Domingas Sabachais é igualmente comum às damas nobres, com cabeça coberta por véu e um pequeno cão aos pés, mas simbolicamente menos afirmativo que o de seu marido. O retábulo destinou-se a reforçar o programa de afirmação pessoal e social, na medida em que a Virgem com o Menino é ladeada por duas figuras menores, representando os doadores, no fundo, Domingos Joanes e Domingas Sabachais que, desta forma, se autonomizaram dos seus túmulos terrenos e passaram a figurar no reino dos céus.

in: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70671/

Há uns tempos publiquei a imagem da estátua do cavaleiro de Oliveira do Hospital que se encontra no museu Machado de Castro em Coimbra. De facto, quando olhamos para as duas estátuas é-nos impossível perceber qual é a verdadeira e qual é a cópia. Parece que em 1911, a estátua foi transportada para uma exposição no Museu Machado de Castro, e  foi feita uma cópia pelo estatuário João Machado, por ordem de António Augusto Gonçalves.
Agora, como não poderia deixar de ser, há quem diga que a original é a que está em Coimbra, mas também há quem afirme que a original voltou para Oliveira do Hospital. A resposta a esta questão parece estar bem guardada nos arquivos do museu Machado de Castro em Coimbra...

domingo, 19 de outubro de 2014

Casa dos Machados, Couto de Cima, Viseu.




Escudo sob elmo, coronel de nobreza e timbre de Machados, ornado de paquife.
Esquartelado: I - Machado. II - Melo? Almeida?. III - Coelho. IV - Pinto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Solar dos Botto Machado em Vinhó - Gouveia





Escudo de fantasia sob coronel de nobreza.
Partido: I - Boto. II - Machado.


Cronologia

Séc. 18, 2.ª metade - construção do edifício, pela família Boto Machado.

Características Particulares

Edifício algo estranho, com fachada principal assimétrica, revelando que talvez existissem planos de desenvolver o imóvel para o lado direito, resultando a localização do portal principal no extremo direito, marcado pelo alteamento da cornija, onde se insere a pedra de armas, solução típica do final do séc. 18 e que se prolongaria na centúria imediata. As janelas possuem molduras recortadas, mais largas na zona superior e prolongando-se inferiormente em falsos brincos. Na zona posterior, surgem alguns elementos agrícolas com interesse, como a manutenção de um tanque de lavagem, protegido por caramanchão em ferro, uma alameda com vinha em latada e várias árvores de porte médio, relativamente bem tratadas.   

Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Nespereira - Gouveia



Escudo esquartelado de: I e IV - Freires ou Andrades II - Machado. III -Melo.

(Leitura de: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol II, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p,376)

sábado, 23 de agosto de 2014

Casa dos Melo Cabral, Papizios


Escudo francês sob elmo e timbre.
Esquartelado: I - Abreu. II - Machado. III - Melo. IV - Homem.
Timbre de Cabrais.

domingo, 10 de agosto de 2014

Solar de São Domingos de Sarzedo, Moimenta da Beira












Escudo esquartelado sob elmo e timbre de Machados.
Esquartelado: I e IV - Machado. II - Ferreira. III - Almeida.
CBA em nome de
Luís José Machado Ferreira, passada em 23-12-1742.

Cronologia

1523 - edificação do Solar de S. Domingos de Sarzedo, por Domingos Álvares Machado, ouvidor dos Condes de Marialva; séc. 17 - o 3º senhor do Solar, Manuel Machado Ferreira, firmou por escritura o vínculo de S. Domingos na Casa de Sarzedo; 1724 - Luís José Machado Ferreira, cavaleiro da Ordem de Cristo, Capitão-Mor de Leomil e Fidalgo de cota de armas, adoptou o brasão de Machados, Ferreiras e Almeidas, patente na fachada da capela, e restaurou e ampliou o Solar, conforme data inscrita no tecto de uma das Salas de Estar.

fonte: monumentos.pt