Escudo francês sob elmo e timbre de Pimenteis, e assente sobre cruz de Cristo.
Esquartelado. I - Vasconcelos. II - Pimentel. III - Mesquita. IV - Freire.
(Leitura de: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol II, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p,540)
(Leitura de: Gonçalves, Eduardo Osório - "Raízes da Beira", Vol II, Dislivro Histórica, Lisboa, 2006, p,540)
Casa
muito simples e adulterada nas fachadas posterior e lateral direita por
remodelações recentes e com recurso a materiais destoantes, mantendo as
fachadas principal e lateral esquerda, com profusa decoração barroca dos
vãos, com molduras recortadas, fragmentos de frontão invertidos,
volutas, brincos em forma de pingentes e cornijas angulares, que
contrastam com a rígida disposição simétrica dos vãos. Mantém as
conversadeiras das janelas, alguns tectos de gamela, provavelmente
datados do séc. 19, a capela e a sua ligação primitiva à casa. A capela,
sem se destacar exteriormente, possui azulejos de padrão policromo,
provavelmente oitocentistas e retábulo do mesmo período, mas de
estrutura inspirada nos retábulos de andares maneiristas, possuindo
tábuas setecentistas, com representações hagiográficas.
Cronologia
1782 - 1785 - construção do imóvel por José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos, com capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres; séc 19 - construção do retábulo, aproveitando elementos pictóricos de uma estrutura primitiva; séc. 20, década de 90 - a Câmara Municipal resolveu adaptar o imóvel a biblioteca, redimensionando o edifício e criando uma ala nova para o auditório; 1995, 10 Setembro - inauguração da biblioteca pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, estando presente Vergílio Ferreira.in: monumentos.pt
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