segunda-feira, 25 de julho de 2016

São Pedro de Balsemão, Lamego


 Escudo sob elmo e timbre de Pintos.
Esquartelado: I - Pinto. II - Coutinho III - Carvalho. IV - Fonseca.
Séc. XVII

 
Escudo partido com as armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto.

 
Armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto (1343-57)


LVIS PINTO DE SOVSA COVTINHO
FIDALGO DA CASA DE SUA MAGESTADE
MORGADO DE BALSAMÃO E SVA
MOLHER DONA CATARINA DE CARVA
LHO REDIFICARÃO ESTA IGREJA
POR SVA DEVASÃO ERA DE 1643

Revisitado em 24-07-2016






“CATUR NEPOS
EX CAMAL. NA H. S. S. S. V. T. L.”*


“I.
CLAUDIO CAESARE GERMA. PONTI. MAX. TRIBU. POTEST. TRI N. P. E.
CONS. TER. MAX. AUG.”*



Armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto (1343-57)


 Localização anterior do túmulo de D. Afonso Pires
(Foto de DGPC)


"Hic jacet domus Alfon
So Episcopus Portugalensis qui fecit
Et conservauit ecclesiam istam et
Visitavit sepulcrum Domini
Et basilicas Apostolorum
Petri et Pauli et de
Cezit in era MCCCC"*

 Ara votiva romana

 Ara votiva romana










 Arca tumular de D. Afonso Pires, Bispo do Porto (1343-57)





Conjunto de sepulturas

 Sepultura de Martim Gil cavaleiro de Pumares, e de sua mulher
Margarida Pires, irmã do bispo D. Afonso Pires, estando à esquerda as armas do bispo, e do lado oposto as armas de Martim Gil.
Possui inscrição onde ainda se pode ler
"AQUI IAZ MARGARIDA"
(Leitura de António Henriques)

Armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto

Armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto

Armas de D. Afonso Pires, Bispo do Porto

 Tecto



 Escudo esquartelado sob elmo e timbre de Pintos.
Esquartelado: I e IV - Pinto. II - Portugal (antigo). III - ? 

Documento da Biblioteca Nacional de Portugal




"Este escudo he das armas do
bispo D. Afonso e também as
usou assim na sua sepultura Mar
garida Pires irmã do bispo D.
Afonso.
Este escudo de armas he do
cunhado do bispo, martim Gil Ca
valeiro de Pumares"

* -  Dr.ª Raquel Marina Santos - "A Capela de São Pedro de Balsemão - História de Arte Medieval em Portugal" - tirado daqui: http://arlindo-correia.com/200210.html

Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, Tarouca







Revisitado em 24-07-2016




 Marca de Canteiro

 Armas da Ordem de Cister

 Túmulo de D. João Coutinho

  Túmulo de D. João Coutinho

  Túmulo de D. João Coutinho
(Três escudos com as armas plenas de Coutinhos)
Túmulo de D. Maria de Sousa, mulher do 1º conde de Marialva D. Vasco Coutinho.
Três escudos partidos de I - Coutinhos e II - Sousas de Arronches (dimidiado).





Túmulo de ?

Escudo com as armas de Coutinhos.




Este Mosteiro, tal como o de S. João pertenceu à Ordem dos monges Bernardos. Deve-se, no seu início, principalmente, a D. Teresa Afonso, segunda mulher de Egas Moniz. Segundo a tradição e a crónica de Cister, começou a edificação do Mosteiro de Salzedas, no sítio da Abadia Velha, junto de Ucanha; depois assentou-se que foi edificado sobre o rio Torno.
Geralmente afirma-se que o Mosteiro foi fundado no ano de 1167. Anos antes, porém, já ele tinha monges e abade. A Carta de Afonso Henriques, datada de 1163, pela qual doa o Couto de Algeriz a Teresa Afonso para que esta por sua vez o ofereça ao mosteiro de Salzedas, afirma que o possuam os que aí habitam sob a regra de S. Bento. E pela Carta de doação da Igreja de S. Martinho de Gaia, datada do mesmo ano, D. Afonso Henriques oferece esta mesma Igreja ao Abade João Nunes e seus sucessores. Destas doações se vê que em 1163, em Salzedas, já havia um Mosteiro com monges e abade que devia ter levado tempo a organizar-se. D. Teresa, mãe de Afonso Henriques, viveu algum tempo em Salzedas, tendo como aia de seu filho, ainda infante, Teresa Afonso. As generosidades do nosso primeiro Rei para com o Mosteiro inspirou-as certamente a lembrança dos tempos que ali passou, e é o que parece deduzir-se das seguintes palavras da Carta de doação do Couto ao Mosteiro e Monges:
"Damus Cautum de Algeris pro servitio qoud nobis fecistis". Teresa Afonso foi a alma desta instituição, chegando a albergar os frades em sua própria casa, enquanto corriam as obras do Mosteiro. Afinal morreu sem as ver concluídas, sepultando-a os monges sob um arco da Igreja e mandando-lhe gravar na campa laudatório epitáfio. Nada se sabe hoje do local da sua sepultura. Adscrito à Regra de S. Bento, o mosteiro de Salzedas, só depois de doado a João Cirita, em 1165, é que passou para os Bernardos.
Edificado sobre o rio Torno, depressa os seus monges agricultaram os subúrbios e formaram uma das mais lindas e férteis cercas da Beira. O seu Couto era muito extenso e no seu termo ficavam campos, lameiros, vinhas e hortas e até algumas povoações, sendo mais importante a Vila da Ucanha.
Além do couto de Algeris teve doações de reis, como Sancho I, Afonso III, Pedro I e D. Manuel, que o tomou debaixo da sua protecção por Carta datada de Sintra; legaram-lhe quintas e casares; D. Flamula em 1258, Eldra Martins e outras donas e cavalheiros, como Vermundo Pais, Gonçalo Canileu, os Marialvas e o Bispo de Lamego; era donatário da Vila da Ucanha, Granja Nova, Vila Chã da Beira e S. Martinho de Mouros; e tinha o padroado das Igrejas, além das terras do limite do Couto, mais: Cimbres, Santa Leocádia, Paços de Tarouca. Tudo isto concorreu para o enorme poderio e para a sua colossal riqueza; e só tamanha riqueza explica a obra gigantesca que foi a sua Igreja e Convento.
A traça deste Mosteiro era enorme. Formavam-no vastas salas para hóspedes, grandes celeiros e cozinhas, longos dormitórios, botica, que foi afamada, e óptimas cavalariças. Mas a todas estas dependências avantajavam-se o claustro grande o pequeno a sala do Capítulo, que ainda hoje podemos ver e admirar. Os quatro dormitórios formavam um quadrado e no centro havia o jardim onde avultava enorme tanque.
De toda esta obra, além dos claustros, da casa do celeiro e de parte dum dormitório, quase nada resta. O que existe deve ser obra do século XVI a XVIII, talvez da iniciativa de D. Fernando I e D. Fernando II, abades do Mosteiro; aquele fundador do Hospital de Ucanha e este restaurador da sua ponte e torre.
Este Mosteiro teve a sorte do de S. João de Tarouca: foi extinto em 1834.




in: http://tarouca.com.sapo.pt/Salzedas.htm

Igreja do Desterro, Lamego




Escudo oval sob coronel de nobreza.
Esquartelado: I - Sousa do Prado. II - Moura. III - Távora. IV - Coutinho.

De Frei Luís Alvares de Távora, bailio de Leça, fundador da igreja em 1640.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Igreja Matriz de Meruge, Oliveira do Hospital





 S.A DE IO FE /
 IY E FO DE LVS /
 MACHADO . E D . /
 ISABEL . ROZ

 Escudo com as armas de Melos
padroeiros da igreja de Meruge.

 Escudo esquartelado: I e IV - Freire de Andrade. II e III - Machado.
Armas de João Freire de Andrade

"Nesta arca tumular manuelina da igreja paroquial de Meruge, (antiga Maruja) junto a
Sandomil, repousam os restos mortais de João Freire, irmão de Mécia de Andrade Machado. Este João Freire foi um dos três maridos de Leonor de Pina, filha do cronista Rui de Pina, sendo
sua filha Isabel Freire, que de António de Oliveira, cónego da Sé de Coimbra, chamado o cónego
triste, teve vários filhos. Um deles foi Gaspar Freire de Andrade, que veio a ser padroeiro da
igreja de Meruge, onde casou a 17-11-1571 com Antónia Cardoso, sem geração"

In: MENDONÇA, Manuel Lamas - "Ensaio sobre a origem dos Machados da Ilha Terceira"

Fotografias e texto de apoio gentilmente cedidos por João Goulart de Bettencourt.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Casa do Arco, Viseu

Este solar já tinha sido publicado aqui: http://solaresebrasoes.blogspot.pt/2012/07/casa-do-arco-viseu.html

Faltava publicar o brasão que fica na quina da casa para a Rua do Arco.


Escudo esquartelado: I e IV - Gouveias. II e III - Castelo-Branco.
 De "Leonel de Queiroz de Castello-Branco, que está sepultado em Órgens com um escudo igual"
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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Palácio Oriol Pena, Leiria


(Fotografias de Carla de Sousa)

Escudo oval sob elmo e timbre de Melos.
Partido: I - Figueiredo. II - Melo.